Por Helder Miranda
Em outubro de 2017
Ele está cinza, e não sabe porquê. Não pode permitir que esse cinza escureça, para o seu próprio bem. Não poderia se dar ao luxo de embarcar na própria tristeza, que é controlável e inesperada. Surge depois de uma explosão, que o coloca diante de um espelho que reflete uma imagem que ele não gosta. Então busca fotos, poemas, letras de música, bombons às vezes. De preferência de chocolate meio-amargo. Percebe que depois do nevoeiro sempre vem algo. Uma tempestade, um dia de sol, ou o que seja. Mas vem.
Em outubro de 2017
Ele está cinza, e não sabe porquê. Não pode permitir que esse cinza escureça, para o seu próprio bem. Não poderia se dar ao luxo de embarcar na própria tristeza, que é controlável e inesperada. Surge depois de uma explosão, que o coloca diante de um espelho que reflete uma imagem que ele não gosta. Então busca fotos, poemas, letras de música, bombons às vezes. De preferência de chocolate meio-amargo. Percebe que depois do nevoeiro sempre vem algo. Uma tempestade, um dia de sol, ou o que seja. Mas vem.
*Helder Miranda escreve desde os seis anos e publicou um livro de poemas, "Fuga", aos 17. É bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.
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