Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2017
Do medo de palhaços ao de caixão. A verdade é que American Horror Story: Cult fica cada vez mais tenebroso, embora não contagie. É como estar diante de uma criação que não permite muito envolvimento, apenas a condição de espectador. A temporada de AHS ainda está muito morna. Por outro lado, o terceiro episódio intitulado: "Neighbors from Hell" consegue surpreender apresentando palhaços maquiavélicos trancando um casal em dois caixões. Terrível, não é? Titio Ryan Murphy sabe trabalhar bem isso. Qual é o desfecho dos pacientes do Dr. Vincent? Exatamente a cena descrita anteriormente. Doentio!
Diante da produção dessa mente perturbada coisas sinistras acontecem com a família de Ally (Sarah Paulson). Fatalmente, tudo só piora, uma consequência do ato impensado dela, que resultou na morte de um funcionário, bem na porta da casa da família -no finalzinho do episódio anterior.
Surtos psicóticos ou todos estão pilhando Ally? A situação permanece estranha e cheia de segredos ainda incompletos e, num momento totalmente inesperado e fora do habitual, Kai expressa a admiração que sente por Aly: "Numa pessoa a coragem é o mais raro", por isso que o revoltadinho a admira. Hã? Ally só pode estar surtando!
Tornando tudo muito mais confuso -ou esclarecedor para alguns-, o casal de vizinhos exóticos (Leslie Grossman e Billy Eichner) aparece na porta de Ally, usando sombreiros e soltam diversas verdades, de acordo com a visão deles. A crítica aqui serve para o simples fato de julgar sem conhecer o contexto. O que é tão corriqueiro na atualidade, principalmente nas redes sociais. Contudo, diante das imagens de ambos estabelecendo pactos com Kai, muitos fatos se conectam.
Em tempo, o retorno de Adina Porter, na pele de Berverly Hope, é sensacional, na pele de uma repórter retrata com detalhe o terrível assassinato dos clientes do doutor. Por quê? Tudo serve de pista para entender o que acontece com Ally e a vizinhança. Para tornar tudo ainda mais suspeito, durante a noite, há "vigias" transitando pela rua, em um caminhão químico.
Eis que Winter (Billie Lourd) retorna para a casa, mas tem participação pequena. Não é só a volta de Winnie que piora a situação de Ally, uma perseguição explícita acontece quando surge um homem nu na sala das lésbicas para fazer um serviço, nem que seja sexo oral. Tenso! Complicado, mas nem sempre somos responsáveis por trazer coisas positivas ou negativas por pensamento, a verdade é que Ally vai descobrir exatamente isso.
Logo, Kai (Evan Peters) e seu cabelo azul confunde. Quem ele é, de fato? Somente alguém que faz pactos diante dos medos alheios? O que é tão revolucionário por trás do que ele faz? A certeza é de que ele é quem mexe os pauzinhos, enquanto que os outros fazem o sangue jorrar. Até porque, ele mesmo disse a Ally: "Tudo é culpa do outro. Você faz o mundo errado"
Ao que tudo indica, os pensamentos da protagonista da série somente atraíram más pessoas que querem se vingar dela. Logo, o médico para a ser extremamente suspeito em toda essa armação para a paciente mais trabalhosa do momento. Sem qualquer dificuldade, ele sugere até internação voluntária. Qual será a verdadeira intenção, hein? E é numa cena do Dr. Vincent que se percebe o formidável jogo de câmera. De fato, nem sempre uma boa história envolve, tudo depende da apresentação. Não é?
Eis que a marca sorridente de sangue na porta da casa de Ally aparece e a morte do bichinho de estimação de Oz acontece dentro do microondas. Indignada, ela resolve tirar satisfação com o casal de vizinhos do inferno, discutem e, na saída, e os três -Oz, Ivy e Ally- descobrem que até a casa dos esquisitos está marcada.
Até eles? Por quê? Sim! Ambos fizeram um pacto de mindinho com Kai. Qual é o desejo do marido, que é gay? Ele não quer passar o resto da vida com a esposa fake, mas não a quer morta. E como a história é concluída? Tudo indica que Meadow a mulher do vizinho sofreu algum atentado e pode estar morta! Veremos no próxima episódio intitulado: 11/09, marcando a volta de Emma Roberts. Até lá!
Seriado: American Horror Story: Cult
Episódio: Neighbors from Hell
Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serina Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.
* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm
Em setembro de 2017
Do medo de palhaços ao de caixão. A verdade é que American Horror Story: Cult fica cada vez mais tenebroso, embora não contagie. É como estar diante de uma criação que não permite muito envolvimento, apenas a condição de espectador. A temporada de AHS ainda está muito morna. Por outro lado, o terceiro episódio intitulado: "Neighbors from Hell" consegue surpreender apresentando palhaços maquiavélicos trancando um casal em dois caixões. Terrível, não é? Titio Ryan Murphy sabe trabalhar bem isso. Qual é o desfecho dos pacientes do Dr. Vincent? Exatamente a cena descrita anteriormente. Doentio!
Diante da produção dessa mente perturbada coisas sinistras acontecem com a família de Ally (Sarah Paulson). Fatalmente, tudo só piora, uma consequência do ato impensado dela, que resultou na morte de um funcionário, bem na porta da casa da família -no finalzinho do episódio anterior.
Surtos psicóticos ou todos estão pilhando Ally? A situação permanece estranha e cheia de segredos ainda incompletos e, num momento totalmente inesperado e fora do habitual, Kai expressa a admiração que sente por Aly: "Numa pessoa a coragem é o mais raro", por isso que o revoltadinho a admira. Hã? Ally só pode estar surtando!
Tornando tudo muito mais confuso -ou esclarecedor para alguns-, o casal de vizinhos exóticos (Leslie Grossman e Billy Eichner) aparece na porta de Ally, usando sombreiros e soltam diversas verdades, de acordo com a visão deles. A crítica aqui serve para o simples fato de julgar sem conhecer o contexto. O que é tão corriqueiro na atualidade, principalmente nas redes sociais. Contudo, diante das imagens de ambos estabelecendo pactos com Kai, muitos fatos se conectam.
Em tempo, o retorno de Adina Porter, na pele de Berverly Hope, é sensacional, na pele de uma repórter retrata com detalhe o terrível assassinato dos clientes do doutor. Por quê? Tudo serve de pista para entender o que acontece com Ally e a vizinhança. Para tornar tudo ainda mais suspeito, durante a noite, há "vigias" transitando pela rua, em um caminhão químico.
Eis que Winter (Billie Lourd) retorna para a casa, mas tem participação pequena. Não é só a volta de Winnie que piora a situação de Ally, uma perseguição explícita acontece quando surge um homem nu na sala das lésbicas para fazer um serviço, nem que seja sexo oral. Tenso! Complicado, mas nem sempre somos responsáveis por trazer coisas positivas ou negativas por pensamento, a verdade é que Ally vai descobrir exatamente isso.
Logo, Kai (Evan Peters) e seu cabelo azul confunde. Quem ele é, de fato? Somente alguém que faz pactos diante dos medos alheios? O que é tão revolucionário por trás do que ele faz? A certeza é de que ele é quem mexe os pauzinhos, enquanto que os outros fazem o sangue jorrar. Até porque, ele mesmo disse a Ally: "Tudo é culpa do outro. Você faz o mundo errado"
Ao que tudo indica, os pensamentos da protagonista da série somente atraíram más pessoas que querem se vingar dela. Logo, o médico para a ser extremamente suspeito em toda essa armação para a paciente mais trabalhosa do momento. Sem qualquer dificuldade, ele sugere até internação voluntária. Qual será a verdadeira intenção, hein? E é numa cena do Dr. Vincent que se percebe o formidável jogo de câmera. De fato, nem sempre uma boa história envolve, tudo depende da apresentação. Não é?
Eis que a marca sorridente de sangue na porta da casa de Ally aparece e a morte do bichinho de estimação de Oz acontece dentro do microondas. Indignada, ela resolve tirar satisfação com o casal de vizinhos do inferno, discutem e, na saída, e os três -Oz, Ivy e Ally- descobrem que até a casa dos esquisitos está marcada.
Até eles? Por quê? Sim! Ambos fizeram um pacto de mindinho com Kai. Qual é o desejo do marido, que é gay? Ele não quer passar o resto da vida com a esposa fake, mas não a quer morta. E como a história é concluída? Tudo indica que Meadow a mulher do vizinho sofreu algum atentado e pode estar morta! Veremos no próxima episódio intitulado: 11/09, marcando a volta de Emma Roberts. Até lá!
Seriado: American Horror Story: Cult
Episódio: Neighbors from Hell
Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serina Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.
* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm
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