Uma interpretação emocionante marca a canção “Em Outros Tempos”, primeiro single do EP “Retorno” que o cantor e compositor Kadu Magalhães divulga em breve. A música estreia com um clipe gravado em Banquete, distrito de Bom Jardim, região serrana do Rio e com direção e edição de José Taunay.
Kadu dedica o vídeo e a canção ao avô, Dirceu. Não por acaso, a locação escolhida para a filmagem foram os arredores do sítio onde ele residia. O vídeo traz a simplicidade do interior, traduzindo na tela a nostalgia de quem relembra com saudosismo tempos passados. “Ainda é cedo para dormir/tanto faz eu quero ouvir/as histórias que ele tem pra contar”, relembra Kadu.
A letra explora elementos como a fruta no pé e o fogão de lenha para remeter a momentos que o cantor compartilhou com o avô, falecido em 1998. A emoção dessas memórias veio à tona ainda na gravação da música, em estúdio com o produtor Julio Alecrim, da Arquitetura Musical. Nesta canção, ele e o produtor tocam ukuleles.
“Quando fui gravar, o Julio me mandou parar tudo, pegou uma cadeira, uma almofada, me mandou sentar, apagou todas as luzes do estúdio e escreveu num papel ‘canta para o seu avô’. Ele não explicou para ninguém da equipe sobre a letra da música e eu comecei a cantar, mas não conseguia parar de chorar. Eu pedia para reiniciar a gravação, mas ele nunca voltava e me deixava ir até o final da música. Ele não queria que eu me preocupasse com a voz como um cantor, pediu pra eu imaginar que meu avô estava ali e eu tava mostrando pra ele a música. O take final é um só, e dá para perceber que antes do segundo refrão, minha voz está embargada de tanto chorar. Quando terminei, foi como tirar uma mochila pesada das costas. E quando vi, estavam todos chorando, mesmo sem saber sobre o que era a música”, conta Kadu.
Primeiro músico de sua família, Kadu Magalhães é um desbravador por natureza. Prestes a mudar-se para Portugal, ele busca reencontrar-se com suas raízes familiares e descobrir a música brasileira de outra forma. Essas experiências de busca e transformação podem ser observadas em seu EP de estreia, "Retorno". Muito mais do que um olhar sobre as suas vivências na casa dos avós, as alegrias da infância e sobre o amadurecimento, as canções do trabalho também podem ser entendidas como uma despedida da sua pátria-mãe.
O cantor e compositor natural de Teresópolis dá um grande passo em sua carreira ao investir em uma trajetória solo, após se apresentar desde os 12 anos com bandas de rock. Jogar-se em uma carreira própria foi um grande passo para Kadu Magalhães. Essa vontade de cantar sobre as suas experiências veio logo após a decisão de mudar-se para Portugal. Kadu decidiu que continuaria trabalhando com música mesmo morando em um novo país. Foi assim que ele uniu o útil ao agradável e resolveu investir em um EP com músicas autorais, com influências da MPB. O EP "Retorno" é uma metáfora para a revisitação proporcionada pela composição das músicas, que trazem memórias da infância, vivida no sítio dos avós.
"Lá não tinha luz elétrica, mas tinha tudo o que eu precisava para ser feliz: bicho, fruta, mato, lago, rio, contato com a terra. O fato de eu me mudar para Portugal também é um retorno. Uma parte da minha família é portuguesa, sempre fui apaixonado pelo país mesmo sem ter colocado os pés lá. Então, de forma inconsciente, retornei a vários lugares de forma que essa viagem guiou o meu trabalho", explica Kadu.
As 7 faixas do EP de estreia de Kadu Magalhães trazem ainda uma pegada pop. Neste trabalho, Julio Alecrim também ficou responsável pelos arranjos, guitarras e violões. O EP "Retorno" é um lançamento independente e inaugura a nova fase de Kadu Magalhães. O trabalho será divulgado em breve.
Em Outros Tempos
Letra e música:
Kadu Magalhães
Ainda é cedo pra dormir
tanto faz eu quero ouvir
as histórias que ele tem pra contar
são histórias de ninar que aprendeu com a sua mãe
em outros tempos
A mesma pedra o mesmo céu
o mesmo homem de chapéu
no rádio uma canção me leva a outro lugar
as mesmas peças que me fazem recriar o tempo bom
em outros tempos
Ah, que bom seria amanhecer bem
No meio de tanto silêncio
ser alguém que se importa menos
não é tarde de mais
A mesma fruta o mesmo pé
o mesmo oi o mesmo inté
fogão a lenha pra esquentar e prosear
o som do riso que se espalha pelo ar feito canção
em outros tempos”
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Kadu dedica o vídeo e a canção ao avô, Dirceu. Não por acaso, a locação escolhida para a filmagem foram os arredores do sítio onde ele residia. O vídeo traz a simplicidade do interior, traduzindo na tela a nostalgia de quem relembra com saudosismo tempos passados. “Ainda é cedo para dormir/tanto faz eu quero ouvir/as histórias que ele tem pra contar”, relembra Kadu.
A letra explora elementos como a fruta no pé e o fogão de lenha para remeter a momentos que o cantor compartilhou com o avô, falecido em 1998. A emoção dessas memórias veio à tona ainda na gravação da música, em estúdio com o produtor Julio Alecrim, da Arquitetura Musical. Nesta canção, ele e o produtor tocam ukuleles.
“Quando fui gravar, o Julio me mandou parar tudo, pegou uma cadeira, uma almofada, me mandou sentar, apagou todas as luzes do estúdio e escreveu num papel ‘canta para o seu avô’. Ele não explicou para ninguém da equipe sobre a letra da música e eu comecei a cantar, mas não conseguia parar de chorar. Eu pedia para reiniciar a gravação, mas ele nunca voltava e me deixava ir até o final da música. Ele não queria que eu me preocupasse com a voz como um cantor, pediu pra eu imaginar que meu avô estava ali e eu tava mostrando pra ele a música. O take final é um só, e dá para perceber que antes do segundo refrão, minha voz está embargada de tanto chorar. Quando terminei, foi como tirar uma mochila pesada das costas. E quando vi, estavam todos chorando, mesmo sem saber sobre o que era a música”, conta Kadu.
Primeiro músico de sua família, Kadu Magalhães é um desbravador por natureza. Prestes a mudar-se para Portugal, ele busca reencontrar-se com suas raízes familiares e descobrir a música brasileira de outra forma. Essas experiências de busca e transformação podem ser observadas em seu EP de estreia, "Retorno". Muito mais do que um olhar sobre as suas vivências na casa dos avós, as alegrias da infância e sobre o amadurecimento, as canções do trabalho também podem ser entendidas como uma despedida da sua pátria-mãe.
O cantor e compositor natural de Teresópolis dá um grande passo em sua carreira ao investir em uma trajetória solo, após se apresentar desde os 12 anos com bandas de rock. Jogar-se em uma carreira própria foi um grande passo para Kadu Magalhães. Essa vontade de cantar sobre as suas experiências veio logo após a decisão de mudar-se para Portugal. Kadu decidiu que continuaria trabalhando com música mesmo morando em um novo país. Foi assim que ele uniu o útil ao agradável e resolveu investir em um EP com músicas autorais, com influências da MPB. O EP "Retorno" é uma metáfora para a revisitação proporcionada pela composição das músicas, que trazem memórias da infância, vivida no sítio dos avós.
"Lá não tinha luz elétrica, mas tinha tudo o que eu precisava para ser feliz: bicho, fruta, mato, lago, rio, contato com a terra. O fato de eu me mudar para Portugal também é um retorno. Uma parte da minha família é portuguesa, sempre fui apaixonado pelo país mesmo sem ter colocado os pés lá. Então, de forma inconsciente, retornei a vários lugares de forma que essa viagem guiou o meu trabalho", explica Kadu.
As 7 faixas do EP de estreia de Kadu Magalhães trazem ainda uma pegada pop. Neste trabalho, Julio Alecrim também ficou responsável pelos arranjos, guitarras e violões. O EP "Retorno" é um lançamento independente e inaugura a nova fase de Kadu Magalhães. O trabalho será divulgado em breve.
Assista “Em Outros Tempos”
Em Outros Tempos
Letra e música:
Kadu Magalhães
Ainda é cedo pra dormir
tanto faz eu quero ouvir
as histórias que ele tem pra contar
são histórias de ninar que aprendeu com a sua mãe
em outros tempos
A mesma pedra o mesmo céu
o mesmo homem de chapéu
no rádio uma canção me leva a outro lugar
as mesmas peças que me fazem recriar o tempo bom
em outros tempos
Ah, que bom seria amanhecer bem
No meio de tanto silêncio
ser alguém que se importa menos
não é tarde de mais
A mesma fruta o mesmo pé
o mesmo oi o mesmo inté
fogão a lenha pra esquentar e prosear
o som do riso que se espalha pelo ar feito canção
em outros tempos”
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