Cinema ao ar livre: Casa das Rosas exibe filmes em película 16mm de cineastas japoneses. As exibições são gratuitas e contam com o apoio da Fundação Japão
A partir do próximo dia 8 de agosto, a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, promoverá a mostra Oriente Próximo - Retrospectiva de cinema japonês, com sessões de filmes japoneses em película 16mm. As exibições acontecerão às terças-feiras, às 19h, nos dias 8 e 22 de agosto, 5 e 19 de setembro.
Nas exibições, que contam com o apoio da Fundação Japão, estão obras de diretores consagrados: A luta solitária (1949), de Akira Kurosawa, Contos da lua vaga (1953), de Kenji Mizoguchi, Fim de verão (1961), de Yasujiro Ozu e Honra de Samurai (2006), do diretor Yoji Yamada.
Além dos filmes japoneses, o local também apresentará o seu já tradicional Jardim Paradiso, com a exibição de adaptações cinematográficas de clássicos da literatura brasileira. No dia 10 de agosto e 14 de setembro, respectivamente, serão exibidos Vidas Secas (1964), adaptação de Nelson Pereira dos Santos do clássico homônimo de Graciliano Ramos, e Sagarana, o duelo (1974), releitura dirigida por Paulo Thiago da obra de Guimarães Rosa.
Oriente Próximo - Retrospectiva de cinema japonês
"A luta solitária" (8/8) conta a história de Kyoji, um jovem médico que foi mandado à guerra pouco tempo após noivar. Durante uma operação, ele se corta e contrai sífilis de um paciente. Com o intuito de poupar o sofrimento da noiva, termina o noivado sem lhe dar explicações, enquanto inicia o tratamento contra a doença, decidido a carregar o fardo sozinho, até encontrar o homem de quem contraiu o vírus. O diretor Kurosawa ganhou os maiores prêmios do mundo do cinema: a Palma de Ouro em Cannes e o Oscar de Hollywood.
"Em Contos da lua vaga" (22/8), dois irmãos fazendeiros vão à capital local para tentar vender peças de cerâmica, no período da guerra civil do século XVI. O destino dos dois se separa após a venda: Tobei decide ser samurai e Genjuro quer enriquecer e ser comerciante. Dentre as surpresas que os esperam, Genjuro descobre que a rica mulher que o recebeu em seu palácio é, na verdade, um fantasma.
"Fim de verão" (5/9) é um retrato da família Kohayagawa, proprietária de uma pequena fábrica de saquê no Japão do pós-guerra. A filha mais nova, Noriko, está à espera de um casamento arranjado e, enquanto isso, ajuda a cunhada Akiko, viúva, a procurar um homem para se casar novamente. O filme analisa as diferenças entre o velho e o novo durante as transformações econômicas sofridas pelo Japão durante o Plano Marshall, no pós-guerra, além de refletir sobre a possibilidade de conciliar desejos e sentimentos.
Por fim, em Honra de Samurai (19/9), Shinnojo, samurai de classe inferior, é o novo provador de comida em seu clã. Acidentalmente, come um peixe envenenado e perde a visão, sendo obrigado a renunciar ao cargo. Deprimido, Shinnojo tenta se matar e só encontra conforto na devoção e lealdade de sua esposa, Kayo. Incapaz de trabalhar, ele pede a Kayo que vá até o administrador da província, Toya Shimada, pedir ajuda. Quando descobre que ela está o traindo com Shimada, o samurai expulsa a mulher de casa e se prepara para enfrentar o homem em um duelo.
Sobre a Casa das Rosas: A Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos é um museu dedicado à poesia, à literatura, à cultura e à preservação do acervo bibliográfico do poeta paulistano Haroldo de Campos, um dos criadores do movimento da poesia concreta, na década de 1950.
Gerenciado pela Poiesis, o local promove uma intensa programação de atividades gratuitas, como realiza exibições gratuitas de filmes em seu jardim, oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, exposições, apresentações literárias e musicais, saraus, lançamentos de livros, performances e apresentações teatrais, entre outros.
Uma das últimas construções originais da Avenida Paulista, o museu está instalado em um imponente casarão, construído em 1935 pelo escritório Ramos de Azevedo, que na época já tinha projetado e executado importantes edifícios na cidade tais como a Pinacoteca do Estado, o Teatro Municipal e o Mercado Público de São Paulo.
SERVIÇO
Oriente Próximo: Retrospectiva de cinema japonês | Terças, às 19h
8 de agosto | A luta solitária (1949) | 14 anos | 95 min
22 de agosto | Contos da Lua Vaga (1953) | 14 anos | 94 min
5 de setembro | Fim de Verão (1961) | Livre | 103 min
19 de setembro | Honra de Samurai (2006) | 14 anos | 121 min
Jardim Paradiso | Quintas, às 19h
10 de agosto | Vidas Secas (1964) | Livre | 105 min
14 de setembro | Sagarana, o duelo (1974) | 16 anos | 100 min
Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Avenida Paulista, 37 - próximo à estação Brigadeiro do metrô.
Funcionamento: de terça a sábado, das 10h às 22h. Domingos e feriados, das 10h às 18h.
Convênio com o estacionamento Parkimetro: Alameda Santos, 74 (exceto domingos e feriados).
Telefone: (11) 3285-6986 | (11) 3288-9447 | www.casadasrosas.org.br
A partir do próximo dia 8 de agosto, a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, promoverá a mostra Oriente Próximo - Retrospectiva de cinema japonês, com sessões de filmes japoneses em película 16mm. As exibições acontecerão às terças-feiras, às 19h, nos dias 8 e 22 de agosto, 5 e 19 de setembro.
Nas exibições, que contam com o apoio da Fundação Japão, estão obras de diretores consagrados: A luta solitária (1949), de Akira Kurosawa, Contos da lua vaga (1953), de Kenji Mizoguchi, Fim de verão (1961), de Yasujiro Ozu e Honra de Samurai (2006), do diretor Yoji Yamada.
Além dos filmes japoneses, o local também apresentará o seu já tradicional Jardim Paradiso, com a exibição de adaptações cinematográficas de clássicos da literatura brasileira. No dia 10 de agosto e 14 de setembro, respectivamente, serão exibidos Vidas Secas (1964), adaptação de Nelson Pereira dos Santos do clássico homônimo de Graciliano Ramos, e Sagarana, o duelo (1974), releitura dirigida por Paulo Thiago da obra de Guimarães Rosa.
Oriente Próximo - Retrospectiva de cinema japonês
"A luta solitária" (8/8) conta a história de Kyoji, um jovem médico que foi mandado à guerra pouco tempo após noivar. Durante uma operação, ele se corta e contrai sífilis de um paciente. Com o intuito de poupar o sofrimento da noiva, termina o noivado sem lhe dar explicações, enquanto inicia o tratamento contra a doença, decidido a carregar o fardo sozinho, até encontrar o homem de quem contraiu o vírus. O diretor Kurosawa ganhou os maiores prêmios do mundo do cinema: a Palma de Ouro em Cannes e o Oscar de Hollywood.
"Em Contos da lua vaga" (22/8), dois irmãos fazendeiros vão à capital local para tentar vender peças de cerâmica, no período da guerra civil do século XVI. O destino dos dois se separa após a venda: Tobei decide ser samurai e Genjuro quer enriquecer e ser comerciante. Dentre as surpresas que os esperam, Genjuro descobre que a rica mulher que o recebeu em seu palácio é, na verdade, um fantasma.
"Fim de verão" (5/9) é um retrato da família Kohayagawa, proprietária de uma pequena fábrica de saquê no Japão do pós-guerra. A filha mais nova, Noriko, está à espera de um casamento arranjado e, enquanto isso, ajuda a cunhada Akiko, viúva, a procurar um homem para se casar novamente. O filme analisa as diferenças entre o velho e o novo durante as transformações econômicas sofridas pelo Japão durante o Plano Marshall, no pós-guerra, além de refletir sobre a possibilidade de conciliar desejos e sentimentos.
Por fim, em Honra de Samurai (19/9), Shinnojo, samurai de classe inferior, é o novo provador de comida em seu clã. Acidentalmente, come um peixe envenenado e perde a visão, sendo obrigado a renunciar ao cargo. Deprimido, Shinnojo tenta se matar e só encontra conforto na devoção e lealdade de sua esposa, Kayo. Incapaz de trabalhar, ele pede a Kayo que vá até o administrador da província, Toya Shimada, pedir ajuda. Quando descobre que ela está o traindo com Shimada, o samurai expulsa a mulher de casa e se prepara para enfrentar o homem em um duelo.
Sobre a Casa das Rosas: A Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos é um museu dedicado à poesia, à literatura, à cultura e à preservação do acervo bibliográfico do poeta paulistano Haroldo de Campos, um dos criadores do movimento da poesia concreta, na década de 1950.
Gerenciado pela Poiesis, o local promove uma intensa programação de atividades gratuitas, como realiza exibições gratuitas de filmes em seu jardim, oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, exposições, apresentações literárias e musicais, saraus, lançamentos de livros, performances e apresentações teatrais, entre outros.
Uma das últimas construções originais da Avenida Paulista, o museu está instalado em um imponente casarão, construído em 1935 pelo escritório Ramos de Azevedo, que na época já tinha projetado e executado importantes edifícios na cidade tais como a Pinacoteca do Estado, o Teatro Municipal e o Mercado Público de São Paulo.
SERVIÇO
Oriente Próximo: Retrospectiva de cinema japonês | Terças, às 19h
8 de agosto | A luta solitária (1949) | 14 anos | 95 min
22 de agosto | Contos da Lua Vaga (1953) | 14 anos | 94 min
5 de setembro | Fim de Verão (1961) | Livre | 103 min
19 de setembro | Honra de Samurai (2006) | 14 anos | 121 min
Jardim Paradiso | Quintas, às 19h
10 de agosto | Vidas Secas (1964) | Livre | 105 min
14 de setembro | Sagarana, o duelo (1974) | 16 anos | 100 min
Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Avenida Paulista, 37 - próximo à estação Brigadeiro do metrô.
Funcionamento: de terça a sábado, das 10h às 22h. Domingos e feriados, das 10h às 18h.
Convênio com o estacionamento Parkimetro: Alameda Santos, 74 (exceto domingos e feriados).
Telefone: (11) 3285-6986 | (11) 3288-9447 | www.casadasrosas.org.br
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