Por: Luiz Gonzaga Bertelli
Apesar do alto índice de desemprego, grande parte das empresas sente dificuldade em contratar profissionais qualificados para atuar na área de finanças. É o que aponta um estudo da empresa de recrutamento Robert Half: 55% das organizações ouvidas reclamam da falta de opções na hora de contratar. Apenas 10% dos diretores financeiros não relatam problemas.
Historicamente, a oferta de profissionais no setor sempre foi escassa. Mas a situação agravou-se com a crise econômica, que dificulta a movimentação de especialistas entre as empresas. Como o setor é estratégico durante períodos de crise, a demanda pela área cresce e as empresas sentem mais dificuldades.
Outra questão abordada na pesquisa está relacionada à formação dos candidatos. Antes as companhias reuniam profissionais especializados em áreas específicas como tributos, auditoria e controladoria. Com o agravamento econômico e a alternativa de enxugar os quadros, as organizações querem um colaborador completo, que tenha uma visão mais ampla para atuar em várias áreas.
Para trabalhar com finanças, o profissional precisa ter aptidão para seguir normas, atuar o tempo todo sob pressão e trazer resultados a curto prazo. Cursos de especialização e MBAs no Brasil e no exterior são cada vez mais exigidos para altos executivos do setor.
Uma alternativa para criar um ambiente favorável à formação de novos talentos está no desenvolvimento da educação financeira entre os jovens. Uma pessoa ciente dos conceitos e da importância de gerir as finanças pessoais terá mais condições de se interessar e aprofundar-se no tema. Na semana passada, o CIEE promoveu a Semana de Educação Financeira, em parceria com o Banco Central, com o objetivo de estimular os jovens e seus familiares para a consciência sobre a gestão dos orçamentos. O programa contou com espetáculos de teatro, palestras de conscientização, exposição e treinamentos de instrutores. Dessa forma, o CIEE acredita estar ajudando às novas gerações a assumir uma postura mais saudável em relação às finanças e, quem sabe, abrir oportunidades para a formação de novos talentos no setor.
*Luiz Gonzaga Bertelli é presidente do Conselho de Administração do CIEE, do Conselho Diretor do CIEE Nacional e da Academia Paulista de História (APH).
Apesar do alto índice de desemprego, grande parte das empresas sente dificuldade em contratar profissionais qualificados para atuar na área de finanças. É o que aponta um estudo da empresa de recrutamento Robert Half: 55% das organizações ouvidas reclamam da falta de opções na hora de contratar. Apenas 10% dos diretores financeiros não relatam problemas.
Historicamente, a oferta de profissionais no setor sempre foi escassa. Mas a situação agravou-se com a crise econômica, que dificulta a movimentação de especialistas entre as empresas. Como o setor é estratégico durante períodos de crise, a demanda pela área cresce e as empresas sentem mais dificuldades.
Outra questão abordada na pesquisa está relacionada à formação dos candidatos. Antes as companhias reuniam profissionais especializados em áreas específicas como tributos, auditoria e controladoria. Com o agravamento econômico e a alternativa de enxugar os quadros, as organizações querem um colaborador completo, que tenha uma visão mais ampla para atuar em várias áreas.
Para trabalhar com finanças, o profissional precisa ter aptidão para seguir normas, atuar o tempo todo sob pressão e trazer resultados a curto prazo. Cursos de especialização e MBAs no Brasil e no exterior são cada vez mais exigidos para altos executivos do setor.
Uma alternativa para criar um ambiente favorável à formação de novos talentos está no desenvolvimento da educação financeira entre os jovens. Uma pessoa ciente dos conceitos e da importância de gerir as finanças pessoais terá mais condições de se interessar e aprofundar-se no tema. Na semana passada, o CIEE promoveu a Semana de Educação Financeira, em parceria com o Banco Central, com o objetivo de estimular os jovens e seus familiares para a consciência sobre a gestão dos orçamentos. O programa contou com espetáculos de teatro, palestras de conscientização, exposição e treinamentos de instrutores. Dessa forma, o CIEE acredita estar ajudando às novas gerações a assumir uma postura mais saudável em relação às finanças e, quem sabe, abrir oportunidades para a formação de novos talentos no setor.
*Luiz Gonzaga Bertelli é presidente do Conselho de Administração do CIEE, do Conselho Diretor do CIEE Nacional e da Academia Paulista de História (APH).
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