.: Série “A Garota do Calendário” já soma 270 mil exemplares vendidos. Em alta no Brasil, livros eróticos fazem sucesso entre as leitoras, viraram fenômeno em menos de um ano e permanecem na lista dos mais vendidos.
Influenciada por E.L. James e Sylvia Day, Audrey Carlan começou a escrever de forma independente. A série “A Garota do Calendário” veio da necessidade de produzir algo mais divertido, que fosse totalmente diferente do seu trabalho anterior. Surgia aí um fenômeno mundial. A grande visibilidade online chamou a atenção da editora Waterhouse Press, em 2015. O que já era sucesso nas plataformas digitais chegou rapidamente ao primeiro lugar na lista do The New York Times, alcançou a venda de mais de três milhões de exemplares nos Estados Unidos e foi comercializado para mais de 30 países, incluindo o Brasil.
“Janeiro”, livro que abre a série, foi lançado pela Verus em junho de 2016. De lá para cá, a saga de Mia vendeu cerca de 270 mil exemplares e virou febre entre as leitoras de romances adultos. Agora a editora lança o box da série. A sequência de “Julho” a “Dezembro” chega às livrarias no início de março.
O destaque de “A Garota do Calendário” é a protagonista: Mia é decidida, dona do seu próprio corpo e confiante, o que gera uma identificação com o público. A jovem precisa juntar um milhão de dólares para pagar a dívida que o pai, viciado em jogos, adquiriu com um agiota – que, aliás, é seu ex-namorado. A única solução parece ser trabalhar para a sua tia Millie, dona de uma agência de acompanhantes de luxo, na qual cada encontro pode render um cheque de até seis dígitos. A proposta é simples: Mia passará um mês na casa de cada cliente, disponível para o que for necessário. Sexo não está incluído, exceto se for consensual. Neste caso, o dinheiro vai diretamente para a conta de Mia. Desta forma, em um ano, ela poderá juntar a quantia necessária para salvar o pai. Ao confiar em sua jornada, Mia começa a se autoconhecer e percebe que não há nada de errado em fazer o que quer.
Audrey Carlan mora em algum lugar da Califórnia com seus dois filhos e o marido. Ela esteve no Brasil durante a Bienal do Livro de São Paulo. Quando não está escrevendo, está dando aulas de yoga, bebendo um bom vinho com suas melhores amigas ou devorando um romance super apimentado.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
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