O primeiro amor de Olivia Holt sempre foi a música. Ela se apresentará em São Paulo, na próxima quarta-feira, dia 14, durante o Vevo Fun Pop Fun Festival. Ela é uma garota sulista nascida no Tennessee e criada no Mississippi, as primeiras memórias de Olivia incluem compor canções com seu pai, que é músico, no carro a caminho do jardim de infância e eventualmente tocar com ele no palco (ele tocou em uma banda de cabeludos nos anos 80). “Meu pai é minha maior influência musical, com certeza”, diz Olivia. “Ele tem me apoiado e me encorajado desde o primeiro dia a explorar todas as formas de expressão criativa”.
E foi isso que ela fez em sua carreira. Olivia se apaixonou por cantar e atuar depois de se apresentar em Annie quando ela tinha nove anos. “Interpretei uma órfã chamada July, e foi uma das experiências mais memoráveis da minha vida”, diz Olivia. “Me lembro tão vividamente... Queria continuar cantando e atuando, e fiz tudo para que chegasse lá”.
Profissionalmente, as oportunidades para atuar apareceram primeiro e Olivia fez seu nome em vários programas de TV e filmes quando foi contatada para gravar músicas para a trilha sonora de "Girl vs. Monster", que incluíam “Had Me @ Hello”, hit Nº1 na rádio Disney. Logo depois, Olivia recebeu a ligação da Hollywood Records. “A oportunidade de compor canções originais acabara de se apresentar. Aconteceu de maneira completamente orgânica”, conta ela.
O EP de estreia de Olivia, intitulado simplesmente de “OLIVIA”, foi lançado pela Hollywood Records em Julho de 2016. As cinco músicas refletem seu amor pelo pop, mas também sua queda pelo soul, country, rock e alternativo. Elas também marcam a primeira empreitada da cantora para compartilhar suas próprias experiências, ao invés das dos personagens que interpretou. “Eu sou uma contadora de histórias”, ela diz. “E pegar momentos simples da minha vida e os transformar em algo mais tenro e inesquecível nesse EP foi muito especial”.
A música “Thin Air” vai levar os ouvintes de volta a época em que se apaixonaram por alguém – “Quando todo mundo nota um brilho em você / porque algo nessa pessoa faz você sorrir um pouco mais e rir um pouco mais alto”, diz Holt. Por outro lado, “In The Dark” é sobre abaixar sua guarda, estar vulnerável com alguém e não ter medo. “É definitivamente uma das faixas mais cruas e emotivas do EP”, diz Holt. Qualquer um que esteja tentando superar um antigo amor mas não consegue, nem quando um novo amor aparece, vai se relacionar com “History”. “Não é que a nova pessoa não seja maravilhosa, mas você tem um passado inegável com a outra pessoa e você não consegue se livrar dele”. E, finalmente, Holt descreve “What You Love” como “onde o fogo começou dentro de mim. Esse fogo raivoso. Um fogo nocivo que eu queria desesperadamente pôr pra fora, sabendo que mesmo que tivesse me queimado um pouco, aprendi algo. Que, no fim das contas, a vida simplesmente segue”.
Também nesse EP está o primeiro single de Olivia, “Phoenix”, um hino poderoso que já ressoou por fãs e críticos da mesma forma. Ela descreve a música como seu lema de todo dia. “Ela me lembra de seguir minha própria batida”, diz ela. “É uma daquelas músicas que escuto quando estou tendo o pior dia da minha vida, ou quando sinto que minha autoestima está um pouco baixa. A mensagem da música é o que eu quero por aí”.
O processo de fazer o disco durou dois anos, com Olivia descobrindo quem ela era musicalmente e aprendendo a abrir esse lado de sua criatividade. “Quis compartilhar um lado de mim que ninguém tinha visto ou ouvido antes”, ela nota, “compartilhar os momentos e as emoções que envolvem essa jornada insana em que eu estou. Toda canção tem um significado importante”. O resultado final é uma coleção de canções cuidadosamente postas juntas, um grande passo adiante para essa artista multitalentosa mas também uma oportunidade de voltar as suas raízes musicais.
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