Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2016
Não sou adepta da automedicação. Prefiro sofrer até mesmo com uma dor de cabeça que seja. Permaneço em silêncio, rezo e torço para que passe logo e pronto! Entretanto, com a chegada dos 30 anos percebi as mudanças no meu organismo. Eu que sempre adorei brinquedos malucos nos parques de diversões, senti como o tempo está passando. Pode ser lento, mas as sensações começaram a piorar. Eu que sempre me orgulhei de nem precisar levantar da cadeira da "Big Tower", do Beto Carrero World, para o próximo trio inseparável de amigos, estou me surpreendendo.
No último sábado quase não consegui dormir de tanta animação. Domingo, íamos participar da pré-estreia da animação "Cegonha: A história que não te contaram", do Cinépolis, no shopping Jk Iguatemi e, na sequência, assistir o espetáculo "Ghost - O musical", do Teatro Bradesco, no shopping Bourbon. Na sexta-feira, peguei o mapa do metrô que tenho e arquitetei todo o caminho que faríamos. Que domingão incrível! E, de fato, foi sensacional e inesquecível. Qual jornalista não gosta de ser bem tratado, não é mesmo?
No entanto, ainda tenho dias que sofro com os meus dentes do siso. Logo cedo, esperando por mais de uma hora que o ônibus Cometa passasse para que subíssemos a serra, já senti um leve incomodo, confesso. Ignorei. Já em São Paulo, a boina que tanto amo usar, passou a machucar. Pedi massagem para o maridão. Que alívio! Foi no balanço do metrô que a situação piorou. Até ânsia de vômito senti.
É engraçado que nessas horas só consigo focar o pensamento na minha casa, num belo banho e em minha caminha limpa e cheirosa. Entretanto, a cara do maridão não parecia boa. Até que ele soltou: Você está pálida, Mary! Assim que chegamos no Jabaquara, sentei no banco de espera. Ele só queria que eu comesse um pacotinho de Club Social de manteiga. Eu? Não estava com fome. Só queria chorar! Não quis assustá-lo, mas pensei que iria morrer.
Finalmente o ônibus partiu rumo ao litoral paulista e eu dormi nos primeiros balanços do percurso. Ao acordar tudo se foi. Sem dor na cabeça, ânsia ou qualquer fraqueza. O meu problema era sono!
*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm
Em setembro de 2016
Não sou adepta da automedicação. Prefiro sofrer até mesmo com uma dor de cabeça que seja. Permaneço em silêncio, rezo e torço para que passe logo e pronto! Entretanto, com a chegada dos 30 anos percebi as mudanças no meu organismo. Eu que sempre adorei brinquedos malucos nos parques de diversões, senti como o tempo está passando. Pode ser lento, mas as sensações começaram a piorar. Eu que sempre me orgulhei de nem precisar levantar da cadeira da "Big Tower", do Beto Carrero World, para o próximo trio inseparável de amigos, estou me surpreendendo.
No último sábado quase não consegui dormir de tanta animação. Domingo, íamos participar da pré-estreia da animação "Cegonha: A história que não te contaram", do Cinépolis, no shopping Jk Iguatemi e, na sequência, assistir o espetáculo "Ghost - O musical", do Teatro Bradesco, no shopping Bourbon. Na sexta-feira, peguei o mapa do metrô que tenho e arquitetei todo o caminho que faríamos. Que domingão incrível! E, de fato, foi sensacional e inesquecível. Qual jornalista não gosta de ser bem tratado, não é mesmo?
No entanto, ainda tenho dias que sofro com os meus dentes do siso. Logo cedo, esperando por mais de uma hora que o ônibus Cometa passasse para que subíssemos a serra, já senti um leve incomodo, confesso. Ignorei. Já em São Paulo, a boina que tanto amo usar, passou a machucar. Pedi massagem para o maridão. Que alívio! Foi no balanço do metrô que a situação piorou. Até ânsia de vômito senti.
É engraçado que nessas horas só consigo focar o pensamento na minha casa, num belo banho e em minha caminha limpa e cheirosa. Entretanto, a cara do maridão não parecia boa. Até que ele soltou: Você está pálida, Mary! Assim que chegamos no Jabaquara, sentei no banco de espera. Ele só queria que eu comesse um pacotinho de Club Social de manteiga. Eu? Não estava com fome. Só queria chorar! Não quis assustá-lo, mas pensei que iria morrer.
Finalmente o ônibus partiu rumo ao litoral paulista e eu dormi nos primeiros balanços do percurso. Ao acordar tudo se foi. Sem dor na cabeça, ânsia ou qualquer fraqueza. O meu problema era sono!
*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm
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