A nova versão do "TV Mulher" chega ao fim nesta terça, dia 2 de agosto, às 22h30, no canal VIVA. O "futuro" permeia os debates da última edição da primeira temporada do programa, que tem como convidados a atriz Fernanda Torres e o jornalista Pedro Doria.
Um bate-papo descontraído embala o quadro "Elas na TV", que tem Fernanda Torres como convidada especial. Theodoro Cochrane começa a entrevista falando sobre uma das personagens mais emblemáticas da carreira da atriz, a Vani, de "Os Normais", humorístico que, em 2016, completa 15 anos desde sua estreia. Atualmente, as aventuras de Vani e Rui (Luiz Fernando Guimarães) são destaque no VIVA. "Você acha que ela é uma lente de aumento para o comportamento que todos nós temos, mas não temos coragem de assumir?", pergunta Theodoro. "Acho que era isso, né? Eles eram noivos, não tem coisa mais antiga do que ser noivo. Então, era tudo careta, só que eles eram dois punks. Esse contraste que era bacana", comenta Fernanda, aos risos, ao lembrar-se de momentos das gravações.
Outro sucesso da convidada na televisão é a personagem Fátima, de "Tapas & Beijos". "Eu chamava a série de 'Os Sem Família' porque ninguém tinha família. Você resolvia suas questões de relacionamento no ônibus, no trabalho. Principalmente no trabalho! Fátima e Sueli (Andréa Beltrão) não tinham um homem em casa. Elas eram companheiras e não eram casadas", diz Fernanda.
No estúdio, Gabi recebe o jornalista Pedro Doria para uma conversa que vai do vício das pessoas em internet ao futuro da mídia impressa. "Você acha que o jornal impresso vai acabar?", questiona Gabi. "Não tenho a mais vaga ideia, mas essa é uma possibilidade. Os jornais não estão perdendo circulação, as pessoas que liam, continuam lendo. A dificuldade que eles têm é que não estão renovando os leitores. No fim das contas, enquanto você puder cobrar por aquele papel um preço que seja atraente para pessoas suficientes pagarem, e você tiver pagando, aí tem negócio. Mas, para a empresa jornalística, isso não é relevante". Entre as qualidades da tecnologia, o entrevistado cita a extensão de condições de acesso a variadas informações. Já como lado negativo, considera a polarização política. "Isso deixa as democracias mais instáveis, dificulta que os governos operem, porque as conversas, a produção de leis fica travada. As negociações deixam de acontecer.".
A edição traz ainda a opinião dos colunistas do "TV Mulher". "Temos que evoluir para uma sociedade mais equilibrada. Hoje, as atribuições ainda são muito assimétricas. As mulheres carregam muitas responsabilidades. Precisamos caminhar para um modelo mais sustentável, digamos assim, e mais bem dividido das atribuições profissionais e familiares", diz a jornalista Flávia Oliveira. Na vez do jornalista e escritor Ivan Martins, ele comenta como será o homem daqui a 30 anos.
Durante a participação de Gabriela Manssur, a promotora aborda a importância do progresso das leis para as mulheres e enfatiza: "É fundamental não permitir nenhum retrocesso nesses direitos já conquistados por nós.". O papo com a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins destaca a evolução dos relacionamentos com o tempo. E o estilista Ronaldo Fraga discorre sobre o futuro da moda.
Sobre o novo "TV Mulher"
Sexo, mercado de trabalho, direitos e deveres, relacionamento, moda, assédio, futuro e muitos outros assuntos são pautas do novo "TV Mulher".
O "TV Mulher" está de volta para abordar a agenda feminina sob uma nova perspectiva, com assuntos que não saíram da pauta, mesmo após 30 anos. Sucesso nos anos 1980 na programação matinal da Globo, a atração apresentada por Marília Gabriela e Ney Gonçalves Dias virou ícone ao tratar temas considerados tabus com uma linguagem objetiva e sem complicações. Gabi está novamente à frente das dez edições inéditas.
Para enriquecer o debate, o programa conta com o conhecimento de especialistas em diversos assuntos que cercam o universo feminino: Fernanda Young, Flávia Oliveira, Gabriela Manssur, Ivan Martins, Regina Navarro Lins e Ronaldo Fraga.
O projeto é uma produção do VIVA e da Cygnus Media, com direção geral de Leticia Muhana e direção artística de Jorge Espírito Santo. O roteiro é assinado por Beth Ritto, Mariliz Pereira Jorge e Clarisse Goulart.
Horário principal: terça-feira, dia 2 de agosto, às 22h30
Horários alternativos: sábado, dia 6 de agosto, às 10h, às 19h e na faixa das 4h; domingo, dia 7 de agosto, na faixa das 13h; segunda-feira, dia 8 de agosto, na faixa das 16h; e terça-feira, dia 9 de agosto, na faixa das 9h30.
terça-feira, 2 de agosto de 2016
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