sexta-feira, 5 de agosto de 2016
.: "Câmera Selvagem" registra Rondônia pelas costas de um jacaré
Pegar carona nas costas de um jacaré-açu, o maior da América do Sul, pelas águas de Rondônia é a expedição do renomado cinegrafista de natureza Cristian Dimitrius no quarto episódio de "Câmera Selvagem". Os perrengues e o resultado dessa desafiadora viagem vão ao ar neste sábado, 6 de agosto, às 21h, no NAT GEO.
“Os jacarés tem uma visão periférica diferente por causa da localização de seus olhos, localizados nos lados da cabeça, em vez de estarem voltados para frente. Para tentar capturar um pouco dessa visão e ir além, tentaremos gravar em 360 graus”, conta Cristian Dimitrius.
Com a ajuda do engenheiro mecânico Wilson Santos, o “Bulba”, e o professor de robótica, Daniel Almeida, eles construíram uma sofisticada traquitana, que envolve uma esfera de câmeras, fechos eletromagnéticos, transmissão e recepção de sinais de localização e até balões. “Desenvolvemos um colete com circuito de comando, controle e monitoração por GPS”, completa o cinegrafista.
Depois que todos os mecanismos foram testados, o trio voou até a Reserva Extrativista do Lago Cuniã, em Rondônia, Porto Velho, com a missão de encontrar um espécime de jacaré-açu e tentar colocar a traquitana em cima dele por algumas horas.
A série "Câmera Selvagem" é uma coprodução entre FOX Networks Group Brasil, Mistika, do produtor Marcelo Siqueira, e Cristian Dimitrius Produções, e, semanalmente, mostra uma equipe de multitalentos que viaja pelo Brasil em busca das melhores imagens da vida selvagem, unindo biologia e tecnologia para alcançar seus objetivos. O programa é exibido aos sábados, às 21h, no canal NAT GEO, e inova tanto pela ideia quanto pelos equipamentos que foram usados na captação para os oito episódios de 30 minutos.
Dirigida por Eduardo Rajabally, a série foi filmada com câmeras de cinema, a Arri Alexa Mini e a Arri Amira, com pós produção de imagem da Misitka, que também é a finalizadora da série. Esses elementos garantem uma estética cinematográfica para toda a obra. Ao todo, foram mais de 100 diárias de filmagens e passagens por sete estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Rondônia, Piauí e Pernambuco.
Na série "Câmera Selvagem", podemos acompanhar o renomado cinegrafista de natureza, Cristian Dimitrius, em oito expedições fotográficas pelo Brasil em busca de imagens inéditas e diferenciadas. Para isso, ele desenvolve diversas traquitanas em um laboratório, e também em uma fábrica, com a ajuda do engenheiro mecânico Wilson Santos, conhecido como Bulba, e seu assistente, o professor de robótica Daniel Almeida.
Os três concebem cada projeto do zero, desde sua idealização, passando pela fabricação, usinagem de suas peças, escolha de seus componentes mecânicos e eletrônicos, até a montagem final. Ao longo do processo, Cristian também vai conversar com vários especialistas e biólogos que podem fornecer informações que o ajudem no sucesso de suas missões. Depois que as traquitanas ficam prontas eles realizam alguns testes e, após tudo funcionar corretamente, Cristian e Daniel vão para os biomas mais incríveis do país como a Caatinga, o Cerrado, o Pantanal, a Floresta Amazônica e o arquipélago de Fernando de Noronha para filmar os animais em situações inusitadas dentro do habitat em que vivem.
E tudo isso feito da maneira mais profissional e cuidadosa possível, sem nunca interferir na natureza e na vida animal, mas com a ajuda da tecnologia, da criatividade e da sensibilidade artística, com o intuito de capturar os momentos mais belos da fauna brasileira por meio das lentes da "Câmera Selvagem".
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