Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em agosto de 2016
Ele entrou pela porta como um furacão, pura euforia. Olhou para a mesa na entrada, lotada de doces e perguntou:
- Todos esses doces são para vender, é?
Rapidamente, respondi:
- Sim! Toooooodos os doces daqui!
Então, levantou a mãozinha e me mostrou a moeda de R$ 1,00, com os olhos brilhantes, enquanto saltitava, recebi uma nova pergunta: O que eu posso comprar com ela?
Mostrei várias delícias, mas a compra seria reduzida a apenas um item. Não! Ele queria mais. Contudo, foi diante de outras miudezas que ele se encontrou. Estava decidido a gastar tudo em pirulitos, mas ele viu bolinhas de chocolate e a dúvida bateu.
- Posso tirar dois pirulitos? - perguntou.
- Claro! Você pode pegar duas bolinhas, então. Escolha que cor prefere. - respondi.
Como toda criança com alegria de viver e sem extrapolar os limites alheios, ele olhou bem nos meus olhos disse:
- Eu prefiro azul. E você?
- Bem, eu adoro rosa.
Tornou a afixar os olhos nos meus e completou:
- Eu não. Só gosto de azul.
Sem qualquer chance de responder a última fala do garoto, apenas gargalhei, peguei no cabelinho dele e disse, ao lhe entregar o pacotinho: Que Deus o abençoe!
Com a mesma empolgação que entrou, correu com o saquinho de doces e uma balinha de brinde. Parecia levar uma grande preciosidade nas mãos, enquanto gritava:
- Nossa! Olha quantas coisas eu comprei!
Em agosto de 2016
Ele entrou pela porta como um furacão, pura euforia. Olhou para a mesa na entrada, lotada de doces e perguntou:
- Todos esses doces são para vender, é?
Rapidamente, respondi:
- Sim! Toooooodos os doces daqui!
Então, levantou a mãozinha e me mostrou a moeda de R$ 1,00, com os olhos brilhantes, enquanto saltitava, recebi uma nova pergunta: O que eu posso comprar com ela?
Mostrei várias delícias, mas a compra seria reduzida a apenas um item. Não! Ele queria mais. Contudo, foi diante de outras miudezas que ele se encontrou. Estava decidido a gastar tudo em pirulitos, mas ele viu bolinhas de chocolate e a dúvida bateu.
- Posso tirar dois pirulitos? - perguntou.
- Claro! Você pode pegar duas bolinhas, então. Escolha que cor prefere. - respondi.
Como toda criança com alegria de viver e sem extrapolar os limites alheios, ele olhou bem nos meus olhos disse:
- Eu prefiro azul. E você?
- Bem, eu adoro rosa.
Tornou a afixar os olhos nos meus e completou:
- Eu não. Só gosto de azul.
Sem qualquer chance de responder a última fala do garoto, apenas gargalhei, peguei no cabelinho dele e disse, ao lhe entregar o pacotinho: Que Deus o abençoe!
Com a mesma empolgação que entrou, correu com o saquinho de doces e uma balinha de brinde. Parecia levar uma grande preciosidade nas mãos, enquanto gritava:
- Nossa! Olha quantas coisas eu comprei!
*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm
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