Por Victor Darmo
Em maio de 2016
Vendo muita gente metralhando a Patrícia Abravanel, chamando de vagabunda, ridícula, etc. Na minha visão, esse tipo de ataque é combater o preconceito com preconceito. Ou seja, alguém que não pensa como eu... não tem caráter, é puta, é louca?
Acredito que preconceito se dizima com informação, com postura ética. Eu a vejo como alguém que não "despertou" como diria Buda. Ela falou seguindo o que acredita, é evangélica, somos fruto das verdades que norteiam nossa vida e criação de valores.
Todo mundo diverge sobre uma infinidade de assuntos. Eu amo cachorros, você não gosta, vamos sair no tapa? A Patrícia não me pareceu homofóbica. Não a imagino quebrando lâmpada na cabeça de gay na Paulista. Ainda ouso dizer que deve ter inúmeros amigos gays tb.
Entendi perfeitamente o que ela disse: devem ser aceitos, mas ela disse ser contra ser tido como algo normal, ou seja, um caminho natural que todos deveriam provar, uma vez que o tema é tão escrachado que virou modinha entre adolescentes. É a opinião dela. Não se combate preconceito com intolerância.
Sobre o autor
Publicitário e roteirista, Victor Darmo é proprietário na empresa Darmo Publicidade. É formado pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Participou da última Masterclass de Aguinaldo Silva, em que ajudou a elaborar a sinopse de uma das próximas novelas dasd 21h, na Rede Globo de Televisão.
quarta-feira, 11 de maio de 2016
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