A publicação, dedicada ao amor por conta do mês dos namorados, trará uma entrevista com o lado masculino da atriz, além de depoimentos dos cinco homens e das cinco mulheres que mais a inspiram. Nomes como Claudia Raia, Zuenir Ventura, Morena Leite, Giovanni Bianco, Guilherme Weber, Claudia Jouvin, Jorge Bastos Moreno, entre outros falaram sobre Mariana.
Entrevista Mariana Ximenes para a revista "Glamour" – como se fosse homem.
Acho que de tomar a frente e resolver as coisas. Mas isso é um pouco feminino também, não?
A praticidade ao me arrumar. Me dá uma inveja, no bom sentido, mas uma inveja, sim, dos homens que chegam pra gravar e só demoram 5 minutos pra ficar prontos! Eu demoro 2h! Faço cabelo, maquiagem...
Que peça “masculina” é muito você?
Abotoadura. Acho lindo.
Que estilo teria? Barba? Peito depilado?
Depilar o peito, jamais! Acho que iria mais para o estilo descolado, moderninho.
E se fosse um rockstar, qual acha que seria? David Bowie. Mas também fiquei muito mais fã dos Rolling Stones quando vi o show da última vez. Fã de todos eles.
Quem estaria no seu clube do bolinha? Johnny Depp, Wes Anderson, Tarantino, Zeca Camargo, Guilherme Weber, Wagner Moura e Gregório Duvivier. Ah, Jorge Bastos Moreno, amor da minha vida! E Caetano, Laerte, Nelson Leirner. Imagina a conversa!
Deixar de ligar no dia seguinte e de ser gentil. Gosto muito de gentileza...
O que admiraria numa mulher?
A coragem, a delicadeza, a força, a poesia. E a sensibilidade!
Como a conquistaria?
Teria romantismo. Mas no dia a dia. Na conquista, você foca, aí quando consegue... esquece. E acho importante lembrar que o amor tem que ser regado todos os dias.
Que coisa faz como mulher que não faria como homem?
Não depilaria, não tiraria a sobrancelha... Essas funções “femininas” tomam um tempo danado.
E o que manteria com certeza?
A força, a coragem e a capacidade de cuidar do outro que eu tenho. Gosto de cuidar. E isso falta em muito homem.
Sua máxima seria “homem que é homem...”... também é sensível!
Alguns dos depoimentos:
Claudia Raia, atriz e agora vizinha
“A gente se conheceu na novela 'A Favorita' (2008), quando ela fazia minha filha, e desde então eu a adotei e ela me adotou. A Mari é parecida comigo em muitos aspectos: na disciplina, no perfeccionismo... E agora estou muito feliz de ela estar fazendo a Tancinha (personagem de Cláudia em 'Sassaricando', de 1987, e de Mari agora em 'Haja Coração') – se está nas mãos dela, fico bem tranquila. Mari é a melhor atriz da geração dela, e vai se deliciar fazendo comédia agora! A Mari tem até pantufa na minha casa. Agora que me mudei pra São Paulo, somos vizinhas de frente. Parecemos duas irmãs cajazeiras, uma olhando pra cara da outra na janela.”
Zuenir Ventura, escritor e jornalista
“Começamos a nos ver nos encontros na casa do Jorge Moreno, ou melhor, no ‘Cafofo do Moreno’, point do Rio que reúne artistas, jornalistas, intelectuais e políticos. No começo houve um problema, porque eu chegara tarde: ela já tinha sido eleita musa do anfitrião, cujos charme, inteligência e humor são imbatíveis. Vi que perderia a disputa e pensei em adotá-la e levar pra casa, um projeto que tinha o apoio de minha mulher. Mas desisti e achei que o mais sensato era candidatar-me a fã e amigo. Dedico a Mari hoje uma quase paternal estima. O que mais admiro nela, além do talento, é que de perto ela é normal, tem um ego muito bem administrado. Afetuosa, sem estrelismo, sem ser egocêntrica, sem procurar brilhar longe dos holofotes, é uma bela aquisição do casal Ventura. Só há um problema: Moreno morre de ciúmes de mim. E eu dele.”
Morena Leite, chef e “comadre”
“Somos irmãs de alma. A gente sempre dá um jeito de se ver, fazer jantares (que começam com sete convidados e viram 40), viajar juntas e ir a mil restaurantes... Mari é gourmet e glutona! Uma coisa inesquecível foi que, quando me casei, em Trancoso, era o final de 'A Favorita' e mesmo assim ela arrumou um jeito de ir, pra ficar 3h! Isso é a Mari, hoje a paciente e presente madrinha da minha filha, Manu, 7 anos. Ela vai ser uma supermãe!”
Giovanni Bianco, diretor criativo
“Mari, Maricota, Xi, Mari Xi! Nossa, o dia que tive a sorte de abraçar essa menina, há não sei quanto tempo, percebi que ali estava ganhando não só mais uma nova musa na minha sortuda carreira de trabalhar com mulheres maravilhosas, mas uma amiga pra sempre. Foi uma coisa louca, essa menina me abraçou e, no meu coração, senti um aperto delicioso! Hoje, além de musa, é quase minha irmã mais nova. Rimos das mesmas coisas, e, por ser bem mais velho, amo quando a Maricota me pede conselho, quase me sinto pai, hahaha. Mari, te amo.”
A matéria na íntegra poderá ser conferida na revista "Glamour" de junho, que chegará às bancas no dia 27 de maio.
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