A poeta Ana Cristina Cesar será a homenageada da 14ª edição da FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty, que acontece entre os dias 29 de junho e 3 de julho acontece, em Paraty, no Rio de Janeiro.
O evento literário conta com a participação de diversos autores para compor uma programação rica. A escritora paulista Tati Bernardi, e o poeta fluminense Ramon Nunes Mello, estão entre os confirmados deste ano. Os ingressos estarão à venda a partir do dia 3 de junho! Outras informações no site da FLIP.
Uma das vozes mais proeminentes da poesia marginal dos anos 1970, a obra de Ana Cristina Cesar influenciou diversos autores da atualidade, como Ana Martins Marques, Bruna Beber e Angélica Freitas. Paulo Werneck, curador da FLIP, justificou a escolha dizendo que a obra de Ana C. é densa, pulsante, e conquista leitores em todas as partes do mundo. "A homenagem vai poder iluminar áreas menos conhecidas de sua obra e desfazer alguns lugares-comuns a respeito de sua vida”, explica.
Ana Cristina Cesar deixou em sua breve passagem pela literatura brasileira do século XX uma marca indelével. Tornou-se um dos mais importantes representantes da poesia marginal que florescia na década de 1970, justamente pela singularidade que a distanciava das “leis do grupo”.
Criou uma dicção muito própria, que conjugava a prosa e a poesia, o pop e a alta literatura, o íntimo e o universal, o masculino e o feminino - pois a mulher moderna e liberta, capaz de falar abertamente de seu corpo e de sua sexualidade, derramava-se numa delicadeza que podia conflitar, na visão dos desavisados, com o feminismo enérgico, característico da época.
Entre fragmentos de diário, cartas fictícias, cadernos de viagem, sumários arrojados, textos em prosa e poemas líricos, Ana Cristina fascinava e seduzia seus interlocutores, num permanente jogo de velar e desvelar.
O evento literário conta com a participação de diversos autores para compor uma programação rica. A escritora paulista Tati Bernardi, e o poeta fluminense Ramon Nunes Mello, estão entre os confirmados deste ano. Os ingressos estarão à venda a partir do dia 3 de junho! Outras informações no site da FLIP.
Uma das vozes mais proeminentes da poesia marginal dos anos 1970, a obra de Ana Cristina Cesar influenciou diversos autores da atualidade, como Ana Martins Marques, Bruna Beber e Angélica Freitas. Paulo Werneck, curador da FLIP, justificou a escolha dizendo que a obra de Ana C. é densa, pulsante, e conquista leitores em todas as partes do mundo. "A homenagem vai poder iluminar áreas menos conhecidas de sua obra e desfazer alguns lugares-comuns a respeito de sua vida”, explica.
Ana Cristina Cesar deixou em sua breve passagem pela literatura brasileira do século XX uma marca indelével. Tornou-se um dos mais importantes representantes da poesia marginal que florescia na década de 1970, justamente pela singularidade que a distanciava das “leis do grupo”.
Criou uma dicção muito própria, que conjugava a prosa e a poesia, o pop e a alta literatura, o íntimo e o universal, o masculino e o feminino - pois a mulher moderna e liberta, capaz de falar abertamente de seu corpo e de sua sexualidade, derramava-se numa delicadeza que podia conflitar, na visão dos desavisados, com o feminismo enérgico, característico da época.
Entre fragmentos de diário, cartas fictícias, cadernos de viagem, sumários arrojados, textos em prosa e poemas líricos, Ana Cristina fascinava e seduzia seus interlocutores, num permanente jogo de velar e desvelar.
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