Até dia 29 de abril, 39 marcas desfilam suas coleções no São Paulo Fashion Week, que este ano tem o tema: “Mãos que valem ouro”. Assistir ao um desfile de moda é mais que um simples programa de entretenimento, explica o stylist e coordenador de curso da Pós-Graduação em Styling e Imagem de Moda, da Faculdade Santa Marcelina (FASM), Marcio Banfi, que ressalta a diferença entre moda e roupa.
“Moda é arte representada nas roupas, maquiagens, máscaras, adornos e outros assessórios. Tudo isso faz parte do espetáculo que acontece na passarela, que geralmente conta uma história. E roupa é aquilo que usamos no dia-a-dia, ou seja, os conceitos apresentados por estilistas representadas nas roupas e no estilo do que é usado no cotidiano”, define ele.
O especialista explica que as superproduções nos looks das passarelas ajudam a diferenciar os trabalhos dos estilistas, além disso, o objetivo é mostrar o que o público ainda não conhece e sugerir novas ideias para serem exploradas.
Outras questões que geram polêmicas, são as peças com transparência, modelos que desfilam mostrando partes intimas, entre outras ousadias. O stylist reforça que a moda também tem os seus limites. “Podemos dizer que limitar a arte é o mesmo que censurar, mas particularmente, cada criador tem o seu ponto de limite. Eu costumo dizer que esse ponto é ultrapassado quando desrespeita alguém ou provoca violência”, enfatiza Marcio
Ápice
A grande expectativa para essa edição do São Paulo Fashion Week é a coleção do Alexandre Herchcovitch, formado na Faculdade Santa Marcelina, e que recentemente anunciou o desligamento da marca homônima. A 41ª edição do SPFW acontece até a próxima sexta-feira, 29 de abril, no Parque do Ibirapuera – Pavilhão da Fundação Bienal, para o lançamento das coleções de Verão 2017.
quarta-feira, 27 de abril de 2016
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