Segundo dados do IBGE acontecem mais de 260 mil divórcios por ano
Depois do fim de um relacionamento, a grande maioria das pessoas imaginam que nunca mais serão felizes em outra relação. Dr. Daniel Sócrates, psiquiatra da capital paulista, conta que isso nada mais é do que uma reação de luto e o mais importante é que é preciso viver essa fase antes de dar a volta por cima. "À medida que processamos a perda, automaticamente nos abrimos para viver novas experiências e com a ferida cicatrizada essa sensação começa a perder força, mas alguns passos são importantes para driblar o momento", fala.
Para se livrar de vez do relacionamento antigo, o psiquiatra recomenda que cada um encontre o seu ritual que marque o fim de uma relação. "Para algumas pessoas, basta uma conversa que coloque o “ponto final”. Outras, sentem a necessidade de jogar fora objetos do outro, queimam ou rasgam fotos, deixam de seguir as redes sociais, chegam até a parar de “falar o nome daquela pessoa. Para alguns, os atos - que parecem simbólicos - podem auxiliar no processo de superação da perda", fala.
Já para os pensamentos ruins de vingança e ódio que insistem em pairarem nas mentes, o médico fala que quando há sustentação desses pensamentos ruins, há ainda um investimento afetivo. "Isso deveria estar sendo processado de outra maneira. A pessoa precisa saber que desse modo, pode atrapalhar ainda mais o caminho natural, que seria a resolução e a diminuição progressiva do afeto", comenta.
Para dar a volta por cima, Sócrates conta que vivenciar novas experiências, reforçar laços afetivos com pessoas agradáveis, investir em relações de amizade podem ser de grande valia. "Entretanto, é preciso se respeitar o tempo de cada um já que há um período de luto que precisa ser vivido. Forçar-se a outros relacionamentos, por exemplo, quando ainda se sentindo muito triste, pode não ser uma boa estratégia", alerta o médico.
Para finalizar, Dr. Daniel deixa ainda algumas importantes estratégias:
Mudanças e novidades: Novos ambientes, novas experiências, novas pessoas são sempre uma boa maneira de recuperar o prazer. Desde que respeitado o tempo de luto da perda da relação anterior. De todo modo, ampliar o “cardápio” de possibilidades é uma boa alternativa. Descobrir novas fontes de prazer, novos lugares, músicas, comidas, cenários, etc, pode ajudar muito.
Se mexer: A atividade física é um ótimo aliado na recuperação do bem-estar. Além de diminuir sintomas de ansiedade e depressão, pode aumentar a disposição, a auto-estima e até o desejo sexual.
Depois do luto: Depois de superado o momento da dor, até os aplicativos de relacionamento também podem ser interessantes nessa nova fase já que devem funcionar como um catalisador, acelerando o processo de conhecer pessoas novas. Entretanto, é preciso que as pessoas que utilizarem dessa ferramenta, estejam preparadas para lidar com a rejeição. Da mesma maneira que facilita o primeiro contato, os aplicativos também expõe o usuário a um grande numero de pessoas e aumenta a chance dele ser preterido por qualquer característica – física ou de personalidade – que desagrade seu pretendente.
Dr. Daniel Sócrates: Graduado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU - Uberlândia/MG) em 2005, residência médica em psiquiatria pela Fundação Hospitalar de Minas Gerais (FHEMIG - Belo Horizonte/MG) em 2007, especialista em Dependência Química pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP - São Paulo/SP) em 2008, doutor em Psiquiatria pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP - São Paulo/SP) e Membro da Câmara Técnica de Psiquiatria do Conselho Regional de Medicina (CREMESP - São Paulo/SP). www.drdanielsocrates.com.br
Depois do fim de um relacionamento, a grande maioria das pessoas imaginam que nunca mais serão felizes em outra relação. Dr. Daniel Sócrates, psiquiatra da capital paulista, conta que isso nada mais é do que uma reação de luto e o mais importante é que é preciso viver essa fase antes de dar a volta por cima. "À medida que processamos a perda, automaticamente nos abrimos para viver novas experiências e com a ferida cicatrizada essa sensação começa a perder força, mas alguns passos são importantes para driblar o momento", fala.
Para se livrar de vez do relacionamento antigo, o psiquiatra recomenda que cada um encontre o seu ritual que marque o fim de uma relação. "Para algumas pessoas, basta uma conversa que coloque o “ponto final”. Outras, sentem a necessidade de jogar fora objetos do outro, queimam ou rasgam fotos, deixam de seguir as redes sociais, chegam até a parar de “falar o nome daquela pessoa. Para alguns, os atos - que parecem simbólicos - podem auxiliar no processo de superação da perda", fala.
Já para os pensamentos ruins de vingança e ódio que insistem em pairarem nas mentes, o médico fala que quando há sustentação desses pensamentos ruins, há ainda um investimento afetivo. "Isso deveria estar sendo processado de outra maneira. A pessoa precisa saber que desse modo, pode atrapalhar ainda mais o caminho natural, que seria a resolução e a diminuição progressiva do afeto", comenta.
Para dar a volta por cima, Sócrates conta que vivenciar novas experiências, reforçar laços afetivos com pessoas agradáveis, investir em relações de amizade podem ser de grande valia. "Entretanto, é preciso se respeitar o tempo de cada um já que há um período de luto que precisa ser vivido. Forçar-se a outros relacionamentos, por exemplo, quando ainda se sentindo muito triste, pode não ser uma boa estratégia", alerta o médico.
Para finalizar, Dr. Daniel deixa ainda algumas importantes estratégias:
Mudanças e novidades: Novos ambientes, novas experiências, novas pessoas são sempre uma boa maneira de recuperar o prazer. Desde que respeitado o tempo de luto da perda da relação anterior. De todo modo, ampliar o “cardápio” de possibilidades é uma boa alternativa. Descobrir novas fontes de prazer, novos lugares, músicas, comidas, cenários, etc, pode ajudar muito.
Se mexer: A atividade física é um ótimo aliado na recuperação do bem-estar. Além de diminuir sintomas de ansiedade e depressão, pode aumentar a disposição, a auto-estima e até o desejo sexual.
Depois do luto: Depois de superado o momento da dor, até os aplicativos de relacionamento também podem ser interessantes nessa nova fase já que devem funcionar como um catalisador, acelerando o processo de conhecer pessoas novas. Entretanto, é preciso que as pessoas que utilizarem dessa ferramenta, estejam preparadas para lidar com a rejeição. Da mesma maneira que facilita o primeiro contato, os aplicativos também expõe o usuário a um grande numero de pessoas e aumenta a chance dele ser preterido por qualquer característica – física ou de personalidade – que desagrade seu pretendente.
Dr. Daniel Sócrates: Graduado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU - Uberlândia/MG) em 2005, residência médica em psiquiatria pela Fundação Hospitalar de Minas Gerais (FHEMIG - Belo Horizonte/MG) em 2007, especialista em Dependência Química pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP - São Paulo/SP) em 2008, doutor em Psiquiatria pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP - São Paulo/SP) e Membro da Câmara Técnica de Psiquiatria do Conselho Regional de Medicina (CREMESP - São Paulo/SP). www.drdanielsocrates.com.br
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