sábado, 5 de março de 2016

.: Repórter Eco apresenta relatos da família Schurmann neste domingo

Após mais de um ano circum-navegando o globo, David Schurmann fala sobre os monitoramentos que sua família tem feito em conjunto com a USP e as mudanças que constataram no Planeta. O programa vai ao ar às 17h30, na TV Cultura


Em setembro de 2014, a família Schurmann zarpava em sua quinta viagem pelos mares e oceanos da Terra, a Expedição Oriente. Neste domingo, dia 6 de março, após pouco mais de um ano navegando, o cineasta David Schurmann conta ao Repórter Eco detalhes do trajeto e do que sua família viu até aqui. 

Apresentado por Márcia Bongiovanni, o programa inédito vai ao ar às 17h30, na TV Cultura. Passando por cinco continentes, vinte e dois países e percorrendo mais de 62 mil quilômetros, a Expedição Oriente foi cuidadosamente planejada para descobrir sinais que confirmariam uma teoria do ano de 1424, que sugere que foram os chineses e não os europeus os primeiros a circum-navegar o globo terrestre.

Schurmann também detalha a parceria que estabeleceram com cientistas da USP (Universidade de São Paulo), passando a colaborar com o monitoramento da qualidade das águas no oceano. O navegador conta que eles têm encontrado uma grande quantidade de lixo nos oceanos, como plásticos, que colocam em risco tanto peixes quanto mamíferos aquáticos.

Sinais do aquecimento global também são abordados, como o derretimento de geleiras no extremo sul da América do Sul. “Uma coisa que nós estamos tentando fazer com a expedição, e isso já vem do DNA da família, é criar uma wireless para as pessoas entenderem que as coisas que você faz aqui estão afetando as pessoas do outro lado do mundo. E, eventualmente, vão nos afetar também”, diz ele.

Outra reportagem trata do Ano Internacional do Entendimento Global, fixada em 2016. A data, escolhida pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), tem como objetivo divulgar as ações e projetos de comunidades locais que contribuem para a compreensão entre os povos, incentivam a cultura da paz e o desenvolvimento sustentável.

Um jardim com árvores e flores da Mata Atlântica, em cima de um prédio da avenida Paulista, em São Paulo, é mais uma matéria desta edição, que mostra como o botânico Ricardo Cardim cuidou da impermeabilização de duas áreas que somam quatrocentos metros quadrados.

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