Contos sem final feliz revelam as diferentes mulheres
Na contramão dos romances que têm no final feliz seu principal trunfo, Helena Cotching nos conta histórias de amor que não deram certo. Em seu livro de estreia, "O Lado B do Amor", ela reúne 11 contos inspirados fatos reais, retirados de notícias e outras fontes. Os contos têm origem em uma pesquisa da autora sobre a personalidade de pessoas com distúrbio de comportamento. “Os contos foram se formando na minha cabeça e a minha mão corria para acompanhar as histórias”, conta ela.
As histórias fotografam episódios desastrosos da vida amorosa das personagens, mas fogem do drama, destacando o comportamento que criou estas situações e seus desfechos inesperados. “Me interessa mostrar como as pessoas se envolvem em situações complicadas, muitas vezes sem entender. Existe um processo de inércia e aceitação ao qual muitas mulheres se submetem ou não conseguem sair. Por que estas pessoas entram e, principalmente, continuam a viver estas histórias? Esta é uma grande reflexão e foi meu impulso criativo”, conta Helena.
O cuidado com a caracterização da personalidade dos parceiros e os recursos que desenvolvem para envolver as personagens também é marcante. Para somar estes elementos ao enredo dos contos, Helena construiu as personagens masculinas por meio da leituras de romances e livros de psicologia. É possível relacionar personagens e situações dos contos com a realidade, de onde nasceram muitos dos enredos do livro. Mas, mesmo que alguma passagem sirva de alerta para casos cotidianos, a autora afirma que o livro não tem a função de levantar bandeiras sobre o comportamento feminino e masculino. “Nem poderia fazer isso: não sou da área de psicologia ou psiquiatria. Mas, se meus contos servirem para alertar algumas mulheres, fico muito feliz”, completa.
O Lado B do Amor, será lançado no mês de março, mês do Dia Internacional da Mulher. “Acredito que elas serão as mais interessadas nas histórias, são as protagonistas e podem se identificar com personagens e situações”, diz a autora. “Dentre as personagens, tenho um afeto especial por Zélia, a primeira personagem que me veio – uma mulher simples, que de certa forma nos mostra que a alma feminina é universal”.
Apesar de falar sobre o que não deu certo, de mostrar "o lado B do amor" em seu livro de estreia, Helena declara que, mesmo com tantas histórias que viveu, ouviu e escreveu, segue acreditando no amor. ”O amor é e sempre será a mola propulsora do mundo. Este ‘lado B’ ativa a resiliência do ser humano, homens e mulheres. Sou sempre a favor do amor e dos relacionamentos felizes, sem final”.
A ideia de um próximo livro no qual os homens são protagonistas está nos planos da autora. “Um relacionamento feliz é um encontro verdadeiro e pleno entre duas pessoas, independente do gênero”, finaliza ela.
O Lado B do Amor vai ao encontro da alma femininaFormada em Semiótica da Comunicação, pela PUC de São Paulo, Helena Cotching sempre teve na literatura e na fotografia o seus principais interesses intelectuais. “Escrevo há muitos anos e só agora tive vontade de publicar. Sempre fui muito tímida e acho que a maturidade me trouxe esta possibilidade”, explica Helena. “A escolha por contos está relacionada à uma maneira mais direta, concisa, de se comunicar. Mas ainda quero me aventurar no caminho dos romances”.
Fotos e Literatura: "O Lado B do Amor" será lançado na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, em São Paulo, no dia 17 de março. O lançamento será acompanhado de exposição de fotos da autora que fazem parte do projeto "Naturezas", com foco na elaboração de fotos artísticas despidas do seu lugar de referência física/local . “A reverência e a contemplação trazem a consciência em relação à natureza e seus elementos sagrados”, declara a autora e fotógrafa.
O Lado B do Amor
Autora: Helena Cotching
Na contramão dos romances que têm no final feliz seu principal trunfo, Helena Cotching nos conta histórias de amor que não deram certo. Em seu livro de estreia, "O Lado B do Amor", ela reúne 11 contos inspirados fatos reais, retirados de notícias e outras fontes. Os contos têm origem em uma pesquisa da autora sobre a personalidade de pessoas com distúrbio de comportamento. “Os contos foram se formando na minha cabeça e a minha mão corria para acompanhar as histórias”, conta ela.
As histórias fotografam episódios desastrosos da vida amorosa das personagens, mas fogem do drama, destacando o comportamento que criou estas situações e seus desfechos inesperados. “Me interessa mostrar como as pessoas se envolvem em situações complicadas, muitas vezes sem entender. Existe um processo de inércia e aceitação ao qual muitas mulheres se submetem ou não conseguem sair. Por que estas pessoas entram e, principalmente, continuam a viver estas histórias? Esta é uma grande reflexão e foi meu impulso criativo”, conta Helena.
O cuidado com a caracterização da personalidade dos parceiros e os recursos que desenvolvem para envolver as personagens também é marcante. Para somar estes elementos ao enredo dos contos, Helena construiu as personagens masculinas por meio da leituras de romances e livros de psicologia. É possível relacionar personagens e situações dos contos com a realidade, de onde nasceram muitos dos enredos do livro. Mas, mesmo que alguma passagem sirva de alerta para casos cotidianos, a autora afirma que o livro não tem a função de levantar bandeiras sobre o comportamento feminino e masculino. “Nem poderia fazer isso: não sou da área de psicologia ou psiquiatria. Mas, se meus contos servirem para alertar algumas mulheres, fico muito feliz”, completa.
O Lado B do Amor, será lançado no mês de março, mês do Dia Internacional da Mulher. “Acredito que elas serão as mais interessadas nas histórias, são as protagonistas e podem se identificar com personagens e situações”, diz a autora. “Dentre as personagens, tenho um afeto especial por Zélia, a primeira personagem que me veio – uma mulher simples, que de certa forma nos mostra que a alma feminina é universal”.
Apesar de falar sobre o que não deu certo, de mostrar "o lado B do amor" em seu livro de estreia, Helena declara que, mesmo com tantas histórias que viveu, ouviu e escreveu, segue acreditando no amor. ”O amor é e sempre será a mola propulsora do mundo. Este ‘lado B’ ativa a resiliência do ser humano, homens e mulheres. Sou sempre a favor do amor e dos relacionamentos felizes, sem final”.
A ideia de um próximo livro no qual os homens são protagonistas está nos planos da autora. “Um relacionamento feliz é um encontro verdadeiro e pleno entre duas pessoas, independente do gênero”, finaliza ela.
O Lado B do Amor vai ao encontro da alma femininaFormada em Semiótica da Comunicação, pela PUC de São Paulo, Helena Cotching sempre teve na literatura e na fotografia o seus principais interesses intelectuais. “Escrevo há muitos anos e só agora tive vontade de publicar. Sempre fui muito tímida e acho que a maturidade me trouxe esta possibilidade”, explica Helena. “A escolha por contos está relacionada à uma maneira mais direta, concisa, de se comunicar. Mas ainda quero me aventurar no caminho dos romances”.
Fotos e Literatura: "O Lado B do Amor" será lançado na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, em São Paulo, no dia 17 de março. O lançamento será acompanhado de exposição de fotos da autora que fazem parte do projeto "Naturezas", com foco na elaboração de fotos artísticas despidas do seu lugar de referência física/local . “A reverência e a contemplação trazem a consciência em relação à natureza e seus elementos sagrados”, declara a autora e fotógrafa.
O Lado B do Amor
Autora: Helena Cotching
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