Por: Luiz Gonzaga Bertelli*
As mulheres conquistaram definitivamente o mercado de trabalho. Em algumas profissões, que anteriormente eram dominadas pelos homens, elas já são a maioria. Nos programas de qualificação, essa tendência também é verificada. Em levantamento realizado pelo CIEE, 57% dos estudantes cadastrados na instituição, interessados em oportunidades de estágio e aprendizagem, são mulheres. As estagiárias que atuam em empresas e órgãos públicos também já são maioria no país: 63,6%. No programa Aprendiz Legal, que forma profissionalmente jovens de 14 a 24 anos, o equilíbrio é maior, mas ainda com uma pequena vantagem às mulheres, com 50,7%.
Mesmo com a maior inserção das mulheres no mundo corporativo, ainda existem diferenças relacionadas ao gênero. Pesquisas mostram que as mulheres possuem mais escolaridade que os homens, dedicam-se mais aos estudos e, como vimos, pelos dados do CIEE, estão mais propícias à capacitação por meio do estágio e da aprendizagem. Apesar disso, ainda existem diferenças salariais injustificadas entre os dois gêneros e, principalmente, ao acesso a cargos de chefia. Nesse sentido, a questão cultural e social ainda pesa mais que a questão econômica.
Por muitos séculos a mulher esteve ligada à atividade doméstica, cuidando dos filhos e do marido. Depois de muita luta, conquistou seu espaço e vem, a cada ano, galgando posições de destaque no mundo corporativo e na vida política. Países como Brasil, Alemanha, Inglaterra, Chile, Argentina, Noruega, Escócia, Dinamarca, Coréia do Sul, Jamaica e Polônia têm ou já tiveram chefes de estado mulheres. A nação mais rica e influente do planeta, os Estados Unidos, está muito próxima de ter a sua primeira líder na Casa Branca, já que Hillary Clinton – esposa do ex-presidente Bill Clinton – vem liderando as pesquisas de opinião pública na corrida presidencial norte-americana.
O “sexo frágil” deu lugar a poderosas lutadoras, que trabalham, cuidam dos filhos e têm jornada dupla em casa. A submissão à figura masculina já não cabe mais na sociedade atual. Lutar contra o preconceito às mulheres, à violência e às desigualdades sociais devem fazer parte dos princípios básicos de todos os cidadãos. Nesta semana que se inicia, comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Uma data importante para reflexão e para que possamos defender a igualdade de gêneros sem preconceitos e paternalismos.
*Luiz Gonzaga Bertelli é presidente do Conselho de Administração do CIEE, do Conselho Diretor do CIEE Nacional e da Academia Paulista de História (APH).
As mulheres conquistaram definitivamente o mercado de trabalho. Em algumas profissões, que anteriormente eram dominadas pelos homens, elas já são a maioria. Nos programas de qualificação, essa tendência também é verificada. Em levantamento realizado pelo CIEE, 57% dos estudantes cadastrados na instituição, interessados em oportunidades de estágio e aprendizagem, são mulheres. As estagiárias que atuam em empresas e órgãos públicos também já são maioria no país: 63,6%. No programa Aprendiz Legal, que forma profissionalmente jovens de 14 a 24 anos, o equilíbrio é maior, mas ainda com uma pequena vantagem às mulheres, com 50,7%.
Mesmo com a maior inserção das mulheres no mundo corporativo, ainda existem diferenças relacionadas ao gênero. Pesquisas mostram que as mulheres possuem mais escolaridade que os homens, dedicam-se mais aos estudos e, como vimos, pelos dados do CIEE, estão mais propícias à capacitação por meio do estágio e da aprendizagem. Apesar disso, ainda existem diferenças salariais injustificadas entre os dois gêneros e, principalmente, ao acesso a cargos de chefia. Nesse sentido, a questão cultural e social ainda pesa mais que a questão econômica.
Por muitos séculos a mulher esteve ligada à atividade doméstica, cuidando dos filhos e do marido. Depois de muita luta, conquistou seu espaço e vem, a cada ano, galgando posições de destaque no mundo corporativo e na vida política. Países como Brasil, Alemanha, Inglaterra, Chile, Argentina, Noruega, Escócia, Dinamarca, Coréia do Sul, Jamaica e Polônia têm ou já tiveram chefes de estado mulheres. A nação mais rica e influente do planeta, os Estados Unidos, está muito próxima de ter a sua primeira líder na Casa Branca, já que Hillary Clinton – esposa do ex-presidente Bill Clinton – vem liderando as pesquisas de opinião pública na corrida presidencial norte-americana.
O “sexo frágil” deu lugar a poderosas lutadoras, que trabalham, cuidam dos filhos e têm jornada dupla em casa. A submissão à figura masculina já não cabe mais na sociedade atual. Lutar contra o preconceito às mulheres, à violência e às desigualdades sociais devem fazer parte dos princípios básicos de todos os cidadãos. Nesta semana que se inicia, comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Uma data importante para reflexão e para que possamos defender a igualdade de gêneros sem preconceitos e paternalismos.
*Luiz Gonzaga Bertelli é presidente do Conselho de Administração do CIEE, do Conselho Diretor do CIEE Nacional e da Academia Paulista de História (APH).
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