“Dia da mulher é todo dia, pois não há um dia sequer que não precisemos batalhar duro por nossos direitos. Já passou da hora da mulher ser livre, feliz e ter a sua voz absolutamente respeitada. A música traduz a voz abafada, o corpo machucado, a alma repreendida, a desigualdade dos direitos e a mentalidade preconceituosa da sociedade em relação a mulher”, reflete Ana.
O clipe traz imagens da cantora nos palcos e em estúdio, cantando e tocando guitarra. Este é o primeiro vídeo da série “Tô Na Vida Ao Vivo”, projeto que reúne imagens de apresentações de Ana com áudios inéditos gravados ao vivo. A direção é de Fernanda Pazzi, Guilherme Nori e André Prati de Aguiar.
Confira a letra completa de “Mulher”:
Nasci
Sou assim
E vou, até o fim
Sou preta, sou branca
Sagrada, profana
Sou puta, sou santa
Mulher
Sou gay
Hétero, bi
Dandara
Mulher de zumbi
Pirata, maldita
Maluca, mucama
Índia, rainha, cigana
Mulher
Já cai
Sobrevivo levo a vida
Já traí, fui traída
Medéia minha amiga
Nenhuma em mil, ninguém e todas
Alguém te pariu, linda e louca
Venci
Foi assim
O mundo foi feito pra mim
Sou eva, sou erva
Cabeça aberta
Garota esperta
Mulher
Cheguei
Te quis
E ninguém vai me proibir
Sou gata de rua
Noite na lua
Fico na sua, nua
Mulher
Já cai
Sobrevivo e levo a vida
Já traí, fui traída
Medeia enlouquecida
Nenhuma em mil, ninguém e todas
Alguém te pariu, e não foi à toa"
Sobre o slap
O nome já é sonoro: slap. O selo, que tem a música como DNA, foi criado em 2007 e, desde então, se propõe a apresentar o que há de mais qualificado no mercado. O slap abre portas, experimenta sem cerimônias e provoca quem está aberto a conhecer e ouvir música. Música que não é óbvia ou comum. Seus representantes têm todos a autenticidade como característica. Fazem parte deste grupo nomes como Maria Gadú, Silva, Marcelo Jeneci, Tiago Iorc, Ana Cañas, Mombojó, Nação Zumbi, Dani Black, Móveis Coloniais de Acaju, Rodrigo Amarante, Céu e Suricato.
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