Programa vai ao ar nesta terça-feira, às 23h30
Numa homenagem a atriz, diretora e professora Nydia Lícia, que faleceu no último sábado, dia 12 de dezembro, a TV Cultura reapresenta o Persona em Foco com a artista, gravado no início deste ano. O programa vai ao ar nesta terça-feira, dia 15 de dezembro, às 23h30.
Na atração, que tem como entrevistadores Maria Thereza Vargas, pesquisadora do teatro brasileiro, e Cesário Palmas Travassos, produtor, Nydia conta passagens dos seus 89 anos de vida e 68 de carreira. Dos cerca de 93 trabalhos que fez no teatro, cinema e televisão, muitos marcaram a história da dramaturgia na televisão e a trajetória do teatro moderno no Brasil.
A atriz fala de seu primeiro trabalho amador, À Margem da Vida, com direção de Alfredo Mesquita, em 1947, e relembra como conheceu seu ex-marido, o ator Sérgio Cardoso. “Sérgio veio representar Hamlet em São Paulo com o Teatro dos Estudantes. Alfredo Mesquita convidou o grupo todo para assistir ao ensaio de À Margem da Vida, que eu fazia. Passou um tempo, o Sérgio com outros atores fundaram o Teatro dos 12. Estava faltando a rainha. O Sergio Brito disse ‘por que que você não chama a Nydia Lícia, que fez À Margem da Vida?’. Ele disse ‘não dá porque ela é manca’”.
Como atriz, participou do começo do teatro moderno no Brasil. No Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), esteve ao lado de nomes como Cacilda Becker, Walmor Chagas, Sérgio Brito, Paulo Autran, entre outros.
Nydia conta que montou junto com o ator Sérgio Cardoso a Companhia de Teatro Nydia Licia-Sérgio Cardoso, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, hoje Teatro Sérgio Cardoso. Após se separar do ator, ela tornou-se empresária teatral.
Sobre o trabalho na televisão, a atriz lembra que, naquela época, o trabalho em televisão para quem fazia teatro era uma coisa menor. “Havia muita gente que não fazia televisão ou fazia escondido”.
Como diretora, Nydia destaca sua passagem na Fundação Padre Anchieta, onde implantou programas de dramaturgia como Teatro 2, Telecontos e Telerromances. “Nós fazíamos coisas incríveis. Não tínhamos dinheiro, mas todos que trabalhavam aqui era apaixonados. Não era um contrato comercial, mas um contrato de coração”.
Numa homenagem a atriz, diretora e professora Nydia Lícia, que faleceu no último sábado, dia 12 de dezembro, a TV Cultura reapresenta o Persona em Foco com a artista, gravado no início deste ano. O programa vai ao ar nesta terça-feira, dia 15 de dezembro, às 23h30.
Na atração, que tem como entrevistadores Maria Thereza Vargas, pesquisadora do teatro brasileiro, e Cesário Palmas Travassos, produtor, Nydia conta passagens dos seus 89 anos de vida e 68 de carreira. Dos cerca de 93 trabalhos que fez no teatro, cinema e televisão, muitos marcaram a história da dramaturgia na televisão e a trajetória do teatro moderno no Brasil.
A atriz fala de seu primeiro trabalho amador, À Margem da Vida, com direção de Alfredo Mesquita, em 1947, e relembra como conheceu seu ex-marido, o ator Sérgio Cardoso. “Sérgio veio representar Hamlet em São Paulo com o Teatro dos Estudantes. Alfredo Mesquita convidou o grupo todo para assistir ao ensaio de À Margem da Vida, que eu fazia. Passou um tempo, o Sérgio com outros atores fundaram o Teatro dos 12. Estava faltando a rainha. O Sergio Brito disse ‘por que que você não chama a Nydia Lícia, que fez À Margem da Vida?’. Ele disse ‘não dá porque ela é manca’”.
Como atriz, participou do começo do teatro moderno no Brasil. No Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), esteve ao lado de nomes como Cacilda Becker, Walmor Chagas, Sérgio Brito, Paulo Autran, entre outros.
Nydia conta que montou junto com o ator Sérgio Cardoso a Companhia de Teatro Nydia Licia-Sérgio Cardoso, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, hoje Teatro Sérgio Cardoso. Após se separar do ator, ela tornou-se empresária teatral.
Sobre o trabalho na televisão, a atriz lembra que, naquela época, o trabalho em televisão para quem fazia teatro era uma coisa menor. “Havia muita gente que não fazia televisão ou fazia escondido”.
Como diretora, Nydia destaca sua passagem na Fundação Padre Anchieta, onde implantou programas de dramaturgia como Teatro 2, Telecontos e Telerromances. “Nós fazíamos coisas incríveis. Não tínhamos dinheiro, mas todos que trabalhavam aqui era apaixonados. Não era um contrato comercial, mas um contrato de coração”.
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