Em agosto de 2015
Justiça não é bem o quesito de avaliação do programa "MasterChef" e eu retorno à fase final do programa com um novo olhar sobre ele.
O novo Mohamed vem se desenhando ao longo dos episódios, debaixo do nariz do público e eu, como telespectador, estava enganado, pois enxergava em Lucas, o eliminado da vez, a repetição deste perfil na segunda temporada. Ele é, na verdade, o santista Raul Lemos.
Não por alguma imitação do participante da primeira temporada, já que Raul é autêntico e eu diria, o azarão do programa, a curva inesperada, o ponto de identificação entre o público e o programa que vem batendo sucessivos recordes de audiência. Ser o novo Mohamed é ser atrapalhado, talentosíssimo e aclamado pelo público.
Contar a trajetória dele até a conquista do prêmio é uma espécie de redenção da emissora com os inconformados com a saída de Mohamed e a lacuna deixada por ele, quando saiu em quarto lugar. Ambos têm, à sua maneira, um charme, uma espécie de "punctus", que é aquele brilho no olhar que separa os vencedores dos demais.
Para vencer a primeira edição, a Band precisava de alguém com imagem imaculada para ostentar o primeiro troféu "MasterChef". Elisa Fernandes, jovem e bela, era o encaixe perfeito. Agora, o objetivo é outro: eles querem provar que qualquer um pode vencer o programa, e ninguém melhor que o cara descolado, cheio de atrapalhamentos, que chegou rindo na avaliação dos chefs-jurados e por pouco não foi defenestrado. Não que isso tire o mérito dele.
Raul continua talentoso e com carisma de sobra para arrebatar uma boa torcida e ser o consagrado da vez. Além disso, foi divulgado que ele estará disputando a final com Izabel, a participante que voltou da repescagem.
Lembra da pergunta que Paola Carosella fez a Izabel logo que esta foi selecionada para o programa? "E se você sair daqui uma boa cozinheira?". Ela respondeu: "Eu sairia feliz do mesmo jeito".
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