Por Verena Bouere Nery
Em dezembro de 2015
No primeiro romance da jornalista Paula Hawkins, ela já mostra a que veio. É uma história de ficção sobre um desaparecimento. Sim, é uma história de suspense, mas é uma ótima história, contada de uma maneira surpreendente.
Os acontecimentos são narrados não só fora de ordem cronológica, mas por três personagens diferentes. O que pode ser meio confuso no início da leitura na verdade é a grande sacada da autora.
Ao apresentar os fatos aos poucos você vai montando a história na sua cabeça e construindo os personagens e suas histórias com as informações entregues pela narrativa. Só para, no capítulo seguinte, você entender que não foi nada daquilo quando outro personagem apresenta a mesma situação a partir de outro ponto de vista.
As narradoras são três mulheres comuns e vulgares (no sentido de nada especiais). Uma alcoólatra, uma dona de casa adúltera e uma garota entediada nos apresentam o cotidiano nada glamuroso dos subúrbios de Londres. Uma rotina estafante e difícil que apresenta armadilhas comuns a todos nós.
Paula Hawkins, jornalista, consegue mostrar a partir de ações cotidianas os abusos aos quais as mulheres se submetem, alguns até mesmo conscientemente. Elas sabem de suas fraquezas e não têm pudor em mostrar. Mesmo porque há chance da fraqueza ser também seu porto seguro. Reviravoltas, personagens de caráter dúbio e muito, mas muito reais em seus problemas e frustrações fazem com que esse livro e sua autora se destaquem com méritos.
Em dezembro de 2015
No primeiro romance da jornalista Paula Hawkins, ela já mostra a que veio. É uma história de ficção sobre um desaparecimento. Sim, é uma história de suspense, mas é uma ótima história, contada de uma maneira surpreendente.
Os acontecimentos são narrados não só fora de ordem cronológica, mas por três personagens diferentes. O que pode ser meio confuso no início da leitura na verdade é a grande sacada da autora.
Ao apresentar os fatos aos poucos você vai montando a história na sua cabeça e construindo os personagens e suas histórias com as informações entregues pela narrativa. Só para, no capítulo seguinte, você entender que não foi nada daquilo quando outro personagem apresenta a mesma situação a partir de outro ponto de vista.
As narradoras são três mulheres comuns e vulgares (no sentido de nada especiais). Uma alcoólatra, uma dona de casa adúltera e uma garota entediada nos apresentam o cotidiano nada glamuroso dos subúrbios de Londres. Uma rotina estafante e difícil que apresenta armadilhas comuns a todos nós.
Paula Hawkins, jornalista, consegue mostrar a partir de ações cotidianas os abusos aos quais as mulheres se submetem, alguns até mesmo conscientemente. Elas sabem de suas fraquezas e não têm pudor em mostrar. Mesmo porque há chance da fraqueza ser também seu porto seguro. Reviravoltas, personagens de caráter dúbio e muito, mas muito reais em seus problemas e frustrações fazem com que esse livro e sua autora se destaquem com méritos.
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