O jornalista Irlam Rocha Lima lança livro com memórias de sua trajetória na cobertura musical. 60 histórias que cobrem mais de 40 anos de jornalismo cultural
Quem se interessa pela cena musical brasileira certamente sabe que o jornalista Irlam Rocha Lima é uma sumidade no assunto. Repórter do Correio Braziliense há mais de 40 anos (completados em junho passado), Irlam está sempre onde está a notícia. Ou onde está a música. Ao longo de tantos anos de trabalho na cobertura musical, fez amigos e acumulou muita história pra contar. Agora, ele resolveu reunir seus relatos num livro e dividir um pouco de sua experiência com o público leitor. No próximo dia 7 de dezembro, a partir das 19h30, o jornalista lança "Minha Trilha Sonora – 40 anos de jornalismo cultural", obra que apresenta 60 histórias vividas pelo repórter ao lado de grandes nomes da Música Popular Brasileira. O livro terá lançamento duplo – também no dia 21 de dezembro, a partir das 20h30, no restaurante Feitiço Mineiro – e poderá ser adquirido por R$ 20,00.
Irlam Rocha Lima faz a sorte acontecer e consegue estar sempre presente a eventos memoráveis. É difícil não encontrá-lo na plateia de um show, seja grande ou pequeno. Irlam sempre está onde está a notícia quente. Foi assim que ele assistiu a shows emblemáticos, como "Fa-tal – Gal a todo vapor" (marco na carreira da cantora Gal Costa) e "Rosa dos Ventos", da diva Maria Bethânia, ambos em 1971; ao início da trajetória do cantor e compositor Raimundo Fagner, vencendo o 1º Festival do Ceub, também em 1971; à primeira apresentação do cantor e compositor Caetano Veloso após seu retorno do exílio, em 1972; ao lendário show dos Doces Bárbaros, em 1976; ao início da carreira do cantor Ney Matogrosso, nos Secos e Molhados, e por aí vai. A lista é imensa e está longe de terminar, já que Irlam continua escrevendo sua trajetória.
Ao longo das 60 histórias que o jornalista selecionou para o livro "Minha Trilha Sonora – 40 anos de jornalismo cultural" estão relatos de fatos e conversas que o repórter testemunhou ao lado de alguns dos maiores nomes da Música Popular Brasileira. Só para dar uma ideia, Irlam Rocha Lima já jogou bola com Chico Buarque, excursionou por Portugal com Ivete Sangalo, virou grande amigo de Bell Marques (vocalista da banda Chiclete com Banana), tornou-se um dos jornalistas preferidos de Maria Bethânia, esteve presente às antológicas apresentações do nascente rock brasiliense, nos primeiros anos da década de 1980, conversou muitas e muitas vezes com Cássia Eller, Cazuza e Renato Russo, perdeu as contas de quantos papos já teve com Milton Nascimento, Caetano Veloso etc. É feita da essência desses encontros preciosos a narrativa do livro de memórias.
No prefácio, o jornalista Paulo Pestana, que já atuou como editor de Irlam Rocha Lima no caderno cultural do jornal, destaca o esforço diário do jornalista: “Antes dos espetáculos, Irlam corre de um lado a outro para ter a informação em primeira mão, para obter detalhes, para garantir a entrevista; no dia das apresentações, continua a correr; faz questão de marcar presença em todo canto. E depois de tudo isso não abandona o leitor: reporta o que viu”, escreve. E complementa: “É assim que, há quatro décadas, ele vem transformando música em notícia”.
"Minha Trilha Sonora – 40 anos de jornalismo cultural" é editado pela escritora e jornalista Clara Arreguy. Lançamento da Outubro Edições, com 196 páginas e venda a R$ 20,00.
O AUTOR: Irlam Rocha Lima nasceu em Barreiras, interior da Bahia, numa família numerosa. Para estudar, mudou-se para Brasília em meados da década de 1960, onde passou a viver com uma irmã. Morou em Taguatinga, depois numa pensão da W3, trabalhou como office boy para pagar os estudos. Valeu a pena o esforço. Passou no vestibular para Letras da Universidade de Brasília e se formou, em 1972, em Jornalismo. Em 1975, integrou-se à equipe do Correio Braziliense, onde permanece até hoje.
O caminho no jornalismo teve início pela editoria de Esportes. Até que, em 1976, Irlam foi designado para cobrir o lendário show dos Doces Bárbaros – grupo formado no mesmo ano por Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia para celebrar 10 anos de carreira. Ali, encontrou sua seara. E a partir de então, não deixou mais a cobertura cultural.
Irlam é hoje um dos mais respeitados repórteres do universo musical brasileiro. Resultado de um trabalho feito com paixão e dedicação, como ressalta Paulo Pestana: “Talvez o sucesso do trabalho dele seja essa entrega, que faz de Irlam, mais que um repórter, um fã declarado e incondicional de música, de todo artista. Para ele, música é notícia daquelas pelas quais vale a pena brigar para conseguir um espaço nobre na edição do jornal”.
SERVIÇO
Lançamentos: dias 7 de dezembro, segunda-feira, às 19h30, no Clube do Choro, e dia 21 de dezembro, também segunda, às 20h30, no Feitiço Mineiro
ENTRADA FRANCA
Preço: R$ 20,00 o exemplar
Quem se interessa pela cena musical brasileira certamente sabe que o jornalista Irlam Rocha Lima é uma sumidade no assunto. Repórter do Correio Braziliense há mais de 40 anos (completados em junho passado), Irlam está sempre onde está a notícia. Ou onde está a música. Ao longo de tantos anos de trabalho na cobertura musical, fez amigos e acumulou muita história pra contar. Agora, ele resolveu reunir seus relatos num livro e dividir um pouco de sua experiência com o público leitor. No próximo dia 7 de dezembro, a partir das 19h30, o jornalista lança "Minha Trilha Sonora – 40 anos de jornalismo cultural", obra que apresenta 60 histórias vividas pelo repórter ao lado de grandes nomes da Música Popular Brasileira. O livro terá lançamento duplo – também no dia 21 de dezembro, a partir das 20h30, no restaurante Feitiço Mineiro – e poderá ser adquirido por R$ 20,00.
Irlam Rocha Lima faz a sorte acontecer e consegue estar sempre presente a eventos memoráveis. É difícil não encontrá-lo na plateia de um show, seja grande ou pequeno. Irlam sempre está onde está a notícia quente. Foi assim que ele assistiu a shows emblemáticos, como "Fa-tal – Gal a todo vapor" (marco na carreira da cantora Gal Costa) e "Rosa dos Ventos", da diva Maria Bethânia, ambos em 1971; ao início da trajetória do cantor e compositor Raimundo Fagner, vencendo o 1º Festival do Ceub, também em 1971; à primeira apresentação do cantor e compositor Caetano Veloso após seu retorno do exílio, em 1972; ao lendário show dos Doces Bárbaros, em 1976; ao início da carreira do cantor Ney Matogrosso, nos Secos e Molhados, e por aí vai. A lista é imensa e está longe de terminar, já que Irlam continua escrevendo sua trajetória.
Ao longo das 60 histórias que o jornalista selecionou para o livro "Minha Trilha Sonora – 40 anos de jornalismo cultural" estão relatos de fatos e conversas que o repórter testemunhou ao lado de alguns dos maiores nomes da Música Popular Brasileira. Só para dar uma ideia, Irlam Rocha Lima já jogou bola com Chico Buarque, excursionou por Portugal com Ivete Sangalo, virou grande amigo de Bell Marques (vocalista da banda Chiclete com Banana), tornou-se um dos jornalistas preferidos de Maria Bethânia, esteve presente às antológicas apresentações do nascente rock brasiliense, nos primeiros anos da década de 1980, conversou muitas e muitas vezes com Cássia Eller, Cazuza e Renato Russo, perdeu as contas de quantos papos já teve com Milton Nascimento, Caetano Veloso etc. É feita da essência desses encontros preciosos a narrativa do livro de memórias.
No prefácio, o jornalista Paulo Pestana, que já atuou como editor de Irlam Rocha Lima no caderno cultural do jornal, destaca o esforço diário do jornalista: “Antes dos espetáculos, Irlam corre de um lado a outro para ter a informação em primeira mão, para obter detalhes, para garantir a entrevista; no dia das apresentações, continua a correr; faz questão de marcar presença em todo canto. E depois de tudo isso não abandona o leitor: reporta o que viu”, escreve. E complementa: “É assim que, há quatro décadas, ele vem transformando música em notícia”.
"Minha Trilha Sonora – 40 anos de jornalismo cultural" é editado pela escritora e jornalista Clara Arreguy. Lançamento da Outubro Edições, com 196 páginas e venda a R$ 20,00.
O AUTOR: Irlam Rocha Lima nasceu em Barreiras, interior da Bahia, numa família numerosa. Para estudar, mudou-se para Brasília em meados da década de 1960, onde passou a viver com uma irmã. Morou em Taguatinga, depois numa pensão da W3, trabalhou como office boy para pagar os estudos. Valeu a pena o esforço. Passou no vestibular para Letras da Universidade de Brasília e se formou, em 1972, em Jornalismo. Em 1975, integrou-se à equipe do Correio Braziliense, onde permanece até hoje.
O caminho no jornalismo teve início pela editoria de Esportes. Até que, em 1976, Irlam foi designado para cobrir o lendário show dos Doces Bárbaros – grupo formado no mesmo ano por Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia para celebrar 10 anos de carreira. Ali, encontrou sua seara. E a partir de então, não deixou mais a cobertura cultural.
Irlam é hoje um dos mais respeitados repórteres do universo musical brasileiro. Resultado de um trabalho feito com paixão e dedicação, como ressalta Paulo Pestana: “Talvez o sucesso do trabalho dele seja essa entrega, que faz de Irlam, mais que um repórter, um fã declarado e incondicional de música, de todo artista. Para ele, música é notícia daquelas pelas quais vale a pena brigar para conseguir um espaço nobre na edição do jornal”.
SERVIÇO
Lançamentos: dias 7 de dezembro, segunda-feira, às 19h30, no Clube do Choro, e dia 21 de dezembro, também segunda, às 20h30, no Feitiço Mineiro
ENTRADA FRANCA
Preço: R$ 20,00 o exemplar
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