E como os livros de 1965 tinham muitos problemas de impressão, como cores erradas (por causa da inversão de fotolitos na impressão) e falhas de registro (quando a imagem fica com uma “sombra”, pelo deslocamento do filme na aplicação da tinta no papel), todas as artes foram tratadas e corrigidas, respeitando o padrão usado da época. Literalmente, um resgate histórico!
A obra é composta por seis histórias: "A Caixa da Bondade" (estrelada por "Niquinho", personagem com o qual Mauricio não continuou a trabalhar), "Chico Bento", "O Astronauta no Planeta dos Homens-Sorvete", "Zé da Roça... e o Dragão Que Não Existia", "Piteco e Penadinho Contra o Caçador de Cabeça". O livro conta ainda com prefácio de Sonia M. Bibe Luyten e uma entrevista inédita com Mauricio de Sousa conduzida por Sidney Gusman.
Quarta Capa
“Durante muito tempo, tentei republicar os três primeiros livros que fiz, mas sempre batia na trave, ficava no quase. Ainda bem que não tem “desistir” no dicionário da minha equipe. E ver A caixa da bondade, Piteco e O Astronauta no planeta dos homens-sorvete retornar ao mercado como clássicos da minha produção me enche de alegria. Porque são histórias simples (embrionárias até) dos meus personagens ainda no início de suas trajetórias. Mas que foram feitas com muita paixão e dedicação.” Mauricio de Sousa.
Sobre o Autor
Mauricio Araújo de Sousa nasceu em Santa Isabel, no estado de São Paulo, no dia 27 de outubro de 1935. Tem dez filhos. Parte de sua infância, Mauricio de Sousa viveu em Mogi das Cruzes, desenhando e rabiscando nos cadernos escolares. Mais tarde, seus traços passaram a ilustrar cartazes e pôsteres para os comerciantes da região. Aos 19 anos mudou-se para São Paulo e, durante cinco anos, trabalhou no jornal Folha da Manhã (atual Folha de S.Paulo), escrevendo reportagens policiais.
Em 1959, quando ainda atuava como repórter policial, criou seu primeiro personagem – o cãozinho Bidu. A partir de uma série de tiras em quadrinhos com Bidu e Franjinha (o dono do cachorro) publicadas semanalmente na Folha da Manhã, Mauricio de Sousa iniciou sua carreira. Nos anos seguintes, Mauricio criou mais tiras, outros tabloides e diversos personagens - Cebolinha, Piteco, Chico Bento, Penadinho, Horácio, Raposão, Astronauta etc. Até que, em 1970, lançou a revista da Mônica, com tiragem de 200 mil exemplares.
Atualmente, entre quadrinhos e tiras de jornais, suas criações chegam a cerca de 30 países. Mauricio de Sousa é o mais famoso e premiado autor brasileiro de quadrinhos, tendo alcançado o número de 1 bilhão de revistas publicadas. Não à toa, é considerado o maior formador de leitores do Brasil. Aos quadrinhos, se juntam centenas de livros ilustrados, revistas de atividades, álbuns de figurinhas, CD-ROMs, livros tridimensionais e livros em braile.
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