Ana Beatriz Brandão e André Vianco falam sobre literatura fantástica em conversa literária na Flica. No dia 17 de outubro, às 20 horas, fantasia, suspense e amor serão pauta dos autores de duas gerações distintas, experts no tema
É na noite de sábado, dia 17 de outubro, que o encontro literário entre os autores Ana Beatriz Brandão e André Vianco acontece com mediação do curador da Flica, Aurélio Schommer. A literatura fantástica de ambos dará a tônica dessa conversa, com o título Fantasias Noturnas.
Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, “se tão contrário a si é o mesmo Amor?" (Camões).
Em português foi escrita a melhor síntese sobre a natureza do amor occitano, cortês, romântico, séculos de noites de acontecimentos sublimes a marcar a paixão mortal que se quer na entrega ao outro eleito, sensatamente ou não, geralmente não. O que nos diz Camões é que a amizade é fria, calculista, evita a morte, evita a dor; enquanto o amor, strictu sensu, amor de cavalheiro, clama pela morte, pela dor, é quente mesmo quando sereno, é imune aos apelos da vã e ilusória razão.
Jamais se saberá o que é a verdade. Da ilusão bem sabem Ana Beatriz Brandão e André Vianco, e é adorável conhecê-la por eles. Duas gerações, duas entre 40 gerações desde os primeiros encontros noturnos em túneis de castelos da Aquitânia, amor roubado, escondido, disposto a tudo pela imortalidade d'alma amante, entregue, a desejar a fusão de dois a ponto da troca literal de sangues. Dois exímios descritores do mais puro desejo, escritores das mais imortais fantasias.
"Ajoelhei-me na frente da cova, beijei minha flor e sussurrei: - Cuide pra que ela vá para um bom lugar, faça ela feliz", diz Ana Beatriz. "Quantos soldados haviam caído em cenários semelhantes?", parece temer a morte André Vianco, para completar remetendo à esperança da jovem companheira de letras: "Por isso, talvez, uma dose extra de risco e terror valesse o preço".
A amizade talvez pague uma vida. Jamais, porém, pagará uma morte. Somente o amor que ela contraria (contraria a amizade e a morte) pode fazê-lo. Em português, Ana Beatriz e André, "filha e pai" literários, sabem que morrer por amor é viver para sempre, no sobrenatural ou na forma mais sublime de fazer valer uma existência. Eternos, como eternas suas histórias.
O Governo do Estado da Bahia apresenta a Flica 2015 e o projeto tem patrocínio da Coelba, da Oi e do Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e apoio cultural da Oi Futuro, da Prefeitura Municipal de Cachoeira, do Sebrae, da Odebrecht e da Caixa Econômica Federal.
Evento: Festa Literária Internacional de Cachoeira – Flica
Data: 14 a 18 de outubro de 2015
Local: Município de Cachoeira, a 110 km de Salvador
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Festa Literária Internacional de Cachoeira – Flica
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É na noite de sábado, dia 17 de outubro, que o encontro literário entre os autores Ana Beatriz Brandão e André Vianco acontece com mediação do curador da Flica, Aurélio Schommer. A literatura fantástica de ambos dará a tônica dessa conversa, com o título Fantasias Noturnas.
Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, “se tão contrário a si é o mesmo Amor?" (Camões).
Em português foi escrita a melhor síntese sobre a natureza do amor occitano, cortês, romântico, séculos de noites de acontecimentos sublimes a marcar a paixão mortal que se quer na entrega ao outro eleito, sensatamente ou não, geralmente não. O que nos diz Camões é que a amizade é fria, calculista, evita a morte, evita a dor; enquanto o amor, strictu sensu, amor de cavalheiro, clama pela morte, pela dor, é quente mesmo quando sereno, é imune aos apelos da vã e ilusória razão.
Jamais se saberá o que é a verdade. Da ilusão bem sabem Ana Beatriz Brandão e André Vianco, e é adorável conhecê-la por eles. Duas gerações, duas entre 40 gerações desde os primeiros encontros noturnos em túneis de castelos da Aquitânia, amor roubado, escondido, disposto a tudo pela imortalidade d'alma amante, entregue, a desejar a fusão de dois a ponto da troca literal de sangues. Dois exímios descritores do mais puro desejo, escritores das mais imortais fantasias.
"Ajoelhei-me na frente da cova, beijei minha flor e sussurrei: - Cuide pra que ela vá para um bom lugar, faça ela feliz", diz Ana Beatriz. "Quantos soldados haviam caído em cenários semelhantes?", parece temer a morte André Vianco, para completar remetendo à esperança da jovem companheira de letras: "Por isso, talvez, uma dose extra de risco e terror valesse o preço".
A amizade talvez pague uma vida. Jamais, porém, pagará uma morte. Somente o amor que ela contraria (contraria a amizade e a morte) pode fazê-lo. Em português, Ana Beatriz e André, "filha e pai" literários, sabem que morrer por amor é viver para sempre, no sobrenatural ou na forma mais sublime de fazer valer uma existência. Eternos, como eternas suas histórias.
O Governo do Estado da Bahia apresenta a Flica 2015 e o projeto tem patrocínio da Coelba, da Oi e do Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e apoio cultural da Oi Futuro, da Prefeitura Municipal de Cachoeira, do Sebrae, da Odebrecht e da Caixa Econômica Federal.
Evento: Festa Literária Internacional de Cachoeira – Flica
Data: 14 a 18 de outubro de 2015
Local: Município de Cachoeira, a 110 km de Salvador
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