Por Helder Miranda
Em outubro de 2015
Quer dizer que depois da briga entre Thiago Servo e Douglas Sampaio teve gente batendo o sino para pedir a expulsão do suposto agressor de mulheres? Isso saiu da boca do próprio Douglas que, até mesmo nas imagens mostradas pela edição, parecia querer se justificar e culpar Thiago Servo por algo.
Mas se houve mesmo a “bateção de sino”, e Douglas não seria besta de trazer à tona um assunto que depõe contra ele, jura que a produção escondeu isso? Nossa, impossível de prever, não é? E onde está a competência para camuflar o que realmente aconteceu naquela noite, que nunca iremos saber? Se alguém inventou uma mentira deslavada, e está cada vez mais óbvio que foi isso que houve, por que não orientar os participantes a não dizer o que não estava “combinado”?
Justus não teve jogo de cintura algum. Na hora que disse para Li Martins, a ex-“Rouge”, que a paciência dele estava se esgotando a respeito desse assunto, eu pensei: “Justus, você não está em ‘O Aprendiz’”.
Todos os que entraram nessa briga subiram um pouco mais no meu conceito. J.P. votou com coerência e disse tudo o que ninguém ficou sabendo naquela edição mentirosa. E por que não disse antes?
Porque têm certeza que no “ao vivo em rede nacional” é a única hora em que podem falar tudo sem serem cortados. Já que se reuniram para “bater o sino” e denunciar um suposto agressor, e nada foi feito. J.P. disse, ao vivo, em rede nacional, que o programa não tem regras.
Li complementou que, a não ser dentro do programa, o que foi feito seria criminalizado. E seria mesmo. Essa conversa aconteceu à torto e à direita, entre todos os participantes, na internet, sem que a produção os repreendesse. Alguns com interessa claro em salientar o caso para fugir da berlinda.
Rayanne Moraes está no seu papel de defensora, porque sabe que o seu jogo depende da permanência de Douglas, até pela comodidade de ter um defensor nada casa. Carla Prata encontrou, finalmente, o seu roteiro no jogo de confinamento: o papel de fiel-escudeira e defensora do jovem quase-casal.
Em um mundo real, a não ser que exista um imenso degrau entre classes sociais, agressores são punidos. Justus interrompeu, vociferou contra os participantes como se ainda representasse a figura que mete medo à lá Donald Trump, mas Rebecca deu o golpe final. “Se aquilo não foi agressão, a produção precisa rever os próprios conceitos”, finalizou. E precisam mesmo.
Mas ainda acredito que não é o público que deve fazer justiça, mas a produção reconhecer o erro e expulsar o participante, o que é tarde para o leite que foi derramado. É injusto dar ao público o papel de justiceiro se ele ignora completamente o que aconteceu naquela noite. Então, se eles nada têm a esconder, por que não colocam a briga na íntegra, por todos os ângulos, no site oficial, para que não reste qualquer dúvida?
É mais do que óbvio que eles não vão fazer isso, porque assumiriam um erro que colocaria em cheque (ainda mais) a credibilidade de todas as edições que já caíram no descrédito. Justus fazer esse papelão ridículo em frente às câmeras, deixando de reconhecer o que é inegável, não deixa de ser desmoralizante para um homem que, em “O Aprendiz”, prezava tanto pela ética e chegou a demitir participantes a partir da mínima suspeita de trapaça nas provas do programa.
Regras são regras e eu quero o justo, enquanto telespectador, para todos. Mesmo se o meu favorito cometesse uma agressão, eu queria ele fora, porque o combinado não é caro. Isso abre precedente para que todos façam o que quiserem – já teve bebida atirada no rosto, cotovelada, cuspes, apropriação de fotos alheias, camas bagunçadas, roupas atiradas no chão e molhadas, tudo agressão, mas... eles tocaram na única regra que sempre repetiram à exaustão: a agressão física.
A oitava edição de “A Fazenda” é pura diversão. É um jogo descompromissado com a verdade, como aparentemente sempre foi. Mas também é um programa alcoviteiro que, sem razão de ser, protege o indefensável porque... o participante rende material para a edição? Faça-me o favor! E é tudo tão previsível que já dá para saber que, por alguma manobra, Douglas irá para a berlinda e disputará a permanência com Rebecca ou Carla.
Qualquer uma das duas será eliminada por ele. Porque, ao que tudo indica, é de interesse da Rede Record que Douglas volte “perdoado” pelo público para que a votação assinale a “inocência” dele. Assim, a produção irá respirar aliviada e sussurrar, porque dizer em voz alta dá vergonha, que, enfim... não aconteceu nada quando, o que não é mostrado, prova o contrário.
Em outubro de 2015
Quer dizer que depois da briga entre Thiago Servo e Douglas Sampaio teve gente batendo o sino para pedir a expulsão do suposto agressor de mulheres? Isso saiu da boca do próprio Douglas que, até mesmo nas imagens mostradas pela edição, parecia querer se justificar e culpar Thiago Servo por algo.
Mas se houve mesmo a “bateção de sino”, e Douglas não seria besta de trazer à tona um assunto que depõe contra ele, jura que a produção escondeu isso? Nossa, impossível de prever, não é? E onde está a competência para camuflar o que realmente aconteceu naquela noite, que nunca iremos saber? Se alguém inventou uma mentira deslavada, e está cada vez mais óbvio que foi isso que houve, por que não orientar os participantes a não dizer o que não estava “combinado”?
Justus não teve jogo de cintura algum. Na hora que disse para Li Martins, a ex-“Rouge”, que a paciência dele estava se esgotando a respeito desse assunto, eu pensei: “Justus, você não está em ‘O Aprendiz’”.
Todos os que entraram nessa briga subiram um pouco mais no meu conceito. J.P. votou com coerência e disse tudo o que ninguém ficou sabendo naquela edição mentirosa. E por que não disse antes?
Porque têm certeza que no “ao vivo em rede nacional” é a única hora em que podem falar tudo sem serem cortados. Já que se reuniram para “bater o sino” e denunciar um suposto agressor, e nada foi feito. J.P. disse, ao vivo, em rede nacional, que o programa não tem regras.
Li complementou que, a não ser dentro do programa, o que foi feito seria criminalizado. E seria mesmo. Essa conversa aconteceu à torto e à direita, entre todos os participantes, na internet, sem que a produção os repreendesse. Alguns com interessa claro em salientar o caso para fugir da berlinda.
Rayanne Moraes está no seu papel de defensora, porque sabe que o seu jogo depende da permanência de Douglas, até pela comodidade de ter um defensor nada casa. Carla Prata encontrou, finalmente, o seu roteiro no jogo de confinamento: o papel de fiel-escudeira e defensora do jovem quase-casal.
Em um mundo real, a não ser que exista um imenso degrau entre classes sociais, agressores são punidos. Justus interrompeu, vociferou contra os participantes como se ainda representasse a figura que mete medo à lá Donald Trump, mas Rebecca deu o golpe final. “Se aquilo não foi agressão, a produção precisa rever os próprios conceitos”, finalizou. E precisam mesmo.
Mas ainda acredito que não é o público que deve fazer justiça, mas a produção reconhecer o erro e expulsar o participante, o que é tarde para o leite que foi derramado. É injusto dar ao público o papel de justiceiro se ele ignora completamente o que aconteceu naquela noite. Então, se eles nada têm a esconder, por que não colocam a briga na íntegra, por todos os ângulos, no site oficial, para que não reste qualquer dúvida?
É mais do que óbvio que eles não vão fazer isso, porque assumiriam um erro que colocaria em cheque (ainda mais) a credibilidade de todas as edições que já caíram no descrédito. Justus fazer esse papelão ridículo em frente às câmeras, deixando de reconhecer o que é inegável, não deixa de ser desmoralizante para um homem que, em “O Aprendiz”, prezava tanto pela ética e chegou a demitir participantes a partir da mínima suspeita de trapaça nas provas do programa.
Regras são regras e eu quero o justo, enquanto telespectador, para todos. Mesmo se o meu favorito cometesse uma agressão, eu queria ele fora, porque o combinado não é caro. Isso abre precedente para que todos façam o que quiserem – já teve bebida atirada no rosto, cotovelada, cuspes, apropriação de fotos alheias, camas bagunçadas, roupas atiradas no chão e molhadas, tudo agressão, mas... eles tocaram na única regra que sempre repetiram à exaustão: a agressão física.
A oitava edição de “A Fazenda” é pura diversão. É um jogo descompromissado com a verdade, como aparentemente sempre foi. Mas também é um programa alcoviteiro que, sem razão de ser, protege o indefensável porque... o participante rende material para a edição? Faça-me o favor! E é tudo tão previsível que já dá para saber que, por alguma manobra, Douglas irá para a berlinda e disputará a permanência com Rebecca ou Carla.
Qualquer uma das duas será eliminada por ele. Porque, ao que tudo indica, é de interesse da Rede Record que Douglas volte “perdoado” pelo público para que a votação assinale a “inocência” dele. Assim, a produção irá respirar aliviada e sussurrar, porque dizer em voz alta dá vergonha, que, enfim... não aconteceu nada quando, o que não é mostrado, prova o contrário.
Para a Rede Record, isso NÃO É agressão:
Para a Rede Record, isso É agressão:
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