terça-feira, 27 de outubro de 2015

.: Brincando de comprar e vender nas redes sociais

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 
Em outubro de 2015 



Não entendo a postura de algumas pessoas quando se trata de comprar o que o outro quer vender nas redes sociais. Para realizar tal ação é preciso fotografar, descrever o produto, disponibilizar as imagens e divulgar a venda. Parece simples, mas não é tanto assim, pois a complicação surge quando a negociação começa.

Há quem tenha retidão e saiba honrar os seus compromissos, mas na maioria das vezes, a situação é extremamente complicada. Nestas horas, só é possível pensar em grandes vendedores que iniciaram no Orkut e, relutantemente, permanecem no ramo. Quanto aborrecimento!

Há compradores que querem resposta imediata, um atendimento 24 horas. Lembro que na OLX, cheguei a receber perguntas de uma pessoa que estudou comigo. Só pensei: Desde quando está colecionando? Não! Não era um novo colecionador, apenas "xeretice". Atitude muito comum aos olhos de quem ousa vender bonecas nas redes sociais, por exemplo.

E a reserva infinita? Há quem saiba conversar enquanto que outros querem impor, deixando a sensação de que o vendedor depende daquele combinado para sobreviver. Outros insistem para separar o que desejam, mas simplesmente somem. Ao serem contactados, respondem com grosseria ou contam histórias tristes para que a reserva seja prorrogada. Já tive reservas de até 4 meses e a venda não foi concluída.

Há até o caso daquele comprador que age corretamente na primeira negociação, mas na segunda vez... E assim, tudo acontece por meio dos perfis pessoais, sem qualquer temor. Sim! Tudo parece uma brincadeira chata!


Conheça "O Sebinho": https://www.facebook.com/osebinho



* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm 

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