Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2015
Após tanta espera, o cenário de "American Horror Story: Hotel" é devidamente apresentado, enquanto que um típico táxi amarelão chega com duas clientes estrangeiras que adentram um saguão impecável. Estamos no Hotel Cortez! No episódio de estreia, intitulado "Checking In", logo conhecemos Iris (Kathy Bates) e, considerando a fala dela às clientes, a promessa de sequências no estilo de filmes das franquias "O Albergue" e "Jogos Mortais", já serve como aviso. Após reencontrar o cinismo maquiavélico de Iris, as duas loirinhas chegam ao quarto 64 e passada uma hora, uma surpresinha: flagrante de crianças que, definitivamente, não são do bem.
Confirmando, a suspeita do tom de "Jogos Mortais", o detetive do Departamento da Polícia de Los Angeles, John Lowe (Wes Bentley) recebe uma ligação tenebrosa com direito a voz de arrepiar até o último fio de cabelo do corpo. Tenso, porém super envolvente! Contudo, a cena curiosa do mocinho da história acontece ao investigar o caso de um homem e uma mulher em posição de prazer!? -estando, ela, já morta, enquanto que ele agoniza sem os olhos e parte da língua, além de uma lança perto da garganta, impedindo movimentos. Que situação horripilante!
De volta ao hotel, mais um check-in no quarto 64 e Sarah Paulson, ou melhor, Hypodermic Sally dá o ar de sua graça exibindo uma cabeleira marcante e, para complementar, no corredor, está Elizabeth Taylor (Denis O'Hare), ou melhor, Miss Taylor. Como não amar?
A referência a "AHS: Murder House", primeira temporada da série, fica por conta do "espírito vingador fantasiado" que, desta vez, usa uma vestimenta clara, remetendo a uma múmia. Estranho! Confesso que prefiro o estilo motoqueiro mascarado em "Murder House", além de reencontrarmos a vendedora da casa, entre outros detalhes que tornam a trama ainda mais atraente.
Nestas descobertas, finalmente, o "sneak peek" divulgado nas redes sociais que provocou muitos fãs: o detetive Lowe, esposo de Alex (Chloë Sevigny), no quarto do medo. Tenso! Em contrapartida, são os letreiros em vermelho: "Por que nós não estamos fazendo sexo agora?" que anunciam o nude de Bomer -que até se repete ao longo do episódio. Típico de Ryan Murphy!
Enquanto a condessa e Donavan (Matt Bomer), vão magníficos ao cinema em lugar aberto, em dupla, eles investem em outro casal e a suruba pipoca na tela -por um bom tempo-, tal qual Murphy já havia alertado. No hotel, uma das estrangeiras protagoniza mais uma cena "a lá" "Jogos Mortais", com fuga e desfecho trágico, mas surpreendente. Em tempo, Scarlet, a filha Cachinhos Dourados de Lowe e Alex, presencia uma cena de fazer qualquer criança gritar -tanto como ela o fez- e de deixar qualquer adulto boquiaberto.
De repente, o ex-Vocal Adrenaline do seriado "Glee", ou melhor, Cheyenne Jackson interpretando Will Drake fala da música do hotel que está interessado em comprar da condessa Elizabeth. Este é um comentário muito "Glee". Convenhamos! Enquanto é fácil se perder na androgenia dos filhos da condessa -e Donavan?!-, o trauma do detetive, que teve o filhinho Holden roubado em um parque de diversões dá pistas de que está perto de ser resolvido. Será?
A frase marcante da mãe que ama demais o filho, sai da boca de Iris para Donavan: "Estou aqui, pois preciso vê-lo todo dia". Assim, numa retrospectiva até o ano de 1994, ao som da música "Downtown", Donavan e Sally são flagrados por Iris, ambos drogados. No entanto, o efeito no filhinho da mamãe é irreversível, embora nos minutos seguintes, a condessa pareça ter o poder de mudar o rumo desta história. Qual será a promessa para que ele volte à vida? Vamos descobrir!
Vale ressaltar que Sally e Iris fazem com que a história aconteça. Iris assume a posição de mãe revoltada por ter perdido o filho e manda Sally para o cidade dos pés juntos. Com a música "Hotel California", o compasso da cena de Sally estatelada, a do filho morto nos braços de uma sanguinolenta, segue no ritmo para entender a mudança do detetive -o mocinho da história- para o novo local de trabalho: O Hotel Cortez. Detalhe que a música complementa e muito toda a sequência de cenas. Incrível! Para impressionar ainda mais o desfecho com gostinho de quero mais, definitivamente, acontece. Que venha o próximo episódio, #peloamor!!
Seriado: American Horror Story: Hotel
Temporada: 5
Episódio: 1 - "Checking In"
Exibido em: 7 de outubro de 2015, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Finn Wittrock, Matt Bomer.
* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm
Em outubro de 2015
Após tanta espera, o cenário de "American Horror Story: Hotel" é devidamente apresentado, enquanto que um típico táxi amarelão chega com duas clientes estrangeiras que adentram um saguão impecável. Estamos no Hotel Cortez! No episódio de estreia, intitulado "Checking In", logo conhecemos Iris (Kathy Bates) e, considerando a fala dela às clientes, a promessa de sequências no estilo de filmes das franquias "O Albergue" e "Jogos Mortais", já serve como aviso. Após reencontrar o cinismo maquiavélico de Iris, as duas loirinhas chegam ao quarto 64 e passada uma hora, uma surpresinha: flagrante de crianças que, definitivamente, não são do bem.
Confirmando, a suspeita do tom de "Jogos Mortais", o detetive do Departamento da Polícia de Los Angeles, John Lowe (Wes Bentley) recebe uma ligação tenebrosa com direito a voz de arrepiar até o último fio de cabelo do corpo. Tenso, porém super envolvente! Contudo, a cena curiosa do mocinho da história acontece ao investigar o caso de um homem e uma mulher em posição de prazer!? -estando, ela, já morta, enquanto que ele agoniza sem os olhos e parte da língua, além de uma lança perto da garganta, impedindo movimentos. Que situação horripilante!
De volta ao hotel, mais um check-in no quarto 64 e Sarah Paulson, ou melhor, Hypodermic Sally dá o ar de sua graça exibindo uma cabeleira marcante e, para complementar, no corredor, está Elizabeth Taylor (Denis O'Hare), ou melhor, Miss Taylor. Como não amar?
A referência a "AHS: Murder House", primeira temporada da série, fica por conta do "espírito vingador fantasiado" que, desta vez, usa uma vestimenta clara, remetendo a uma múmia. Estranho! Confesso que prefiro o estilo motoqueiro mascarado em "Murder House", além de reencontrarmos a vendedora da casa, entre outros detalhes que tornam a trama ainda mais atraente.
Nestas descobertas, finalmente, o "sneak peek" divulgado nas redes sociais que provocou muitos fãs: o detetive Lowe, esposo de Alex (Chloë Sevigny), no quarto do medo. Tenso! Em contrapartida, são os letreiros em vermelho: "Por que nós não estamos fazendo sexo agora?" que anunciam o nude de Bomer -que até se repete ao longo do episódio. Típico de Ryan Murphy!
Enquanto a condessa e Donavan (Matt Bomer), vão magníficos ao cinema em lugar aberto, em dupla, eles investem em outro casal e a suruba pipoca na tela -por um bom tempo-, tal qual Murphy já havia alertado. No hotel, uma das estrangeiras protagoniza mais uma cena "a lá" "Jogos Mortais", com fuga e desfecho trágico, mas surpreendente. Em tempo, Scarlet, a filha Cachinhos Dourados de Lowe e Alex, presencia uma cena de fazer qualquer criança gritar -tanto como ela o fez- e de deixar qualquer adulto boquiaberto.
De repente, o ex-Vocal Adrenaline do seriado "Glee", ou melhor, Cheyenne Jackson interpretando Will Drake fala da música do hotel que está interessado em comprar da condessa Elizabeth. Este é um comentário muito "Glee". Convenhamos! Enquanto é fácil se perder na androgenia dos filhos da condessa -e Donavan?!-, o trauma do detetive, que teve o filhinho Holden roubado em um parque de diversões dá pistas de que está perto de ser resolvido. Será?
A frase marcante da mãe que ama demais o filho, sai da boca de Iris para Donavan: "Estou aqui, pois preciso vê-lo todo dia". Assim, numa retrospectiva até o ano de 1994, ao som da música "Downtown", Donavan e Sally são flagrados por Iris, ambos drogados. No entanto, o efeito no filhinho da mamãe é irreversível, embora nos minutos seguintes, a condessa pareça ter o poder de mudar o rumo desta história. Qual será a promessa para que ele volte à vida? Vamos descobrir!
Vale ressaltar que Sally e Iris fazem com que a história aconteça. Iris assume a posição de mãe revoltada por ter perdido o filho e manda Sally para o cidade dos pés juntos. Com a música "Hotel California", o compasso da cena de Sally estatelada, a do filho morto nos braços de uma sanguinolenta, segue no ritmo para entender a mudança do detetive -o mocinho da história- para o novo local de trabalho: O Hotel Cortez. Detalhe que a música complementa e muito toda a sequência de cenas. Incrível! Para impressionar ainda mais o desfecho com gostinho de quero mais, definitivamente, acontece. Que venha o próximo episódio, #peloamor!!
Seriado: American Horror Story: Hotel
Temporada: 5
Episódio: 1 - "Checking In"
Exibido em: 7 de outubro de 2015, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Finn Wittrock, Matt Bomer.
* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm
AHS Hotel "Trailer"
AHS Hotel "Sneak Peak"
É nojento só que adorei
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