Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2015
Parecia ser uma noite como todas as outras em que chegamos juntos em casa. No entanto, assim que eu abri a porta... um vulto. Rapidamente, dei sinal de alerta a ele que vinha atrás de mim.
- Espere! Não entre!
Não terminei de abrir a porta. Caminhei nas pontas dos pés, suavemente. Com total cautela, assim, pé ante pé, sem grandes movimentos, segui até um dos sofás da sala. Esconderijo muito bem localizado. Procurei e encontrei o que me importava naquele momento de tensão.
Sem nada entender, meu marido permaneceu na porta. Sem questionamento algum. Pensou que eu havia enlouquecido mais uma vez? Provavelmente! O fato é que continuou ali parado sem reclamar daquele ataque de confusão.
Já armada com o spray, eu gritei:
- Cadê? Cadê?
Com o objeto em mãos, o meu desespero e o olhar direcionado para aquela coisa -consideravelmente grande-, que teimou em andar pelo chão, tudo ficou claro para ele. Sacudi o frasco, ajoelhei-me e disparei diversos jatos de veneno, com a certa ideia de que aquele ser voltasse para a escadaria do prédio.
Não! Mesmo com os espirros do mata insetos aquela coisa tanto que fez que foi pisoteada pelo meu salvador, que logo reagiu aos meus gritos:
- Ela vai para a sala! Não deixa! Não deixa!
E com a visita indesejada de uma barata, fechamos o dia 9 de setembro de 2015. Chamamos a atenção de alguns vizinhos? Disso não temos certeza, mas também não duvidamos.
A verdade é que a barata envenenada foi arremessada para fora da nosso cantinho. O que é que desejo ao meu herói que aniversaria nesta quinta-feira? Bençãos e mais bençãos, assim como muito amor e fé para a nossa caminhada. Que a volta para casa em 10 de setembro seja diferente. Amém!
* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm
Em setembro de 2015
Parecia ser uma noite como todas as outras em que chegamos juntos em casa. No entanto, assim que eu abri a porta... um vulto. Rapidamente, dei sinal de alerta a ele que vinha atrás de mim.
- Espere! Não entre!
Não terminei de abrir a porta. Caminhei nas pontas dos pés, suavemente. Com total cautela, assim, pé ante pé, sem grandes movimentos, segui até um dos sofás da sala. Esconderijo muito bem localizado. Procurei e encontrei o que me importava naquele momento de tensão.
Sem nada entender, meu marido permaneceu na porta. Sem questionamento algum. Pensou que eu havia enlouquecido mais uma vez? Provavelmente! O fato é que continuou ali parado sem reclamar daquele ataque de confusão.
Já armada com o spray, eu gritei:
- Cadê? Cadê?
Com o objeto em mãos, o meu desespero e o olhar direcionado para aquela coisa -consideravelmente grande-, que teimou em andar pelo chão, tudo ficou claro para ele. Sacudi o frasco, ajoelhei-me e disparei diversos jatos de veneno, com a certa ideia de que aquele ser voltasse para a escadaria do prédio.
Não! Mesmo com os espirros do mata insetos aquela coisa tanto que fez que foi pisoteada pelo meu salvador, que logo reagiu aos meus gritos:
- Ela vai para a sala! Não deixa! Não deixa!
E com a visita indesejada de uma barata, fechamos o dia 9 de setembro de 2015. Chamamos a atenção de alguns vizinhos? Disso não temos certeza, mas também não duvidamos.
A verdade é que a barata envenenada foi arremessada para fora da nosso cantinho. O que é que desejo ao meu herói que aniversaria nesta quinta-feira? Bençãos e mais bençãos, assim como muito amor e fé para a nossa caminhada. Que a volta para casa em 10 de setembro seja diferente. Amém!
* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm
Adorei !!!
ResponderExcluirParabéns ao herói.
Opa!! Nós agradecemos o elogio e o parabéns!! ;)
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