sexta-feira, 11 de setembro de 2015

.: Nova temporada de "A Mandrágora" no Aliança Francesa

Espetáculo terá sessões de quinta a domingo e fica em cartaz até 1º de novembro

 
Um dos clássicos do repertório do GRUPO TAPA, “A Mandrágora”, de Nicolau Maquiavel, estreia nova temporada em São Paulo no dia 18 de setembro, em mais um reencontro da companhia com o palco do Teatro Aliança Francesa, que sediou suas produções entre 1986 e 2001. Desta vez, a ocasião é ainda mais especial, afinal o TAPA está prestes a completar 30 anos de atividade na Capital, enquanto o teatro comemorou meio século em 2014.

Com direção de Eduardo Tolentino de Araújo, a montagem estará em cartaz até 1º de novembro, com sessões às quintas, sextas e sábados, às 20h30, e aos domingos, 19h. Os ingressos custam R$ 30, de quinta à sexta, e R$ 40 aos finais de semana (com meia-entrada).

Guilherme Sant’anna, André Garolli, Bruno Barchesi, Cesar Baccan, Cinthya Hussey, Maria do Carmo Soares e Paulo Marcos integram o elenco do espetáculo, que conta ainda com figurinos e cenário de Lola Tolentino e iluminação de Nelson Ferreira.

Encenada pela primeira vez pelo TAPA em 2004, “A Mandrágora” rendeu a Guilherme Sant’anna o prêmio APCA de melhor ator e uma indicação ao prêmio Shell na mesma categoria. 

Escrita em 1503, é considerada um marco do teatro ocidental por ter sido a primeira comédia moderna a ser reconhecida como um dos grandes espetáculos da época. Com a engrenagem da inteligência e da astúcia humana em primeiro plano e sendo exibida com todo vigor, enfoca a liberdade e o brilho do homem do Renascimento.

“Os fins justificam os meios”, dizia Maquiavel, que constrói um texto em que a conquista amorosa, com suas urgências e exaltações, serve como pretexto para desenvolver um tratado prático e saboroso sobre estratégia política, sobre a arte de envolver, manipular, convencer e, por fim, conquistar um objetivo.

Sinopse: Um jovem e rico italiano faz-se passar por médico para conquistar o amor de uma mulher casada, que sofre por não conseguir engravidar. Com o consentimento do marido, do padre e da mãe da moça, o falso doutor receita um suspeito tratamento à base de mandrágora, uma raiz conhecida por suas propriedades afrodisíacas.

Grupo TAPA: Foi fundado em 1974 na PUC- RJ, quando alunos de diversos cursos decidiram fazer teatro amador. À época, chamava-se Teatro Amador Produções Artísticas (T.A.P.A.). O nome deixou de ser uma sigla cinco anos depois, quando o grupo se profissionalizou. Em 1986 transferiu-se para São Paulo, onde ocupou o Teatro da Aliança Francesa como sede permanente por 15 anos.

O grupo se notabiliza pelo teatro de repertório e a montagem de clássicos: entre os autores encenados estão Shakespeare (A megera domada), Bernard Shaw (Major Bárbara), Anton Tchekov (Ivanov), August Strindberg (Camaradagem), Oscar Wilde (A Importância De Ser Fiel) e Luigi Pirandello (Vestir Os Nus); e também brasileiros como Arthur De Azevedo (A Casa De Orates), Nelson Rodrigues (Vestido De Noiva) e Jorge Andrade (Rasto Atrás).

Com 35 anos de atividade, o TAPA já recebeu mais de 80 prêmios, entre Shell, Mambembe, Molière, APCA, Qualidade Brasil e Governador do Estado.

Teatro Aliança Francesa: Desde sua criação, em 1964, o Teatro Aliança Francesa destacou-se como um espaço de encontros intelectuais e artísticos entre a França e o Brasil. Ao longo dos anos, importantes nomes da dramaturgia brasileira se apresentaram e foram revelados, como Marília Pêra e Gianfrancesco Guarnieri. Além disso, o espaço já acolheu textos de grandes escritores franceses, como Eugène Ionesco e Molière, e possibilitou residências artísticas, como a do Grupo Tapa, por mais de uma década.

SERVIÇO
“A MANDRÁGORA”, com o GRUPO TAPA
De 18 de setembro a 1º de novembro
Sessões às quintas, sextas e sábados, 20h30; e aos domingos, 19h.
Duração: 90 min. Classificação etária: 14 anos.
Ingressos: R$ 30 (meia-entrada R$ 15), quintas e sextas, e R$40 (meia-entrada R$ 20), aos sábados e domingos

Teatro Aliança Francesa: Rua General Jardim 182 – Vila Buarque. Capacidade: 226 lugares + 4 PNE.
Estacionamento conveniado em frente.
Informações: (11) 3017-5699 / Ramal 5602. www.teatroaliancafrancesa.com.br

Ficha Técnica
Direção e Tradução: Eduardo Tolentino de Araújo
Figurinos e Cenário: Lola Tolentino
Iluminação: Nelson Ferreira
Produção Geral: Cesar Baccan
Realização: Grupo TAPA
Elenco: André Garolli, Bruno Barchesi, Cesar Baccan, Cinthya Hussey, Guilherme Sant’Anna, Maria do Carmo Soares e Paulo Marcos.

Perfis do Elenco

ANDRÉ GAROLLI
Há mais de 20 anos no Grupo TAPA, atuou em Doze Homens, Vestir os Nus, Cloacas, Ivanov, Megera Domada e Vestido de Noiva, entre outros. Também já trabalhou com Bibi Ferreira, Fauzi Arap, Juca de Oliveira, Roberto Lage e Fulvio Stefanini. Na televisão esteve no elenco de novelas como Fina Estampa, Guerra dos Sexos e Amor à Vida. Como diretor da Cia. Triptal foi premiado pela APCA e Shell por Homens Ao Mar, baseado em textos de Eugene O’Neill.

BRUNO BARCHESI
Com o Grupo TAPA esteve no elenco de Credores, As Viúvas, Doze Homens e Uma Sentença, O Amargo Siciliano e De Um Ou De Nenhum, entre outras montagens. Também atuou em Cardiff, com a Cia. Triptal, As Mulheres de Shakespeare, com direção de Josemir Kowalick, Uma Vida Não É Suficiente e Pedreira das Almas, ambas de Brian Penido Ross.

CESAR BACCAN
Integrante do TAPA desde 2008, atuou nos espetáculos Doze Homens e Uma Sentença, Anti-Nelson Rodrigues e  Esplêndidos, entre outros. Também esteve no palco em Eu Te Amo Meu Brasil e O Homem Que Calculava, ambas de Atílio Bari, As Três Irmãs, com direção de Pedro Garrafa e O Estranho Caminho de Santiago, de Paulo Trevisan.

GUILHERME SANT’ANNA
Completando 32 anos de carreira, já atuou em 37 montagens, sendo 19 delas com o Grupo TAPA. Recebeu o prêmio Mambembe como melhor ator infantil em 1978 por Expedição ao Castelo do Príncipe Amigo e o APCA de ator revelação em 1989, por Senhor de Porqueiral. Suas mais recentes atuações no teatro foram em Folias Fellinianas e Surabaya Johnny, ambas com direção de Marco Antonio Rodrigues e Navalha na Carne, com direção de Eduardo Tolentino de Araújo.

PAULO MARCOS
Participa das montagens do Grupo TAPA desde 1994, atuando recentemente em A Mandrágora, de Maquiavel e Casa de Orates, de Arthur Azevedo, além de Casa de Orates, O Genro de Muitas Sogras e A Importância de Ser Fiel. Dirigiu, entre outras, O Tambor e o Anjo, de Anamaria Nunes e A História da História, com o grupo Caixa de Imagens. Leciona desde 1999 em diversos cursos de formação teatral.

MARIA DO CARMO SOARES
Trabalhou com diretores como Eduardo Tolentino de Araújo (Amargo Siciliano e A Mandrágora, com o Grupo TAPA), Gabriel Vilella (Fausto, Replay, Guerra Santa), Roberto Lage (Besame Mucho, Madame de Sade) e Carlos Alberto Sofredinni (Diletante, Farsa de Inês Pereira, Venha Buscar-me Que Ainda Sou Teu, entre outros). É fundadora do Espaço Mambembe, onde atuou entre 1992 e 1999.

CINTHYA HUSSEY
Com o Grupo TAPA atuou em As Viúvas, Crimes e Crimes e A Mandrágora. Também esteve no elenco de Histórias São Histórias, de Brian Penido Ross, À Margem do Desejo, com direção de Josemir Kowalck e Ana-me, com direção de Debora Zamarioli. Na TV esteve em 9MM, série exibida pelo canal FOX Brasil e Uma Rosa Por Amor, novela do SBT.

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