quarta-feira, 2 de setembro de 2015

.: Hoje completam-se 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Como se explica a sobrevida do Estado nazista quando estava evidente que não havia chance de vitória? Por que o Exército alemão concordou em lutar se o abismo era certo? Por que a sociedade alemã permaneceu fiel ao regime a ponto de tolerar o extermínio dos poucos que se insurgiam contra a luta inútil?

Em "O Fim do Terceiro Reich", Ian Kershaw - autor da monumental biografia de Hitler - se lança à resolução dessas perguntas armado de conhecimento inigualável da Alemanha nazista. 

Fugindo de explicações fáceis, procura demonstrar que a autoridade carismática do Führer, a ambição de sua “corte” e a perseverança das Forças Armadas são os ingredientes principais dessa autoaniquilação sem par na história ocidental.


"Era o começo do fim para o Terceiro Reich. Nos últimos dias de julho de 1944, os desembarques do Dia D dos Aliados ocidentais, que haviam ocorrido na Normandia em 6 de junho de 1944, estavam consolidados. Tropas e armamentos eram despachados para o continente em quantidades cada vez maiores. O ataque direto por terra ao próprio Reich já estava sendo cogitado. No front oriental, o Exército Vermelho, em sua maciça ofensiva “Operação Bagration”, desfechada apenas uma quinzena depois do Dia D, havia esmagado as defesas do Grupo de Exércitos Centro da Wehrmacht (uma imensa formação de 48 divisões, em quatro exércitos, essencialmente posicionada numa extensão de setecentos quilômetros do enorme front), causando grandes perdas e avançando mais de trezentos quilômetros. Ao sul, Roma tinha caído em poder dos Aliados, e as tropas alemãs, acuadas, lutavam na retaguarda perto de Florença. Enquanto isso, um número cada vez maior de cidades e aldeias alemãs sofria implacáveis ataques aéreos"

Com base em vasta pesquisa e fontes inéditas, Ian Kershaw narra os últimos meses da Alemanha nazista, do malsucedido atentado a Hitler em julho de 1944 à queda em maio de 1945.


Outros livros sobre a Segunda Guerra:

"Seis Meses Em 1945 - Roosevelt, Stálin, Churchill e Truman - Da Segunda Guerra à Guerra Fria", de 
Michael Dobbs. Com doses de mistério e intriga, Michael Dobbs narra um dos períodos mais dramáticos e definidores do século XX: os meses que marcam o fim da Segunda Guerra e o começo da Guerra Fria. Poucos pontos de inflexão na história apresentam tantos aspectos dramáticos como os meses entre fevereiro e agosto de 1945, o período entre a Conferência de Yalta e o bombardeio de Hiroshima.

Os Estados Unidos e a União Soviética se tornaram as duas nações mais poderosas do mundo; a Alemanha nazista e o Japão imperial foram derrotados; o Império britânico estava à beira de um colapso econômico. Um presidente morreu; um ditador doentio que quase conquistou o mundo suicidou-se; um primeiro-ministro que havia inspirado seu povo durante os dias mais sombrios de sua história foi derrotado em eleições livres. Golpes de Estado e revoluções tornaram-se corriqueiros; milhões de pessoas foram enterradas em valas comuns; antigas cidades reduziram-se a pilhas de escombros. Um tsar vermelho redesenhou o mapa da Europa, erguendo uma “cortina de ferro” metafórica entre Oriente e Ocidente.

Reunidos na capital do derrotado Terceiro Reich, os vencedores disputavam os despojos da vitória. De maneira inexorável, o fim da Segunda Guerra Mundial conduziu ao início da Guerra Fria. Os meses que separam Yalta de Hiroshima são um ponto de articulação entre duas guerras muito diferentes - e também dois mundos muito diversos. Eles unem a era da artilharia à da bomba atômica, os estertores do império às dores do parto das superpotências.

Celebram também o encontro inevitavelmente fatal, no coração da Europa, entre os exércitos de duas grandes nações oficialmente aliadas porém guiadas por ideologias opostas. Mais de um século antes, Alexis de Tocqueville havia previsto que americanos e russos deixariam as outras nações para trás. “Seus pontos de partida são diferentes, assim como seus percursos não são os mesmos; contudo, cada um deles parece destinado pela vontade dos céus a conduzir o destino de metade do globo.” Essa é a história das pessoas - presidentes e comissários, generais e soldados rasos, vencedores e derrotados - que deram origem à corrida de gigantes que redefiniria os rumos do mundo.

“Dobbs é um excelente narrador e pesquisador, com olho para o detalhe. […] Tensão e suspense são o centro de força deste livro.”
(The Washington Times)


“'Seis Meses Em 1945' dá vida aos quatro homens mais poderosos de seu tempo de maneira perspicaz, crítica e convincente.” 
(Foreign Affairs)


"Em 22 Dias: As Decisões que Mudaram o Rumo da Segunda Guerra Mundial", David Downing dedica um capítulo a cada dia desse período decisivo — narra os preparativos, as manobras diplomáticas e as batalhas. O cenário varia de aldeias cheias de neve na Rússia até o norte do Pacífico, do deserto africano às principais capitais europeias, de Tóquio a Washington.

A frota japonesa levou 22 dias para navegar do Japão a Pearl Harbor; os mesmos 22 dias que testemunharam o ataque alemão a Moscou e as batalhas no norte da África. Os alemães não conseguiram capturar a capital soviética e os japoneses conseguiram provocar a entrada dos americanos na guerra. Esses 22 dias selaram o destino da Segunda Guerra Mundial.

Mesclando relatos de soldados comuns, marinheiros e aviadores com figuras políticas e militares importantes, 22 dias constrói uma narrativa fascinante das decisões que definiram o rumo de uma guerra. O fim gradual do avanço alemão na Rússia congelada pelo inverno, a escassez de recursos dos soldados de Hitler no norte da África, a expedição da frota japonesa e a institucionalização do Holocausto são narrados como uma contagem regressiva de tirar o fôlego.

"O destino de Hitler estava selado. O destino de Mussolini estava selado. Quanto aos japoneses, seriam transformados em pó. Todo o resto foi meramente a aplicação apropriada de força avassaladora.”
(Winston Churchill)
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