Programa traz depoimentos de Walderez de Barros, Rubens Ewald Filho, Décio de Almeida Prado, Sadi Cabral, Gianni Ratto, entre outros profissionais do teatro
Nesta terça-feira, dia 1º de setembro, o Persona em Foco homenageia a pioneira do teatro brasileiro e uma das figuras mais importantes da arte dramática, falecida em janeiro de 2015: Maria Della Costa. O programa da TV Cultura vai ao ar às 23h30.
O programa foi construído com o acervo da TV Cultura e com depoimentos de amigos e profissionais para contar a história da última diva do teatro brasileiro, como define Rubens Ewald Filho em seu depoimento. “Uma grande atriz que, orientada por seu marido Sandro Polloni, fez uma bela carreira. Mais que uma diva, mais que uma atriz, Maria era um ser humano muito bacana”.
A atriz teve uma carreira brilhante, com mais de 50 trabalhos no teatro, cinema e televisão. Foi protagonista na novela Beto Rockfeller, na TV Tupi; Estúpido Cúpido e outras da TV Globo.
Em antigo depoimento, Maria Della Costa conta que, aos 14 anos, foi convidada para ser manequim de uma revista gaúcha. Pouco depois, conheeu Fernando Barros, com quem se casa e vai morar em Portugal, para estudar arte dramática no Conservatório de Lisboa.
De volta, separa-se de Fernando e vai morar no Rio de Janeiro, onde trabalha no Teatro Popular de Arte, ao lado de Itália Fausta, grande atriz da época. Nesta mesma companhia, conhece o maior amor de sua vida, Sandro Polloni, sobrinho de Itália, que herdara da tia a paixão pelo teatro. O casamento só terminaria na véspera do Natal de 1995 com a morte de Sandro.
O programa esclarece por que Maria Della Costa e Sandro foram pioneiros do teatro brasileiro ao mostrar que ela, ainda jovem, engaja-se na luta para construir seu próprio teatro, inaugurado em 1954, no bairro da Bela Vista, em São Paulo. Também é a primeira a montar no Brasil uma peça de Bertolt Brecht, A Alma Boa de Setsuan, entre outras de autores estrangeiros.
Ela também revelou nomes nacionais, como o de Plínio Marcos. A atriz Walderez de Barros lembra: “Plínio estava surgindo e sendo proibido pela censura. Sabe-se que não era uma coisa fácil montar Plinio Marcos naquele momento, mas Sandro bancou e montou”.
Maria Della Costa conta por que encerrou a carreira e vendeu seu teatro. “Com muito sacrifício, eu dei um teatro a São Paulo. Em troca, acho que não recebi muito não. Então eu preferi abandonar minha carreira e ir para Paraty. Vendi meu teatro, desfiz de um filho que morreu, e ainda sofro. Foram 30 anos de sucesso. Se sucesso repete, podia repetir. Foi uma carreira linda”, explica a diva.
O programa ainda apresenta depoimentos de Décio de Almeida Prado, Sadi Cabral, Gianni Ratto, Flávio Rangel, Mauro Gianfrancesco, Sebastião Campos, entre outros nomes da dramaturgia brasileira.
O programa Persona em Foco é apresentado por Atílio Bari, com roteiro de Analy Alvarez, coordenadora de dramaturgia.
Nesta terça-feira, dia 1º de setembro, o Persona em Foco homenageia a pioneira do teatro brasileiro e uma das figuras mais importantes da arte dramática, falecida em janeiro de 2015: Maria Della Costa. O programa da TV Cultura vai ao ar às 23h30.
O programa foi construído com o acervo da TV Cultura e com depoimentos de amigos e profissionais para contar a história da última diva do teatro brasileiro, como define Rubens Ewald Filho em seu depoimento. “Uma grande atriz que, orientada por seu marido Sandro Polloni, fez uma bela carreira. Mais que uma diva, mais que uma atriz, Maria era um ser humano muito bacana”.
A atriz teve uma carreira brilhante, com mais de 50 trabalhos no teatro, cinema e televisão. Foi protagonista na novela Beto Rockfeller, na TV Tupi; Estúpido Cúpido e outras da TV Globo.
Em antigo depoimento, Maria Della Costa conta que, aos 14 anos, foi convidada para ser manequim de uma revista gaúcha. Pouco depois, conheeu Fernando Barros, com quem se casa e vai morar em Portugal, para estudar arte dramática no Conservatório de Lisboa.
De volta, separa-se de Fernando e vai morar no Rio de Janeiro, onde trabalha no Teatro Popular de Arte, ao lado de Itália Fausta, grande atriz da época. Nesta mesma companhia, conhece o maior amor de sua vida, Sandro Polloni, sobrinho de Itália, que herdara da tia a paixão pelo teatro. O casamento só terminaria na véspera do Natal de 1995 com a morte de Sandro.
O programa esclarece por que Maria Della Costa e Sandro foram pioneiros do teatro brasileiro ao mostrar que ela, ainda jovem, engaja-se na luta para construir seu próprio teatro, inaugurado em 1954, no bairro da Bela Vista, em São Paulo. Também é a primeira a montar no Brasil uma peça de Bertolt Brecht, A Alma Boa de Setsuan, entre outras de autores estrangeiros.
Ela também revelou nomes nacionais, como o de Plínio Marcos. A atriz Walderez de Barros lembra: “Plínio estava surgindo e sendo proibido pela censura. Sabe-se que não era uma coisa fácil montar Plinio Marcos naquele momento, mas Sandro bancou e montou”.
Maria Della Costa conta por que encerrou a carreira e vendeu seu teatro. “Com muito sacrifício, eu dei um teatro a São Paulo. Em troca, acho que não recebi muito não. Então eu preferi abandonar minha carreira e ir para Paraty. Vendi meu teatro, desfiz de um filho que morreu, e ainda sofro. Foram 30 anos de sucesso. Se sucesso repete, podia repetir. Foi uma carreira linda”, explica a diva.
O programa ainda apresenta depoimentos de Décio de Almeida Prado, Sadi Cabral, Gianni Ratto, Flávio Rangel, Mauro Gianfrancesco, Sebastião Campos, entre outros nomes da dramaturgia brasileira.
O programa Persona em Foco é apresentado por Atílio Bari, com roteiro de Analy Alvarez, coordenadora de dramaturgia.
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