Alguns dias antes do início da menstruação você começa sentir um enjoo, mal estar, dores de cabeça e intolerância à luz e ao barulho. O que muitas mulheres não sabem é que esses sintomas são uma consequência de uma enxaqueca catamenial – dor de cabeça que ocorre durante o ciclo menstrual. A enxaqueca faz mais vítimas no sexo feminino: atingindo 16 em cada 100 mulheres - contra quatro em cada 100 homens. A boa notícia é que existem tratamentos para essa enxaqueca.
Segundo a Dra. Erica Mantelli (CRM-SP: 124.315), ginecologista e obstetra pós–graduada em Sexologia pela Universidade de São Paulo (USP), os culpados por esse incômodo são o estrógeno e a progesterona que são os principais hormônios que regulam o ciclo menstrual. “Esses hormônios sofrem uma oscilação durante a menstruação e por conta do baixo nível de estrógeno no sangue ocorre a enxaqueca catamenial”, explica.
O estrógeno tem a finalidade de controlar os níveis cerebrais de serotonina – hormônio do bem estar. A partir do momento que o estrógeno cai, os níveis de serotonina diminuem. A redução desse hormônio causa o aumento de uma substância no organismo que provoca a vasodilatação que é uma das responsáveis pelas causas da enxaqueca. “No período menstrual, a enxaqueca pode ser acompanhada de cólicas menstruais, dores nas mamas, oscilações do humor”, afirma a ginecologista.
Anticoncepcional: o vilão ou mocinho?
As mulheres que tomam pílula anticoncepcional não estão livres da enxaqueca. “Durante a pausa do medicamento ocorre uma diminuição do estrógeno, o que contribui para o surgimento da dor”, esclarece a Dra. Erica Mantelli.
Em alguns casos, as mulheres necessitam trocar a pílula anticoncepcional na tentativa de evitar a enxaqueca. “As mulheres que são predispostas a enxaqueca podem optar pelas pílulas que contém a progesterona e sem pausa. Além disso, alguns anti-inflamatórios prescritos dias antes da menstruação podem diminuir os sintomas”, sugere a ginecologista.
Lembrando que as pílulas que possuem uma dosagem hormonal mais baixa são menos associadas a enxaqueca.
Outras alternativas para melhorar a enxaqueca, além de medicamentos, incluem, realizar atividade física, acupuntura, fisioterapia, massagem, sessões de relaxamento e manter dieta balanceada e hidratação adequada.
Se a enxaqueca persistir, não deixe de consultar um médico para que ela seja diagnosticada e tratada o quanto antes.
Sobre a médica: Dra. Erica Mantelli (CRM-SP: 124.315), ginecologista e obstetra pós–graduada em Sexologia pela Universidade de São Paulo (USP)
Site: www.ericamantelli.com.br
Segundo a Dra. Erica Mantelli (CRM-SP: 124.315), ginecologista e obstetra pós–graduada em Sexologia pela Universidade de São Paulo (USP), os culpados por esse incômodo são o estrógeno e a progesterona que são os principais hormônios que regulam o ciclo menstrual. “Esses hormônios sofrem uma oscilação durante a menstruação e por conta do baixo nível de estrógeno no sangue ocorre a enxaqueca catamenial”, explica.
O estrógeno tem a finalidade de controlar os níveis cerebrais de serotonina – hormônio do bem estar. A partir do momento que o estrógeno cai, os níveis de serotonina diminuem. A redução desse hormônio causa o aumento de uma substância no organismo que provoca a vasodilatação que é uma das responsáveis pelas causas da enxaqueca. “No período menstrual, a enxaqueca pode ser acompanhada de cólicas menstruais, dores nas mamas, oscilações do humor”, afirma a ginecologista.
Anticoncepcional: o vilão ou mocinho?
As mulheres que tomam pílula anticoncepcional não estão livres da enxaqueca. “Durante a pausa do medicamento ocorre uma diminuição do estrógeno, o que contribui para o surgimento da dor”, esclarece a Dra. Erica Mantelli.
Em alguns casos, as mulheres necessitam trocar a pílula anticoncepcional na tentativa de evitar a enxaqueca. “As mulheres que são predispostas a enxaqueca podem optar pelas pílulas que contém a progesterona e sem pausa. Além disso, alguns anti-inflamatórios prescritos dias antes da menstruação podem diminuir os sintomas”, sugere a ginecologista.
Lembrando que as pílulas que possuem uma dosagem hormonal mais baixa são menos associadas a enxaqueca.
Outras alternativas para melhorar a enxaqueca, além de medicamentos, incluem, realizar atividade física, acupuntura, fisioterapia, massagem, sessões de relaxamento e manter dieta balanceada e hidratação adequada.
Se a enxaqueca persistir, não deixe de consultar um médico para que ela seja diagnosticada e tratada o quanto antes.
Sobre a médica: Dra. Erica Mantelli (CRM-SP: 124.315), ginecologista e obstetra pós–graduada em Sexologia pela Universidade de São Paulo (USP)
Site: www.ericamantelli.com.br
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