Por André Araújo
Em julho de 2015.
“Além do Tempo”, novela de Elizabeth Jhim, chegou com tudo ao horário das 18h30,que tem exibido novelas maravilhosas desde que “Escrito nas Estrelas” (2010), da mesma autora, foi ao ar. Algo bem diferente do horário das 21h que, novela após novela, sempre há a mesma marca da maldade como trunfo.
Se não é a maldade como foco é a mesmice do Manoel Carlos com suas "Helenas" e seus "chororôs" que ninguém tolerava mais! Ufa! Ainda bem que o famoso fã do bairro Leblon, no Rio de Janeiro, pendurou as chuteiras, senão... Haja saco para suportar a mesma história a vida toda.
Sorte de quem tem bons livros em casa: melhor entretenimento no horário das novelas do Maneco não há. Fato! E como o tempo não volta e o foco aqui é a nova novela de Elizabeth Jhim,vamos ao que tivemos na estreia: um novelão nos bons moldes da literatura no horário das seis, sucesso nos anos 70, e uma certa "revisitada" ao que Walcyr Carrasco tão bem soube fazer com sua “Xica da Silva”, na TV Manchete em 1996.
Amei todo o capítulo e tudo que foi mostrado ali. Perfeito! E mesmo com uma música de abertura que já foi tema de uma outra trama em 2004, a produção caprichou nos detalhes. Mas por que não uma música de abertura bem no estilo dramalhão mesmo? A novela é isso, um drama de amor que tem tudo para dar certo. Irene Ravache estava meio “Eterna Magia” no tom e no olhar. Alguém se lembra? Mas foi dez! Deu pra sentir toda a carga de remorso que a personagem carrega consigo. Acredito que a megera-mor da trama será a personagem de Nívea Maria, a personagem Zilda que, a meu ver, pode sentir uma quedinha pelo personagem do Val Perré. Quem sabe? Não li nada sobre a novela... Estou esperando pelos próximos capítulos.
Aline Moraes tem cara de vilã e talvez esteja velha demais para o papel de Lívia. A Rede Globo poderia ter apostado numa atriz mais jovem e anônima! Causaria, com certeza. Quanto ao Rafael Cardoso...o ator tornou-se figurinha fácil no horário das seis...
Paola Oliveira deve ter mesmo um grande prestígio dentro da Rede Globo... Em termos de talento para o nome encabeçar a lista dos créditos, acho que o de Irene Ravache tem mais a ver... Mas isso é detalhe. Giulia Gam teve seu nome lá no miolo da abertura de “Sangue Bom” e ela foi, sem sombra de dúvida, o grande nome de toda a trama, tal qual foi Neuza Borges na novela “De Corpo e Alma”, de Gloria Perez, em 1992. Boa sorte para Elizabeth Jhim e todos os tripulantes da novela “Além do Tempo”. A novela tem tudo para dar certo.
***
Em julho de 2015.
“Além do Tempo”, novela de Elizabeth Jhim, chegou com tudo ao horário das 18h30,que tem exibido novelas maravilhosas desde que “Escrito nas Estrelas” (2010), da mesma autora, foi ao ar. Algo bem diferente do horário das 21h que, novela após novela, sempre há a mesma marca da maldade como trunfo.
Se não é a maldade como foco é a mesmice do Manoel Carlos com suas "Helenas" e seus "chororôs" que ninguém tolerava mais! Ufa! Ainda bem que o famoso fã do bairro Leblon, no Rio de Janeiro, pendurou as chuteiras, senão... Haja saco para suportar a mesma história a vida toda.
Sorte de quem tem bons livros em casa: melhor entretenimento no horário das novelas do Maneco não há. Fato! E como o tempo não volta e o foco aqui é a nova novela de Elizabeth Jhim,vamos ao que tivemos na estreia: um novelão nos bons moldes da literatura no horário das seis, sucesso nos anos 70, e uma certa "revisitada" ao que Walcyr Carrasco tão bem soube fazer com sua “Xica da Silva”, na TV Manchete em 1996.
Amei todo o capítulo e tudo que foi mostrado ali. Perfeito! E mesmo com uma música de abertura que já foi tema de uma outra trama em 2004, a produção caprichou nos detalhes. Mas por que não uma música de abertura bem no estilo dramalhão mesmo? A novela é isso, um drama de amor que tem tudo para dar certo. Irene Ravache estava meio “Eterna Magia” no tom e no olhar. Alguém se lembra? Mas foi dez! Deu pra sentir toda a carga de remorso que a personagem carrega consigo. Acredito que a megera-mor da trama será a personagem de Nívea Maria, a personagem Zilda que, a meu ver, pode sentir uma quedinha pelo personagem do Val Perré. Quem sabe? Não li nada sobre a novela... Estou esperando pelos próximos capítulos.
Aline Moraes tem cara de vilã e talvez esteja velha demais para o papel de Lívia. A Rede Globo poderia ter apostado numa atriz mais jovem e anônima! Causaria, com certeza. Quanto ao Rafael Cardoso...o ator tornou-se figurinha fácil no horário das seis...
Paola Oliveira deve ter mesmo um grande prestígio dentro da Rede Globo... Em termos de talento para o nome encabeçar a lista dos créditos, acho que o de Irene Ravache tem mais a ver... Mas isso é detalhe. Giulia Gam teve seu nome lá no miolo da abertura de “Sangue Bom” e ela foi, sem sombra de dúvida, o grande nome de toda a trama, tal qual foi Neuza Borges na novela “De Corpo e Alma”, de Gloria Perez, em 1992. Boa sorte para Elizabeth Jhim e todos os tripulantes da novela “Além do Tempo”. A novela tem tudo para dar certo.
***
André Araújo é um apaixonado por novelas. Tanto que ele escreve algumas por aí e publica pela internet, arrebatando fãs e distribuindo inspiração. Da cabeça dele já saíram grandes personagens. Entre as novelas virtuais, é autor de "Uma Vez Na Vida! e "Flor de Cera", que será lançada em breve e tem até grupo no Facebook - neste link.
0 comments:
Postar um comentário
Deixe-nos uma mensagem.