segunda-feira, 13 de julho de 2015

.: Bolsa pode ser mais contaminada que assento de vaso sanitário

Você sabia que uma bolsa feminina pode ter mais bactéria do que um acento de um vaso sanitário? Segundo uma pesquisa realizada pelo Technical Manager at Initial Hygiene, da Inglaterra, com certeza! Entre os vários tipos, as bolsas de couro são mais propensas a albergar os vários tipos de germes, por ter uma textura esponjosa, tudo o que as bactérias querem para seu crescimento.

Agora imagine a alça das bolsas, o contato diário com as mãos, que já são reconhecidas como grandes transportadores de todos tipos de microrganismos, levou a pesquisa uma revelação surpreendente, uma em cada cinco alças das bolsas contém bactérias suficientes para causar algum dano à saúde.
Para evitar riscos à saúde, os pesquisadores sugerem que as mulheres limpem regularmente as mãos com lenços ou sabonetes bactericidas, ou álcool em gel, evitando assim a contaminação ou a transmissão das bactérias para outras pessoas e alimentos, além de proceder a limpeza periódica de suas bolsas.
Como estes germes chegam às bolsas?Segundo o Dr. Bactéria, durante o dia-a-dia, elas nos acompanham  em mais variados locais, como carros, super-mercados, escritórios, shoppings-centers, baladas, ônibus, banheiro público. Nelas já foram encontrados coliformes fecais (provenientes de fezes de animais e do homem), Salmonella (bactéria importante causadora de Doenças Veiculadas por Alimentos), Staphylococcus aureus (que pode dar conjuntivite, intoxicações alimentares, septicemia, sinusite laringite e infecções com pus).
Estas bactérias podem ser transportadas para vários locais e somente aguardar uma diminuição das defesas dos organismos para desencadear doenças que vão desde diarreias, cólicas intestinais, vômitos e até complicações mais graves.
A bolsa de uma mulher solteira que frequenta boates, bares, clubes, motéis tem uma das piores contaminações. Pois, a bolsa foi colocada onde outras pessoas andaram, sentaram, espirraram, tossiram, cuspiram, urinaram, vomitaram e  defecaram, como nos banheiros em baladas.
A bolsa de uma mãe, com filhos pequenos, também apresenta alta contaminação, tendo em vista a preocupação maior com os filhos.
Dicas do Dr. Bactéria:
  • Não deixe a bolsa no chão.
  • Evite levá-la ao banheiro. Se puder, carregue só a nécessaire.
  • Não coloque a bolsa em cima da pia do banheiro ou sobre a caixa de descarga.   Prefira pendurá-la em um ganchinho.
  • Nunca a deixe sobre a mesa onde você faz suas refeições.
  • No carro, prefira guardar no porta-malas, que é menos contaminado do que o chão.
  • Procure limpá-la com pano, água e sabão, no mínimo, uma vez por semana.
  • Evite levar doces abertos (balas entre outros).
  • Não guarde a escova de dentes sem proteção.

Dicas para Limpeza e eliminação de odores desagradáveis:“Algumas vezes, para uma bolsa que não é usada há muito tempo, a presença de bolores ou bactérias pode trazer o conhecido "cheiro de guardado", para eliminar este problema basta colocar uma latinha furada contendo pedaços de algodão umedecidos em um desodorante que você goste. Deixe a lata dentro da bolsa por um dia. Uma outra forma de eliminar o odor desagradável, basta polvilhar a bolsa , na sua parte interna, com bicarbonato de sódio, deixar por uma noite e depois limpar com uma escova”, ensina Dr. Bactéria.
Para cada tipo de bolsa existe uma técnica de limpeza:

Bolsas de palha – limpeza:
Esfregue um pano embebido em mistura de água e um pouco de amoníaco. Deixe secar bem, se possível ao sol. Depois, esfregue com pano ou flanela. Também pode ser esfregada com uma esponja embebida em água bem salgada. Depois, passe água limpa e deixe secar ao ar livre.
Bolsas de tecido – limpeza:Nem sempre é possível lavar uma bolsa de tecido claro. Para limpá-la a seco, depois de escovar bem para retirar a poeira, prepare uma pasta com talco e benzina pura. Passe em toda a superfície da bolsa e deixe secar. Depois, escove bem para remover o pó. As bolsas de fazendas escuras, grossas, limpam-se esfregando-se uma escova umedecida em álcool.
Bolsa de couro arranhada:As marcas mais leves de arranhão podem ser atenuadas se forem cuidadosamente esfregadas com cera da mesma cor do couro.
Bolsas de couro danificadas pelo tempo:A bolsa que você adora está ficando velha e feia? Ela vai melhorar muito se for friccionada com clara de ovo batida em neve. Depois de secar, passe uma flanela. Se estiver tão velha a ponto de endurecer, passe na parte interna do couro uma mistura de 100ml de água, uma colher de sopa de sal e uma colher de café de bicarbonato de sódio, umedecendo bem. Deixe secar 'a sombra. Ficará macia como quando nova.
Bolsa de couro danificada por chuva ou umidade:Quando o couro for afetado pela chuva, passe um algodão molhado em álcool e depois engraxe. Se estiver endurecida por qualquer outro tipo de umidade, passe por toda a superfície um pincel molhado em querosene.
Bolsas de couro em geral – limpeza:Lave-as com água e sabonete de glicerina, ou com sabão de coco, desde que sequem à sombra. Depois de bem seca, engraxe a peça com cera ou graxa de sapato incolor ou da mesma cor do couro.
Bolsa de couro claro – limpeza:Esfregue vigorosamente com pasta de dentes misturada a leite de magnésia. Depois, é só passar um algodão umedecido com água.
Bolsa de couro cru – limpeza:Passe um algodão embebido na seguinte mistura: 1/3 de glicerina e 2/3 de álcool. Deixe secar bem e lustre.
Bolsa de couro preto – limpeza:Esfregue com um pedaço de batata crua. Em seguida, engraxe e lustre.
Fechos e dobradiças – limpeza:Limpe os fechos comuns com um algodão molhado em acetona. Os dourados, com a fricção de uma pano embebido em álcool ou vinagre.
Zíper emperrado:Esfregue sobre o zíper (perto da alça) um sabonete novo e seco. Passe um lápis preto comum (nº2) riscando para baixo e para cima, forçando em seguida o gancho para frente e para trás, até que comece a correr.
Tipos de microrganismos presentes nas bolsas:
  • Pseudomonas – podem provocar infecções hospitalares e septicemias.
  • Staphylococcus aureus – infecções de pele, sinusite, faringite, conjuntivite, doenças alimentares.
  • Escherichia coli – diarreia, gastroenterites.
  • Fungos – Bolor – processos alérgicos.
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