Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em junho de 2015
Como um documentário sobre os Mamonas Assassinas poderia me levar a uma reflexão tão profunda? Não! Eu jamais imaginei que aconteceria algo semelhante. Diante daquela seleção de imagens -deles e de pessoas que fizeram parte, diretamente daquela doideira toda- tudo o que senti foi saudade de uma época incrível da minha vida.
Ok! Mesmo após uma semana de assistir "Mamonas para sempre", eu continuei tomada pela saudade daquela banda de loucos e sarrudos e revi muitas outros vídeos deles. Na época, minha mãe não gostava e era bem clara. Sempre quis ter um poster deles. Claro que era por causa do Dinho, mas a resposta era sempre a mesma. Um sonoro não!
Relembrando tudo aquilo, aqueles que amavam, curtiram ou que não suportavam banda... Lembrei de uma delicadeza que era muito comum naquela época: gravar uma fita K7 com as suas músicas favoritas e presentear aquele que você namorava ou era um grande amigo. Tal costume permaneceu com a chegada dos CDs. Quem tem 30 anos e não presenteou o seu amado com um K7 ou CD cheinho de baladas apaixonadas que atire a primeira pedra!
Atualmente, é tudo tão fácil e disponível. Basta querer, buscar na internet e fazer o download. Nesta individualidade, eu baixo o meu e você baixa o seu. Ninguém presenteia a quem ama com algo feito do seu jeitinho. O máximo que pode ser encontrado são compilações de músicas e/ou vídeos no Youtube. A entrega é feita em segredo? Não! Afinal, é de extrema importância que os outros saibam de tudo o que fazemos. Não é?
* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm
Em junho de 2015
Como um documentário sobre os Mamonas Assassinas poderia me levar a uma reflexão tão profunda? Não! Eu jamais imaginei que aconteceria algo semelhante. Diante daquela seleção de imagens -deles e de pessoas que fizeram parte, diretamente daquela doideira toda- tudo o que senti foi saudade de uma época incrível da minha vida.
Ok! Mesmo após uma semana de assistir "Mamonas para sempre", eu continuei tomada pela saudade daquela banda de loucos e sarrudos e revi muitas outros vídeos deles. Na época, minha mãe não gostava e era bem clara. Sempre quis ter um poster deles. Claro que era por causa do Dinho, mas a resposta era sempre a mesma. Um sonoro não!
Relembrando tudo aquilo, aqueles que amavam, curtiram ou que não suportavam banda... Lembrei de uma delicadeza que era muito comum naquela época: gravar uma fita K7 com as suas músicas favoritas e presentear aquele que você namorava ou era um grande amigo. Tal costume permaneceu com a chegada dos CDs. Quem tem 30 anos e não presenteou o seu amado com um K7 ou CD cheinho de baladas apaixonadas que atire a primeira pedra!
Atualmente, é tudo tão fácil e disponível. Basta querer, buscar na internet e fazer o download. Nesta individualidade, eu baixo o meu e você baixa o seu. Ninguém presenteia a quem ama com algo feito do seu jeitinho. O máximo que pode ser encontrado são compilações de músicas e/ou vídeos no Youtube. A entrega é feita em segredo? Não! Afinal, é de extrema importância que os outros saibam de tudo o que fazemos. Não é?
* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm
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