Por: Luiz Gonzaga Bertelli*
Uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina da USP, em Ribeirão Preto, mostra que os estudantes que fazem estágio consomem menos bebidas alcoólicas do que os universitários que não praticam a atividade prática. A explicação é simples: os estagiários têm menos oportunidades de consumo, em razão das responsabilidades e atividades do estágio, o que diminui consideravelmente as chamadas bebedeiras, comum entre muitos universitários. A pesquisa aponta também que os universitários dos últimos anos consomem mais bebida alcoólica (47,7%) do que os alunos dos primeiros anos (15,4%).
O estudo comprova mais uma vez que continua muito alta a prevalência do consumo de álcool nas universidades. Este fato está ligado a questões culturais, como a nova “liberdade” que os estudantes sentem ao entrar na universidade, muitos deles deixando pela primeira vez a casa dos pais e o controle direto dos familiares. Além disso, muitos alunos, para enturmarem-se, cedem às pressões dos colegas para não se sentirem excluído do grupo.
O CIEE, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), criou a Campanha Nacional sobre Drogas, promove seminários gratuitos de esclarecimentos para alunos, pais e professores de universidades por todo o Brasil. Nessas ocasiões, especialistas renomados alertam os alunos para temas relacionados ao consumo de drogas lícitas e ilícitas, numa relevante ação preventiva. Recentemente foi realizado o 101.° seminário, na Faculdade de Tecnologia e Ciências de Itabuna, na Bahia.
A pesquisa da USP mostra a necessidade de continuar a investir em formas de esclarecimentos para que os jovens não entrem em um caminho sem fim, como o estudante de engenharia elétrica de Bauru, Humberto Moura Fonseca, morto aos 23 anos, após consumir mais de 20 doses de vodca em uma competição de alunos. O estágio, além de afastar a juventude das drogas, encaminha-os para a experiência de uma nova profissão, o que alimenta ainda um futuro promissor e saudável.
* Luiz Gonzaga Bertelli é presidente do Conselho de Administração do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.
Uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina da USP, em Ribeirão Preto, mostra que os estudantes que fazem estágio consomem menos bebidas alcoólicas do que os universitários que não praticam a atividade prática. A explicação é simples: os estagiários têm menos oportunidades de consumo, em razão das responsabilidades e atividades do estágio, o que diminui consideravelmente as chamadas bebedeiras, comum entre muitos universitários. A pesquisa aponta também que os universitários dos últimos anos consomem mais bebida alcoólica (47,7%) do que os alunos dos primeiros anos (15,4%).
O estudo comprova mais uma vez que continua muito alta a prevalência do consumo de álcool nas universidades. Este fato está ligado a questões culturais, como a nova “liberdade” que os estudantes sentem ao entrar na universidade, muitos deles deixando pela primeira vez a casa dos pais e o controle direto dos familiares. Além disso, muitos alunos, para enturmarem-se, cedem às pressões dos colegas para não se sentirem excluído do grupo.
O CIEE, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), criou a Campanha Nacional sobre Drogas, promove seminários gratuitos de esclarecimentos para alunos, pais e professores de universidades por todo o Brasil. Nessas ocasiões, especialistas renomados alertam os alunos para temas relacionados ao consumo de drogas lícitas e ilícitas, numa relevante ação preventiva. Recentemente foi realizado o 101.° seminário, na Faculdade de Tecnologia e Ciências de Itabuna, na Bahia.
A pesquisa da USP mostra a necessidade de continuar a investir em formas de esclarecimentos para que os jovens não entrem em um caminho sem fim, como o estudante de engenharia elétrica de Bauru, Humberto Moura Fonseca, morto aos 23 anos, após consumir mais de 20 doses de vodca em uma competição de alunos. O estágio, além de afastar a juventude das drogas, encaminha-os para a experiência de uma nova profissão, o que alimenta ainda um futuro promissor e saudável.
* Luiz Gonzaga Bertelli é presidente do Conselho de Administração do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.
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