2015 é o ano do centenário do genocídio cometido pelos turcos contra os armênios. Calcula-se que cerca de 1,5 milhão de pessoas tenham sido mortas.
Eventos nesta semana devem lembrar as vítimas
Diversas ações vêm acontecendo, principalmente, em São Paulo para
relembrar a tragédia do genocídio armênio, que completou seu centenário em 24 de abril. O triste acontecimento ocorreu em 1915, quando dezenas de lideranças armênias foram presas e assassinadas em Istambul, dentro de um processo que já ocorria e que se intensificou resultando no massacre da população armênia que vivia no então Império Turco-Otomano. Nesta semana serão dois eventos importantes.
O primeiro, nos dias 6 e 7 (quarta e quinta-feira), será um seminário, “Genocídio Armênio – Aspectos Teológicos e Jurídicos”, na Universidade Mackenzie. A palestra será em dois horários, entre 8h e 12h e 19h e 22h.
No dia 8, sexta-feira, haverá uma missa especial na Catedral da Sé, também na capital paulista, em homenagem aos mártires armênios, às 19h. A organização dos eventos pede que os armênios, descendentes e demais fiéis que assistirão à missa, vistam camisa ou camiseta branca. A missa será transmitida para todo o Brasil pela TV Canção Nova.
Calcula-se que 1,5 milhão de armênios foram mortos ao longo do genocídio e que até um milhão fugiu cruzando a pé o deserto. Eles foram abrigados na Síria, primeiramente, e depois acolhidos pela França, de onde partiram para vários países, entre eles o Brasil.
Para homenagear as vítimas e, com essa triste lembrança, também evitar que novas tragédias como esta assolem a humanidade, a comunidade armênia no Brasil está organizando as ações. Os seminários e as missas são algumas delas.
O genocídio armênio no Brasil: Hoje vivem no Brasil aproximadamente 100 mil armênios, muitos deles descendentes diretos de famílias vítimas do massacre e da perseguição. Para se ter uma ideia da dimensão desse massacre, basta lembrar que hoje vivem na Armênia 3,2 milhões de pessoas.
No Brasil, a comunidade armênia está liderando uma mobilização para rememorar esses fatos e reivindicar junto ao governo brasileiro o reconhecimento do genocídio armênio, além de reforçar na sociedade a consciência de que tais fatos chocantes não devem se repetir contra nenhum povo ou nação.
Na América do Sul, países como Argentina, Chile, Uruguai, Venezuela e Bolívia têm legislações que reconhecem o genocídio. Na Europa, a França também tem legislação reconhecendo o massacre como um genocídio e tornando crime sua negação, assim como é com o genocídio cometido contra os judeus. Muitas outras nações, como Alemanha, Grécia, Holanda, Bélgica, Itália, Suécia, Suíça, Rússia, Polônia, Lituânia, Eslováquia, Líbano, Chipre, Canadá, além do Vaticano, também reconhecem o genocídio armênio.
Eventos nesta semana devem lembrar as vítimas
Diversas ações vêm acontecendo, principalmente, em São Paulo para
relembrar a tragédia do genocídio armênio, que completou seu centenário em 24 de abril. O triste acontecimento ocorreu em 1915, quando dezenas de lideranças armênias foram presas e assassinadas em Istambul, dentro de um processo que já ocorria e que se intensificou resultando no massacre da população armênia que vivia no então Império Turco-Otomano. Nesta semana serão dois eventos importantes.
O primeiro, nos dias 6 e 7 (quarta e quinta-feira), será um seminário, “Genocídio Armênio – Aspectos Teológicos e Jurídicos”, na Universidade Mackenzie. A palestra será em dois horários, entre 8h e 12h e 19h e 22h.
No dia 8, sexta-feira, haverá uma missa especial na Catedral da Sé, também na capital paulista, em homenagem aos mártires armênios, às 19h. A organização dos eventos pede que os armênios, descendentes e demais fiéis que assistirão à missa, vistam camisa ou camiseta branca. A missa será transmitida para todo o Brasil pela TV Canção Nova.
Calcula-se que 1,5 milhão de armênios foram mortos ao longo do genocídio e que até um milhão fugiu cruzando a pé o deserto. Eles foram abrigados na Síria, primeiramente, e depois acolhidos pela França, de onde partiram para vários países, entre eles o Brasil.
Para homenagear as vítimas e, com essa triste lembrança, também evitar que novas tragédias como esta assolem a humanidade, a comunidade armênia no Brasil está organizando as ações. Os seminários e as missas são algumas delas.
O genocídio armênio no Brasil: Hoje vivem no Brasil aproximadamente 100 mil armênios, muitos deles descendentes diretos de famílias vítimas do massacre e da perseguição. Para se ter uma ideia da dimensão desse massacre, basta lembrar que hoje vivem na Armênia 3,2 milhões de pessoas.
No Brasil, a comunidade armênia está liderando uma mobilização para rememorar esses fatos e reivindicar junto ao governo brasileiro o reconhecimento do genocídio armênio, além de reforçar na sociedade a consciência de que tais fatos chocantes não devem se repetir contra nenhum povo ou nação.
Na América do Sul, países como Argentina, Chile, Uruguai, Venezuela e Bolívia têm legislações que reconhecem o genocídio. Na Europa, a França também tem legislação reconhecendo o massacre como um genocídio e tornando crime sua negação, assim como é com o genocídio cometido contra os judeus. Muitas outras nações, como Alemanha, Grécia, Holanda, Bélgica, Itália, Suécia, Suíça, Rússia, Polônia, Lituânia, Eslováquia, Líbano, Chipre, Canadá, além do Vaticano, também reconhecem o genocídio armênio.
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