Programa apresentado por Antônio Abujamra traz dois entrevistados nesta edição em homenagem aos 127 anos da abolição dos escravos. Vai ao ar na terça-feira (12/5), às 23h30, na TV Cultura
A TV Cultura exibe na próxima terça-feira, dia 12 de maio, a partir das 23h30, uma edição inédita do Provocações com Antônio Abujamra. O programa, que lembra os 127 anos da abolição dos escravos, tem o objetivo de discutir a questão racial no Brasil, com as presenças do professor Douglas Belchior e do estudante Gustavo Silva.
O professor de história Douglas Belchior fala sobre a importância da Princesa Isabel no ano de 1888. Ele conta que a maior parte dos escravos foi libertado em lutas. “Na assinatura da Lei Áurea, apenas 5% dos negros estavam escravizados no Brasil. A liberdade negra da escravidão se deu pela luta dos negros em rebeliões, nos conflitos, nos quilombos e ainda hoje é uma luta que permanece. A abolição da escravidão não se deu. Nós vivemos num período de abolição inacabada”.
Douglas é professor da rede pública de ensino e ativista social pela causa negra no Brasil. Ele enfatiza que o país é um retrato da educação. “Você quer saber como está um país, olhe para a sala de aula da escola pública (...). O Estado brasileiro fez uma opção: destruir a escola pública e condenar a população brasileira a não ter acesso à informação fundamental para a sua própria organização”.
O professor afirma que o negro é discriminado no mundo. “A África continua sendo estuprada pelo mundo branco. Toda a diáspora, que é como chamamos negras e negros que foram sequestrados da África e obrigados a ocupar outros lugares do mundo, sofre com o racismo em todos os lugares do mundo”.
Com uma mensagem de incentivo aos negros, Douglas diz: “Ser negro no Brasil é resistir, sobreviver e se reinventar a cada dia”.
O segundo entrevistado é Gustavo Santos, aluno da rede pública de ensino da cidade de São Paulo. Aos três anos de idade, já lia e hoje, com 11, estuda as culturas africanas. “Eu chego da escola e fico muito sem o que fazer. Então eu busco algum assunto que me interesse e me prenda. E a história africana é uma coisa que me prendeu bastante”.
Para Gustavo, a questão racial é muito simples. Ele explica que o negro no Brasil é ignorado e desrespeitado. “Mas você tem que encarar ser negro como algo que faz de você uma pessoa diferente”.
A TV Cultura exibe na próxima terça-feira, dia 12 de maio, a partir das 23h30, uma edição inédita do Provocações com Antônio Abujamra. O programa, que lembra os 127 anos da abolição dos escravos, tem o objetivo de discutir a questão racial no Brasil, com as presenças do professor Douglas Belchior e do estudante Gustavo Silva.
O professor de história Douglas Belchior fala sobre a importância da Princesa Isabel no ano de 1888. Ele conta que a maior parte dos escravos foi libertado em lutas. “Na assinatura da Lei Áurea, apenas 5% dos negros estavam escravizados no Brasil. A liberdade negra da escravidão se deu pela luta dos negros em rebeliões, nos conflitos, nos quilombos e ainda hoje é uma luta que permanece. A abolição da escravidão não se deu. Nós vivemos num período de abolição inacabada”.
Douglas é professor da rede pública de ensino e ativista social pela causa negra no Brasil. Ele enfatiza que o país é um retrato da educação. “Você quer saber como está um país, olhe para a sala de aula da escola pública (...). O Estado brasileiro fez uma opção: destruir a escola pública e condenar a população brasileira a não ter acesso à informação fundamental para a sua própria organização”.
O professor afirma que o negro é discriminado no mundo. “A África continua sendo estuprada pelo mundo branco. Toda a diáspora, que é como chamamos negras e negros que foram sequestrados da África e obrigados a ocupar outros lugares do mundo, sofre com o racismo em todos os lugares do mundo”.
Com uma mensagem de incentivo aos negros, Douglas diz: “Ser negro no Brasil é resistir, sobreviver e se reinventar a cada dia”.
O segundo entrevistado é Gustavo Santos, aluno da rede pública de ensino da cidade de São Paulo. Aos três anos de idade, já lia e hoje, com 11, estuda as culturas africanas. “Eu chego da escola e fico muito sem o que fazer. Então eu busco algum assunto que me interesse e me prenda. E a história africana é uma coisa que me prendeu bastante”.
Para Gustavo, a questão racial é muito simples. Ele explica que o negro no Brasil é ignorado e desrespeitado. “Mas você tem que encarar ser negro como algo que faz de você uma pessoa diferente”.
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