domingo, 17 de maio de 2015

.: Dois livros para entender as transformações do mundo‏

“A mensagem deste livro é simples mas severa: se o Estado promete muito para muitos, o cinismo cresce e a democracia é enfraquecida. A menos que o inchaço do Estado seja atacado, há o risco de a nossa riqueza murchar e o nosso poder diminuir enquanto regimes mais focados e menos democráticos tomam a dianteira.” - The Wall Street Journal


Na maioria dos Estados do Ocidente, a desilusão com o governo se tornou endêmica. No entanto, como mostram John Micklethwait e Adrian Wooldridge em A quarta revolução, essa é uma visão extremamente limitada das coisas. Segundo os autores, já ocorreram três grandes revoluções políticas e estamos agora passando pela quarta na história do Estado nacional; desta vez, porém, o modelo de Estado ocidental corre o risco de ficar para trás. Os autores oferecem um tour global pelas grandes inovações em curso e mostram que a corrida não é apenas para conquistar eficiência e eficácia, mas também para definir os valores políticos que triunfarão no século XXI. O centro de gravidade está mudando rapidamente, e os interesses em jogo não poderiam ser mais altos.



“As transições e os choques é uma excelente investigação sobre como chegamos ao lamentável estado de coisas atual. As propostas de Wolf para melhorar a situação são valiosas e admiráveis” - Paul Krugman

Muitos livros foram escritos na tentativa de explicar a crise econômica e financeira de 2007 nos Estados Unidos. As transições e os choques não é apenas mais uma história da crise, mas o relato mais abrangente a respeito dos efeitos da crise sobre a economia moderna.

Houve uma reforma depois que o pior passou? Estamos mais protegidos agora? Wolf diz que não. Ele mostra que novas crises estão por vir e que as atuais mudanças políticas fazem da Europa um ambiente instável.

Escrito com a segurança intelectual que fez de Martin Wolf um dos mais influentes colunistas de economia do mundo, As transições e os choques é um livro que nenhum interessado nos rumos da economia mundial poderá ignorar.

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