O trabalho do fotógrafo Sebastião Salgado vai além das lentes. Ele também responde pela recuperação da mata em sua fazenda. O Repórter Eco traz uma reportagem sobre o premiado artista de Sal da Terra. O programa da TV Cultura também mostra a reciclagem inédita de esponjas de cozinha. Vai ao ar no próximo domingo (26/4), às 17h20.
O documentário Sal da Terra, feito em homenagem a Sebastião Salgado – um dos mais importantes fotógrafos do mundo – pelo seu filho, Juliano, e pelo diretor Win Wenders, conta a história de uma pessoa com a atenção voltada para a melhoria das condições de vida no Planeta. E isso se estende a outros aspectos de sua vida.
Salgado investiu na fazenda da família, na cidade de Aimorés (MG), onde passou a infância. No início, a área era uma terra arrasada. Foram plantadas 2,5 milhões de mudas. Pelo seu Instituto Terra, já foram recuperados 600 hectares de mata, uma área equivalente a 780 campos de futebol. E mais de 1000 nascentes ressurgiram. O Instituto Terra é uma organização civil sem fins lucrativos fundada em 1998, que atua na região do Vale do Rio Doce, entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. O filho Juliano fala do resultado ambiental do projeto: “O trabalho do instituto é um exemplo de que recomeçar é possível”.
As esponjas de cozinha acumulam muitas bactérias. Depois de um mês de uso, elas precisam ser substituídas por novas e acabam parando no lixo comum e depois no aterro sanitário. O programa desta semana tem uma boa notícia. É que existe um programa de reciclagem desses produtos, que funciona de forma descomplicada para o cidadão. Pelo site de uma empresa, ele é orientado a acumular as esponjas usadas, podendo aí incluir as dos vizinhos, amigos e parentes. De forma gratuita, elas são despachadas pelos Correios e entregues na empresa de reciclagem.
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