"Sou o mesmo até nas incertezas, na fragilidade". Antonio Fagundes
Por Helder Miranda
Em abril de 2015
Antonio Fagundes é um gentleman. Também é um astro daqueles que é reconhecido em qualquer parte do mundo, por causa das novelas brasileiras exportadas que, como todos sabem, fazem muito sucesso por lá. Mas também é de carne e osso, muita gentileza e alguma impaciência - embora discreta - quando a entrevista se estende além do previsto. “Olha, rapaz, não vai ter espaço para tanta pergunta”, gracejou ele com uma voz que mescla um certo distanciamento e ternura.
Mostra-se de carne e osso porque, nos primeiros minutos da entrevista, precisou interromper a conversa para pagar alguma conta. Pediu cinco minutos e, quando atendeu novamente, pediu desculpas por várias vezes, dizendo que aquilo não costumava acontecer e que era algo urgente. Toda essa inteligência e sensibilidade, de alguém que lê de dois a três livros por dia, pode ser vista nas suas argumentações sempre tão centradas, tão lúcidas.
Ele está em cartaz com a peça “Tribos”, que fala sobre intolerância e a falta de comunicação em uma era em que todos têm opiniões pouco embasadas e exibem toda a sorte de comportamentos pela internet. No espetáculo, ele contracena, entre outros atores, com o filho Bruno.
Antonio Fagundes nasceu no Rio de Janeiro, mas mudou para São Paulo aos oito anos e viveu lá durante 30 anos. Desde cedo, descobriu o dom para atuar a partir de montagens de peças no Colégio Rio Branco, onde estudou. Na TV, estreou em 1969, na telenovela “Nenhum Homem é Deus”, da TV Tupi. Na rede Globo, estreou em 1976, na telenovela “Saramandaia”, na pele do prefeito Lua Viana. Ele é tão multifacetado que, em 1999, gravou um CD, chamado “Tributo a João Pacífico”.
De 1979 a 1981, e de 2003 a 2007, foi protagonista da série “Carga Pesada”, como o caminhoneiro Pedro. Na TV Cultura, cedido pela Rede Globo, participou do seriado “Mundo da Lua”. Nas telenovelas, foram inúmeros personagens marcantes, como o mocinho Cacá, de “Dancin' Days”, o mocinho corrupto Ivan Meireles de “Vale Tudo”, o professor gago Caio, de “Rainha da Sucata”, o vilão Felipe Barreto, de “O Dono do Mundo”, o coronel José Inocêncio de “Renascer”, o advogado espírita Otávio Jordão, de “A Viagem”; o fazendeiro Bruno Mezenga, de “O Rei do Gado”, o romântico Atílio Novelli, de “Por Amor”, o barão do café Gumercindo, de “Terra Nostra”, o corrupto Félix Guerrero, de “Porto dos Milagres”, o líder comunitário Juvenal Antena, de “Duas Caras”, e o preconceituoso e infiel César Khoury, de “Amor À Vida”.
RESENHANDO - A reprise de “O Rei do Gado” no Vale a Pena Ver de Novo, pela segunda vez, está fazendo muito sucesso. “O Dono do Mundo” também bateu recorde de audiência no canal Viva, na TV fechada. O que separa o Antonio Fagundes que interpretou o Felipe Barreto (1991), e posteriormente o Bruno Mezenga (1996), do Antonio Fagundes de hoje?
ANTONIO FAGUNDES - Estou muito melhor, na verdade, 15, 20 anos melhor, porque esse é o tempo que distancia o Antonio Fagundes que interpretou aqueles personagens do Antonio Fagundes de agora. Coloque 20 anos a mais de experiência, e mais uns 40, 50 personagens depois. Agora, na base, eu acho que não mudou. Sou o mesmo até nas incertezas, na fragilidade.
RESENHANDO - O que você coloca de si mesmo nos personagem que interpreta?
A. F. - Sempre tem algo de você no que você faz. Gozado, há uma diferença em outros países em relação a atuar. Em outras línguas, como inglês e francês, isso é chamado de "jogar". Só no Brasil é chamado de “interpretar”, o que dá um peso muito maior. E, com essa palavra, tiraram exatamente o prazer o jogo, e jogar é isso, é buscar, mesmo eu fazendo o gago, o coronel, o diplomata, o algoz do filho...
RESENHANDO – Você teve um papel de destaque em “Amor À Vida” e participou do último capítulo da novela, que mostrou o primeiro beijo homossexual entre homens na televisão brasileira. Essa especulação incessante em torno de “beijos gays” já se tornou uma falácia?
A. F. - Na verdade, é uma bobagem, que atinge 50% que ainda não aceita as diferenças. Quando eu fiz o César de “Amor À Vida”, homofóbico com o próprio filho, eu fiquei surpreso porque metade das pessoas que participaram da pesquisa da novela eram a favor do comportamento deste personagem, enquanto os outros 50% eram contra o que ele fazia.
RESENHANDO – A aceitação do personagem Félix (homossexual interpretado por Mateus Solano) representa um avanço na mentalidade do telespectador?
A. F. - Essa estatística, por incrível que pareça, demonstra uma evolução de comportamento, pois, se a novela tivesse passado antigamente, essa porcentagem de aprovação do comportamento desse personagem seria bem maior. Então foi muito válido o Walcyr Carrasco colocar essa temática na novela, como também está fazendo o Gilberto Braga, tentando inserir esse debate na sociedade a partir de outro ponto de vista.
RESENHANDO - Uma reclamação de atrizes de Holywood, na época do Oscar, afirmava que os atores têm melhores papéis quando envelhecem do que as mulheres. Você concorda com esta afirmação?
A. F. - Eu li, recentemente, no jornal Folha de S.Paulo, uma entrevista com um ator inglês de 65 anos que está fazendo o maior sucesso com um filme de veteranos. Ele disse estar surpreso, pois se viu saindo da invisibilidade. E isso atinge a todos os atores que atingem a terceira idade. Não é um privilégio de homens, ou mulheres, atinge a todos, e eu não acredito que os papéis sejam melhores para o sexo masculino em detrimento do feminino. Quando você tem a sorte de sair dessa invisibilidade, se você quebrar desta regra, as pessoas se admiram: “olha, esse velho ainda está andando!” (risos).
RESENHANDO - Você ainda continua rígido com horários?
A. F. - Sim, isso é algo que não mudou e continua sendo amplamente divulgado pela imprensa. Sou muito rígido, mesmo, quanto a isso. Exigir que a plateia chegue na hora marcada é uma questão de respeito aos 99% que chega no horário do início da peça. Não será esse 1% que chega atrasado que atrapalhará os outros que estão acomodados, esperando que o espetáculo comece.
RESENHANDO - Há alguma história por trás disso?
A. F. - Sempre tem, e é uma transferência da irritação que eu senti quando estava na plateia e isso acontece.
RESENHANDO - E já aconteceu de você se atrasar?
A. F. - Nunca. Normalmente, o ator está no teatro uma hora antes para se preparar. Eu costumo sair de casa bem antes disso, para estar preparado se algo acontecer no meio do caminho. Se isso acontecer um dia, você pode ter certeza: é porque aconteceu alguma coisa muito grave.
RESENHANDO – Se o trabalho como ator não desse certo, o que você seria se precisasse de um Plano B?
A. F. - Trabalho como ator desde os 12 anos, nunca pensei o que eu faria de diferente, pois deu certo.
RESENHANDO – Qual é o seu livro preferido?
A. F. - Não tenho como escolher um. Leio de dois ou três livros por semana! São muitos...
Filmes com Antonio Fagundes
Por Helder Miranda
Em abril de 2015
Antonio Fagundes é um gentleman. Também é um astro daqueles que é reconhecido em qualquer parte do mundo, por causa das novelas brasileiras exportadas que, como todos sabem, fazem muito sucesso por lá. Mas também é de carne e osso, muita gentileza e alguma impaciência - embora discreta - quando a entrevista se estende além do previsto. “Olha, rapaz, não vai ter espaço para tanta pergunta”, gracejou ele com uma voz que mescla um certo distanciamento e ternura.
Mostra-se de carne e osso porque, nos primeiros minutos da entrevista, precisou interromper a conversa para pagar alguma conta. Pediu cinco minutos e, quando atendeu novamente, pediu desculpas por várias vezes, dizendo que aquilo não costumava acontecer e que era algo urgente. Toda essa inteligência e sensibilidade, de alguém que lê de dois a três livros por dia, pode ser vista nas suas argumentações sempre tão centradas, tão lúcidas.
Ele está em cartaz com a peça “Tribos”, que fala sobre intolerância e a falta de comunicação em uma era em que todos têm opiniões pouco embasadas e exibem toda a sorte de comportamentos pela internet. No espetáculo, ele contracena, entre outros atores, com o filho Bruno.
Antonio Fagundes nasceu no Rio de Janeiro, mas mudou para São Paulo aos oito anos e viveu lá durante 30 anos. Desde cedo, descobriu o dom para atuar a partir de montagens de peças no Colégio Rio Branco, onde estudou. Na TV, estreou em 1969, na telenovela “Nenhum Homem é Deus”, da TV Tupi. Na rede Globo, estreou em 1976, na telenovela “Saramandaia”, na pele do prefeito Lua Viana. Ele é tão multifacetado que, em 1999, gravou um CD, chamado “Tributo a João Pacífico”.
De 1979 a 1981, e de 2003 a 2007, foi protagonista da série “Carga Pesada”, como o caminhoneiro Pedro. Na TV Cultura, cedido pela Rede Globo, participou do seriado “Mundo da Lua”. Nas telenovelas, foram inúmeros personagens marcantes, como o mocinho Cacá, de “Dancin' Days”, o mocinho corrupto Ivan Meireles de “Vale Tudo”, o professor gago Caio, de “Rainha da Sucata”, o vilão Felipe Barreto, de “O Dono do Mundo”, o coronel José Inocêncio de “Renascer”, o advogado espírita Otávio Jordão, de “A Viagem”; o fazendeiro Bruno Mezenga, de “O Rei do Gado”, o romântico Atílio Novelli, de “Por Amor”, o barão do café Gumercindo, de “Terra Nostra”, o corrupto Félix Guerrero, de “Porto dos Milagres”, o líder comunitário Juvenal Antena, de “Duas Caras”, e o preconceituoso e infiel César Khoury, de “Amor À Vida”.
RESENHANDO - A reprise de “O Rei do Gado” no Vale a Pena Ver de Novo, pela segunda vez, está fazendo muito sucesso. “O Dono do Mundo” também bateu recorde de audiência no canal Viva, na TV fechada. O que separa o Antonio Fagundes que interpretou o Felipe Barreto (1991), e posteriormente o Bruno Mezenga (1996), do Antonio Fagundes de hoje?
ANTONIO FAGUNDES - Estou muito melhor, na verdade, 15, 20 anos melhor, porque esse é o tempo que distancia o Antonio Fagundes que interpretou aqueles personagens do Antonio Fagundes de agora. Coloque 20 anos a mais de experiência, e mais uns 40, 50 personagens depois. Agora, na base, eu acho que não mudou. Sou o mesmo até nas incertezas, na fragilidade.
RESENHANDO - O que você coloca de si mesmo nos personagem que interpreta?
A. F. - Sempre tem algo de você no que você faz. Gozado, há uma diferença em outros países em relação a atuar. Em outras línguas, como inglês e francês, isso é chamado de "jogar". Só no Brasil é chamado de “interpretar”, o que dá um peso muito maior. E, com essa palavra, tiraram exatamente o prazer o jogo, e jogar é isso, é buscar, mesmo eu fazendo o gago, o coronel, o diplomata, o algoz do filho...
RESENHANDO – Você teve um papel de destaque em “Amor À Vida” e participou do último capítulo da novela, que mostrou o primeiro beijo homossexual entre homens na televisão brasileira. Essa especulação incessante em torno de “beijos gays” já se tornou uma falácia?
A. F. - Na verdade, é uma bobagem, que atinge 50% que ainda não aceita as diferenças. Quando eu fiz o César de “Amor À Vida”, homofóbico com o próprio filho, eu fiquei surpreso porque metade das pessoas que participaram da pesquisa da novela eram a favor do comportamento deste personagem, enquanto os outros 50% eram contra o que ele fazia.
RESENHANDO – A aceitação do personagem Félix (homossexual interpretado por Mateus Solano) representa um avanço na mentalidade do telespectador?
A. F. - Essa estatística, por incrível que pareça, demonstra uma evolução de comportamento, pois, se a novela tivesse passado antigamente, essa porcentagem de aprovação do comportamento desse personagem seria bem maior. Então foi muito válido o Walcyr Carrasco colocar essa temática na novela, como também está fazendo o Gilberto Braga, tentando inserir esse debate na sociedade a partir de outro ponto de vista.
RESENHANDO - Uma reclamação de atrizes de Holywood, na época do Oscar, afirmava que os atores têm melhores papéis quando envelhecem do que as mulheres. Você concorda com esta afirmação?
A. F. - Eu li, recentemente, no jornal Folha de S.Paulo, uma entrevista com um ator inglês de 65 anos que está fazendo o maior sucesso com um filme de veteranos. Ele disse estar surpreso, pois se viu saindo da invisibilidade. E isso atinge a todos os atores que atingem a terceira idade. Não é um privilégio de homens, ou mulheres, atinge a todos, e eu não acredito que os papéis sejam melhores para o sexo masculino em detrimento do feminino. Quando você tem a sorte de sair dessa invisibilidade, se você quebrar desta regra, as pessoas se admiram: “olha, esse velho ainda está andando!” (risos).
RESENHANDO - Você ainda continua rígido com horários?
A. F. - Sim, isso é algo que não mudou e continua sendo amplamente divulgado pela imprensa. Sou muito rígido, mesmo, quanto a isso. Exigir que a plateia chegue na hora marcada é uma questão de respeito aos 99% que chega no horário do início da peça. Não será esse 1% que chega atrasado que atrapalhará os outros que estão acomodados, esperando que o espetáculo comece.
RESENHANDO - Há alguma história por trás disso?
A. F. - Sempre tem, e é uma transferência da irritação que eu senti quando estava na plateia e isso acontece.
RESENHANDO - E já aconteceu de você se atrasar?
A. F. - Nunca. Normalmente, o ator está no teatro uma hora antes para se preparar. Eu costumo sair de casa bem antes disso, para estar preparado se algo acontecer no meio do caminho. Se isso acontecer um dia, você pode ter certeza: é porque aconteceu alguma coisa muito grave.
RESENHANDO – Se o trabalho como ator não desse certo, o que você seria se precisasse de um Plano B?
A. F. - Trabalho como ator desde os 12 anos, nunca pensei o que eu faria de diferente, pois deu certo.
RESENHANDO – Qual é o seu livro preferido?
A. F. - Não tenho como escolher um. Leio de dois ou três livros por semana! São muitos...
1968 - “Antonio Maria”
1969 - “Nenhum Homem É Deus” (Netinho)
1972 - “A Revolta dos Anjos” (Vítor) / “Bel-Ami” (Cadu)
1973 - “Mulheres de Areia” (Alaor)
1974 - “O Machão” (Julião Petruchio)
1976 - “Saramandaia” (Lua Viana)
1977 - “Nina” (Bruno)
1978 - “Caso Especial: Jorge, Um Brasileiro” (Jorge)
1978 - “Dancin' Days” (Carlos Eduardo Cardoso, Cacá)
1979 - “Carga Pesada” (Pedro da Boléia)
1981 - “Amizade Colorida” (Eduardo Lusceno, Edu) / “É Proibido Colar” (apresentador)
1982 - “Avenida Paulista” (Alex Torres) / “Caso Verdade: Filhos da Esperança” (Jasper Palmer)
1983 - “Champagne” (João Maria) / “Louco Amor” (Jorge Augusto)
1984 - “Corpo a Corpo” (Osmar Pelegrine)
1988 - “Vale Tudo” (Ivan Meireles)
1990 - “Rainha da Sucata” (Caio Szimanski)
1991 - “Mundo da Lua” (Rogério Silva) / ”O Dono do Mundo” (Felipe Barreto)
1992 - “Você Decide” - episódio “O Sonho Dourado”
1993 - “Renascer” (coronel José Inocêncio)
1994 - “A Viagem” (Dr. Otávio César Jordão)
1995 - “Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados” (Dr. Bergamini) / “A Comédia da Vida Privada” (Beto) e “A Próxima Vítima” (Astrogildo)
1996 - “O Rei do Gado” (Antonio e Bruno Mezenga)
1997 - “Por Amor” (Atílio Novelli)
1998 - “Labirinto” (Ricardo Velasco)
1999 - “Terra Nostra” (Gumercindo Telles de Aranha)
2001 - “Porto dos Milagres” (Bartholomeu e Félix Guerrero)
2002 - “Esperança” (Giuliano) / “Vale Todo” (Salvador) / “Brava Gente” (José)
1969 - “Nenhum Homem É Deus” (Netinho)
1972 - “A Revolta dos Anjos” (Vítor) / “Bel-Ami” (Cadu)
1973 - “Mulheres de Areia” (Alaor)
1974 - “O Machão” (Julião Petruchio)
1976 - “Saramandaia” (Lua Viana)
1977 - “Nina” (Bruno)
1978 - “Caso Especial: Jorge, Um Brasileiro” (Jorge)
1978 - “Dancin' Days” (Carlos Eduardo Cardoso, Cacá)
1979 - “Carga Pesada” (Pedro da Boléia)
1981 - “Amizade Colorida” (Eduardo Lusceno, Edu) / “É Proibido Colar” (apresentador)
1982 - “Avenida Paulista” (Alex Torres) / “Caso Verdade: Filhos da Esperança” (Jasper Palmer)
1983 - “Champagne” (João Maria) / “Louco Amor” (Jorge Augusto)
1984 - “Corpo a Corpo” (Osmar Pelegrine)
1988 - “Vale Tudo” (Ivan Meireles)
1990 - “Rainha da Sucata” (Caio Szimanski)
1991 - “Mundo da Lua” (Rogério Silva) / ”O Dono do Mundo” (Felipe Barreto)
1992 - “Você Decide” - episódio “O Sonho Dourado”
1993 - “Renascer” (coronel José Inocêncio)
1994 - “A Viagem” (Dr. Otávio César Jordão)
1995 - “Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados” (Dr. Bergamini) / “A Comédia da Vida Privada” (Beto) e “A Próxima Vítima” (Astrogildo)
1996 - “O Rei do Gado” (Antonio e Bruno Mezenga)
1997 - “Por Amor” (Atílio Novelli)
1998 - “Labirinto” (Ricardo Velasco)
1999 - “Terra Nostra” (Gumercindo Telles de Aranha)
2001 - “Porto dos Milagres” (Bartholomeu e Félix Guerrero)
2002 - “Esperança” (Giuliano) / “Vale Todo” (Salvador) / “Brava Gente” (José)
2003 a 2007
- “Carga Pesada” (Pedro da Boleia)
2005 - “Mad Maria” (Ministro Juvenal de Castro)
2007 - “Duas Caras” (Juvenal Antena)
2008 - “Negócio da China” (Ernesto Dumas)
2010 - “Tempos Modernos” (Leal Cordeiro) / “As Cariocas” (Oscar, Cacá)
2011 - “Insensato Coração” (Raul Brandão)
2012 - “Gabriela” (Coronel Ramiro Bastos)
2013 - “Amor à Vida” (César Khoury)
2014 - “Meu Pedacinho de Chão” (Giácomo Brunneto)
2005 - “Mad Maria” (Ministro Juvenal de Castro)
2007 - “Duas Caras” (Juvenal Antena)
2008 - “Negócio da China” (Ernesto Dumas)
2010 - “Tempos Modernos” (Leal Cordeiro) / “As Cariocas” (Oscar, Cacá)
2011 - “Insensato Coração” (Raul Brandão)
2012 - “Gabriela” (Coronel Ramiro Bastos)
2013 - “Amor à Vida” (César Khoury)
2014 - “Meu Pedacinho de Chão” (Giácomo Brunneto)
Filmes com Antonio Fagundes
1969 - “A
Compadecida” (Chicó 5)
1971 - “Eterna Esperança”
1975 - “A Noite das Fêmeas”
1975 - “A Escada”
1975 - “Eu Faço... Elas Sentem”
1976 - “Elas São do Baralho”
1977 - “Vida Vida”
1978 - “A Noite dos Duros”
1978 - “Doramundo”
1979 - “O Menino Arco-Íris” (Proprietário do casebre 6)
1979 - “Gaijin - Os Caminhos da Liberdade”
1980 - “Os Sete Gatinhos” (Bibelô)
1981 - “Pra Frente, Brasil”
1982 - “Tchau, Amor”
1982 - “As Aventuras de Mário Fofoca”
1982 - “Das Tripas Coração”
1982 - “Carícias Eróticas”
1983 - “A Próxima Vítima”
1983 - “O Menino Arco-Íris”
1985 - “Jogo Duro”
1986 - “Besame Mucho”
1986 - “Anjos da Noite”
1987 - “Eternamente Pagu”
1987 - “A Dama do Cine Shanghai
1987 - “Leila Diniz”
1987 - “PSW - Uma Crônica Subversiva”
1988 - “Barbosa”
1989 - “O Corpo”
1992 - “Beijo 2348/72”
1993 - “Era Uma Vez no Tibet”
1996 - “Doces Poderes”
1998 - “Uma História de Futebol” (narrador em curta-metragem)
1998 - “Fica Comigo”
1999 - “No Coração dos Deuses”
1999 - “O Tronco”
1999 - “Paixão Perdida”
2000 - “O Grinch” (dublagem)
2000 - “Bossa Nova”
2000 - “Villa-Lobos - Uma Vida de Paixão”
2003 - “Sete Minutos”
2003 - “Deus É Brasileiro”
2004 - “A Dona da História”
2005 - “A Marcha dos Pinguins” (dublagem)
2005 - “Achados e Perdidos”
2006 - “Noel - Poeta da Vila”
2014 - “Quando Eu Era Vivo” (Sênior)
2014 - “Alemão”
1971 - “Eterna Esperança”
1975 - “A Noite das Fêmeas”
1975 - “A Escada”
1975 - “Eu Faço... Elas Sentem”
1976 - “Elas São do Baralho”
1977 - “Vida Vida”
1978 - “A Noite dos Duros”
1978 - “Doramundo”
1979 - “O Menino Arco-Íris” (Proprietário do casebre 6)
1979 - “Gaijin - Os Caminhos da Liberdade”
1980 - “Os Sete Gatinhos” (Bibelô)
1981 - “Pra Frente, Brasil”
1982 - “Tchau, Amor”
1982 - “As Aventuras de Mário Fofoca”
1982 - “Das Tripas Coração”
1982 - “Carícias Eróticas”
1983 - “A Próxima Vítima”
1983 - “O Menino Arco-Íris”
1985 - “Jogo Duro”
1986 - “Besame Mucho”
1986 - “Anjos da Noite”
1987 - “Eternamente Pagu”
1987 - “A Dama do Cine Shanghai
1987 - “Leila Diniz”
1987 - “PSW - Uma Crônica Subversiva”
1988 - “Barbosa”
1989 - “O Corpo”
1992 - “Beijo 2348/72”
1993 - “Era Uma Vez no Tibet”
1996 - “Doces Poderes”
1998 - “Uma História de Futebol” (narrador em curta-metragem)
1998 - “Fica Comigo”
1999 - “No Coração dos Deuses”
1999 - “O Tronco”
1999 - “Paixão Perdida”
2000 - “O Grinch” (dublagem)
2000 - “Bossa Nova”
2000 - “Villa-Lobos - Uma Vida de Paixão”
2003 - “Sete Minutos”
2003 - “Deus É Brasileiro”
2004 - “A Dona da História”
2005 - “A Marcha dos Pinguins” (dublagem)
2005 - “Achados e Perdidos”
2006 - “Noel - Poeta da Vila”
2014 - “Quando Eu Era Vivo” (Sênior)
2014 - “Alemão”
Peças teatrais com Antonio Fagundes
1964 - “A Ceia dos Cardeais”
1966 - “Atlantic’s Queen”
1969 - “Hair”, de
Gerome Ragni e James Rado
1969 - "O Cão
Siamês" / “Arena Canta Tiradentes”, de Augusto Boal e Gianfrancesco
Guarnieri / “Feira Paulista de Opinião” / “A Resistível Ascensão de Arturo Ui”
/ “Castro Alves Pede Passagem”
1975 - "Muro de
Arrimo", Antonio Abujamra
1980 - “Pelo Telefone”
1981 - "O Homem
Elefante", de Bernard Pomerance
1982 - "Morte
Acidental de um Anarquista", de Dario Fo
1983 - "Xandu
Quaresma", de Chico de Assis
1985 - “Cyrano de
Bergerac”, Edmond Rostand, direção de Flavio Rangel
1996 -
"Nostradamus", de Doc Comparato, direção de Antonio Abujamra
1986 - “Carmen Com filtro”,
direção de Gerald Thomas
1988 - “Fragmentos de Um
Discurso Amoroso”, de Roland Barthes, direção de Ulisses Cruz
1989 - "O País
dos Elefantes", de Louis Charles Sirjacq
1990 - "Muro de
Arrimo"
1990 - "História
do Soldado", de Gerome Ragni e James Rado
1992 - “Macbeth”
1994 - “Vida Privada”,
de Mara Carvalho
1996 - “Oleanna”, de
David Mamet
1999 - “Últimas Luas”,
de Furio Bordon, direção de Jorge Takla
2002 - “Sete Minutos”,
de sua autoria, direção de Bibi Ferreira
2005 - “As Mulheres da
Minha Vida”
2008 - “Restos”
2012 - "
Vermelho", de John Logan, direção de Jorge Takla
2013 -
"Tribos", de Nina Raine, direção de Ulysses Cruz
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