Por João Tavares Neto
Em abril de 2015
Nunca se falou tanto de Brasília como nos últimos meses. Sobre a Petrobras, ou melhor, sobre o desvio de verbas de contratos para partidos, virou uma constante. Todo dia surge um novo escândalo. E a mídia, tanto impressa quanto a TV, adora ver os milhões de cidadãos nas ruas reclamando e exigindo que os políticos cumpram seus deveres e votem pautas de interesse da nação.
Há muitas questões que exige regulamentação, como a reforma política, a maioridade penal, legalização do casamento gay, descriminalização do aborto, por exemplo, mas o Congresso e o Senado, ao invés de cumprir o que lhes compete, devolvem a batata quente para o povo.
Foi assim há uma década. Para não legislar sobre a proibição do comércio de armas de fogo e munições, em 2005, eles inventaram o referendo.
Em pleno domingo, iludidos com a promessa de que estavam decidindo algo de bom para o País, milhões de brasileiros foram às urnas para dizer sim ou não. Entrou em vigor o Estatuto do Desarmamento. Infelizmente, a maioria não sabia que, desde 1964, não era permitido o uso de armas, exceto para aqueles que tinham o porte.
Mesmo que a violência não tenha diminuído, conforme mostra inúmeras estatísticas, foi feita a vontade do povo. Isso justifica o gasto de milhões e milhões além de lavar as mãos de quem é pago para fazer e não faz.
Felizmente, a moda não pegou. Senão, teríamos eleições extraordinárias para quase tudo. E, na pior das hipóteses, descobriríamos o que deputados e senadores fazem em Brasília:
- Nada. Nada além de legislar em causa própria e se lambuzar num mar de lama e escândalos. Esconder os desvios de verbas públicas não é prioridade. Eles desfilam por aí em carros importados expondo suas riquezas, pois têm a certeza da impunidade.
Porém, a velhice chega para todos. Por isso, os homens de gravata de Brasília não têm tempo a perder e procuram alívio imediato em festas patrocinadas com o dinheiro do contribuinte.
Em abril de 2015
Nunca se falou tanto de Brasília como nos últimos meses. Sobre a Petrobras, ou melhor, sobre o desvio de verbas de contratos para partidos, virou uma constante. Todo dia surge um novo escândalo. E a mídia, tanto impressa quanto a TV, adora ver os milhões de cidadãos nas ruas reclamando e exigindo que os políticos cumpram seus deveres e votem pautas de interesse da nação.
Há muitas questões que exige regulamentação, como a reforma política, a maioridade penal, legalização do casamento gay, descriminalização do aborto, por exemplo, mas o Congresso e o Senado, ao invés de cumprir o que lhes compete, devolvem a batata quente para o povo.
Foi assim há uma década. Para não legislar sobre a proibição do comércio de armas de fogo e munições, em 2005, eles inventaram o referendo.
Em pleno domingo, iludidos com a promessa de que estavam decidindo algo de bom para o País, milhões de brasileiros foram às urnas para dizer sim ou não. Entrou em vigor o Estatuto do Desarmamento. Infelizmente, a maioria não sabia que, desde 1964, não era permitido o uso de armas, exceto para aqueles que tinham o porte.
Mesmo que a violência não tenha diminuído, conforme mostra inúmeras estatísticas, foi feita a vontade do povo. Isso justifica o gasto de milhões e milhões além de lavar as mãos de quem é pago para fazer e não faz.
Felizmente, a moda não pegou. Senão, teríamos eleições extraordinárias para quase tudo. E, na pior das hipóteses, descobriríamos o que deputados e senadores fazem em Brasília:
- Nada. Nada além de legislar em causa própria e se lambuzar num mar de lama e escândalos. Esconder os desvios de verbas públicas não é prioridade. Eles desfilam por aí em carros importados expondo suas riquezas, pois têm a certeza da impunidade.
Porém, a velhice chega para todos. Por isso, os homens de gravata de Brasília não têm tempo a perder e procuram alívio imediato em festas patrocinadas com o dinheiro do contribuinte.
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