Programa será exibido nesta próxima terça-feira, na TV Cultura.
Nesta terça-feira, dia 7 de abril, no Provocações, Antônio Abujamra entrevista o casal de brasileiros Marcelo e Tainá Castro, que resolveu sair de seus empregos como publicitários para percorrer as Américas realizando trabalhos sociais. O programa vai ao ar a partir das 23h30, na TV Cultura.
Os dois paulistanos de classe média, casados, contam que a ideia surgiu quando conheceram um coletivo cultural chamado Os Mesquiteiros, que realiza saraus de poesia e oficinas culturais de teatro em escolas públicas. “A gente se encantou com isso e viu que precisávamos sair da frente do computador, de reclamar tanto do mundo e começar a botar em prática, porque a mudança está dentro da gente”, relembra Marcelo.
Depois desta descoberta, a mudança parecia algo inevitável para o casal. “Tanto eu quanto a Tainá, trabalhomos duro para chegar à posição profissional que a gente tinha. Em determinado momento a gente olhava e não se sentia feliz com aquilo, precisávamos mudar... Então, essa mudança tinha que ser maior do que trocar de trabalho, a gente queria mudar nossa vida, conta”.Foi quando o casal decidiu se aproximar mais de projetos sociais e desenvolver o seu próprio, a Calle América.
Marcelo e Tainá já estiveram em diversos países como Argentina, Uruguai, Chile e Bolívia, onde viveram as mais diversas experiências. Entre elas, uma horta de uma organização (Conin) que combate a desnutrição infantil, na Argentina. Atuaram também ao lado de mulheres que sofreram violência doméstica no Uruguai.
Durante a entrevista, Tainá comenta sobre a experiência de conviver com quem foi diretamente afetado pela ditadura militar: “Na Argentina foi o primeiro lugar onde a gente teve contato com alguém que realmente teve a vida influenciada pela ditadura. Um rapaz que deu carona pra gente nos contou a história da mãe dele, que foi sequestrada pelos militares na ditadura e ficou em cativeiro durante nove meses”.
A sobrevivência do casal nesses lugares depende, além do dinheiro que juntaram para o projeto, de trabalhos que conseguem quando moram nas regiões. Sobre uma dessas atividades, Marcelo conta: “No Chile trabalhamos com uma organização que ajuda pequenos povoados a desenvolver seus projetos de turismo social. Vivendo junto com eles, percebemos como é difícil essas organizações poderem produzir materiais para divulgar seu próprio trabalho. E a ideia era ficar junto com eles algumas semanas e registrar, fazer um vídeo promocional de cada comunidade que a gente foi”.
Nesta terça-feira, dia 7 de abril, no Provocações, Antônio Abujamra entrevista o casal de brasileiros Marcelo e Tainá Castro, que resolveu sair de seus empregos como publicitários para percorrer as Américas realizando trabalhos sociais. O programa vai ao ar a partir das 23h30, na TV Cultura.
Os dois paulistanos de classe média, casados, contam que a ideia surgiu quando conheceram um coletivo cultural chamado Os Mesquiteiros, que realiza saraus de poesia e oficinas culturais de teatro em escolas públicas. “A gente se encantou com isso e viu que precisávamos sair da frente do computador, de reclamar tanto do mundo e começar a botar em prática, porque a mudança está dentro da gente”, relembra Marcelo.
Depois desta descoberta, a mudança parecia algo inevitável para o casal. “Tanto eu quanto a Tainá, trabalhomos duro para chegar à posição profissional que a gente tinha. Em determinado momento a gente olhava e não se sentia feliz com aquilo, precisávamos mudar... Então, essa mudança tinha que ser maior do que trocar de trabalho, a gente queria mudar nossa vida, conta”.Foi quando o casal decidiu se aproximar mais de projetos sociais e desenvolver o seu próprio, a Calle América.
Marcelo e Tainá já estiveram em diversos países como Argentina, Uruguai, Chile e Bolívia, onde viveram as mais diversas experiências. Entre elas, uma horta de uma organização (Conin) que combate a desnutrição infantil, na Argentina. Atuaram também ao lado de mulheres que sofreram violência doméstica no Uruguai.
Durante a entrevista, Tainá comenta sobre a experiência de conviver com quem foi diretamente afetado pela ditadura militar: “Na Argentina foi o primeiro lugar onde a gente teve contato com alguém que realmente teve a vida influenciada pela ditadura. Um rapaz que deu carona pra gente nos contou a história da mãe dele, que foi sequestrada pelos militares na ditadura e ficou em cativeiro durante nove meses”.
A sobrevivência do casal nesses lugares depende, além do dinheiro que juntaram para o projeto, de trabalhos que conseguem quando moram nas regiões. Sobre uma dessas atividades, Marcelo conta: “No Chile trabalhamos com uma organização que ajuda pequenos povoados a desenvolver seus projetos de turismo social. Vivendo junto com eles, percebemos como é difícil essas organizações poderem produzir materiais para divulgar seu próprio trabalho. E a ideia era ficar junto com eles algumas semanas e registrar, fazer um vídeo promocional de cada comunidade que a gente foi”.
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