Por João Tavares Neto
Em março de 2015
Desde o meu nascimento eu tenho andado por muitos lugares. Já percorri léguas e léguas em busca de trabalho; viajei para trabalhar e também andei muitos quilômetros para aproveitar minhas férias. Às vezes, eu fiquei em espaços paradisíacos e em outras, estive num sítio onde eu podia aproveitar a paz e a beleza de paisagens, isolado de notícias e informações das grandes cidades. Por isso, não importa para onde você foi ou ainda vai, posso afirmar que viajar é uma das atividades que mais provoca prazer.
Os motivos que causam essa sensação de plenitude são muitos e não é minha intenção aqui fazer uma tese para justificar o quanto mudamos para melhor quando estamos em trânsito, longe da velha e, quase sempre, entediante rotina.
Parece mágica. E de certa forma é. Viajar é quase um milagre que estimula nossa autoestima e autonomia pessoal. Exceto quando a viagem é por causa de doença, o simples fato de sabermos a data já aumentam nossas reservas de energia.
E quando chega o momento de partir o coração dispara. E com os batimentos acelerados você abraça seus amigos, irmãos e quem mais estiver por perto. Depois, entra no seu carro, no ônibus ou avião, se o destino for mais longe.
Para quem vai viajar de navio a expectativa é mesma. Ele manifesta seus sentimentos ao acenar para quem estiver no cais, mesmo que não conheça ninguém.
O viajante, na estrada, nas alturas ou no oceano, em silêncio, pede proteção divina e, de acordo com a sua crença, agradece oportunidade de mais uma viagem.
Ainda em êxtase, pelas boas vibrações, o seu semblante é puro reflexo de felicidade. E não importa o destino. Tanto faz a rota passar por Paris, Londres, Nova Iorque ou uma cidadezinha qualquer do sertão nordestino. A sensação de conhecer lugares que você viu apenas em cartões postais ou receber abraços de amigos e familiares não tem palavras para descrever o que se sente.
Você é novamente um cidadão livre. Livre do relógio, da rotina e das tarefas a cumprir. Nesse lugar, seu único compromisso é aproveitar o momento e provar comidas, bebidas e frutas, direto da fonte, sem nem mesmo se preocupar em saber o nome.
E
assim, entre chegadas e partidas, nos intervalos de sua rotina, você descobre o significado da palavra viver.
Em março de 2015
Desde o meu nascimento eu tenho andado por muitos lugares. Já percorri léguas e léguas em busca de trabalho; viajei para trabalhar e também andei muitos quilômetros para aproveitar minhas férias. Às vezes, eu fiquei em espaços paradisíacos e em outras, estive num sítio onde eu podia aproveitar a paz e a beleza de paisagens, isolado de notícias e informações das grandes cidades. Por isso, não importa para onde você foi ou ainda vai, posso afirmar que viajar é uma das atividades que mais provoca prazer.
Os motivos que causam essa sensação de plenitude são muitos e não é minha intenção aqui fazer uma tese para justificar o quanto mudamos para melhor quando estamos em trânsito, longe da velha e, quase sempre, entediante rotina.
Parece mágica. E de certa forma é. Viajar é quase um milagre que estimula nossa autoestima e autonomia pessoal. Exceto quando a viagem é por causa de doença, o simples fato de sabermos a data já aumentam nossas reservas de energia.
E quando chega o momento de partir o coração dispara. E com os batimentos acelerados você abraça seus amigos, irmãos e quem mais estiver por perto. Depois, entra no seu carro, no ônibus ou avião, se o destino for mais longe.
Para quem vai viajar de navio a expectativa é mesma. Ele manifesta seus sentimentos ao acenar para quem estiver no cais, mesmo que não conheça ninguém.
O viajante, na estrada, nas alturas ou no oceano, em silêncio, pede proteção divina e, de acordo com a sua crença, agradece oportunidade de mais uma viagem.
Ainda em êxtase, pelas boas vibrações, o seu semblante é puro reflexo de felicidade. E não importa o destino. Tanto faz a rota passar por Paris, Londres, Nova Iorque ou uma cidadezinha qualquer do sertão nordestino. A sensação de conhecer lugares que você viu apenas em cartões postais ou receber abraços de amigos e familiares não tem palavras para descrever o que se sente.
Você é novamente um cidadão livre. Livre do relógio, da rotina e das tarefas a cumprir. Nesse lugar, seu único compromisso é aproveitar o momento e provar comidas, bebidas e frutas, direto da fonte, sem nem mesmo se preocupar em saber o nome.
E
assim, entre chegadas e partidas, nos intervalos de sua rotina, você descobre o significado da palavra viver.
0 comments:
Postar um comentário
Deixe-nos uma mensagem.