Especialistas abordam o impacto psíquico e clínico dos meios virtuais, celulares, computadores, tablets, redes sociais e outros
Quem são e como vivem os dependentes de tecnologia? Quais os reflexos psíquicos e clínicos e ambientais do uso inadequado desses recursos? O que está por trás dessa dependência? Ela surge como?
Para colocar luz sobre uma importante questão de saúde pública do século XXI, a Editora Atheneu lança, em 13 de março, na Livraria Travessa do Shopping Leblon, Rio de Janeiro, a obra Nomofobia, um tratado inédito no campo da psiquiatria brasileira.
Nomofobia aborda de maneira pioneira em nosso país, de forma estruturada e científica, a massificação e a utilização obsessiva de celulares, computadores, e outras ferramentas. Faz um sinal de alerta à sociedade, com o objetivo de estimular famílias e empresas a promoverem debates e processos de reeducação digital para resgatar o calor das relações humanas, priorizar a vida real, sem, por outro lado, perder os benefícios desses recursos.
Produzido pelo Grupo DELETE – Desintoxicação Digital e Uso Consciente de Tecnologias do Instituto de Psiquiatria (IPUB), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sob a organização de Anna Lucia Spear King, Psicóloga Clínica, Membro do Comitê de Bioética do IPUB-UFRJ e Pesquisadora do Laboratório de Pânico e Respiração (LABPR/IPUB/UFRJ); Antonio Egidio Nardi, Psiquiatra, Professor Titular do Departamento de Psiquiatria do IPUB-UFRJ e Coordenador do LABPR; e Adriana Cardoso, Professora do Programa de Pós-Graduação em Pesquisa e Saúde Mental do IPIB-UFRJ e Vice-Coordenadora do LABPR, Nomofobia abrange os aspectos clínico, cognitivo e ambiental da dependência digital. Traz como base a experiência diária do DELETE da Universidade Federal do Rio de Janeiro, único centro especializado do Brasilno manejo e terapêutica deste tipo de paciente.
“Recebemos consistente número de pessoas com transtornos sociais e observamos que suas queixas são relacionadas ao uso abusivo de computadores. Logo, enxergamos a necessidade de construir um guia para auxiliar os profissionais de saúde e leigos a lidarem com esse quadro”, explica.
Anna Lucia Spear King informa ainda que recebe muitos pacientes viciados em jogos eletrônicos e que utilizam os aparelhos celulares indevidamente, como, por exemplo, ao dirigir.
“Deixamos claro como diferenciar esses padrões e nos disponibilizamos para eventuais atendimentos. Contamos com equipe preparada para avaliações e orientações quanto ao bom uso das novas tecnologias. Quando pertinente, oferecemos tratamento psicológico e médico gratuitamente”, esclarece.
Também há discussão sobre a etiqueta digital, o relacionamento entre pais e filhos sobre a conduta online e ao cyberbullying. Os pais são responsáveis por dar exemplo e educar sobre como se comportar na internet, além de fiscalizar o tempo de permanência conectado, evitando, assim, o desenvolvimento de dependência.
Em suas 352 páginas, renomados médicos e psicólogos, doutores e pós-doutores, distinguem a dependência normal da dependência patológica, aquela que necessita de acompanhamento. Os 37 colaboradores dividem-se em 29 capítulos retratando a história da expressão ‘Nomofobia’, tangenciando a dependência em redes sociais, ansiedade e o coração dos nomofóbicos, depressão, psicose, encerrando com o lixo eletrônico (e-lixo) e o impacto ambiental.
Professora da UFRJ da Pós-Graduação no tema O Impacto das Novas Tecnologias Interferindo no Comportamento Humano, Anna Lucia Spear King destaca ainda como a ecologia também é prejudicada pela maior adesão a utilização de dispositivos tecnológicos. “Enfrentamos um uso exagerado, sem a reciclagem devida deste lixo, o que entope o planeta com material que requer descarte adequado”.
Lançamento do livro Nomofobia
Data: 13 de março de 2015
Horário: 19h
Local: Livraria Travessa, Shopping Leblon
Endereço: Avenida Afrânio de Melo Franco, 290 - Leblon, Rio de Janeiro/RJ
Quem são e como vivem os dependentes de tecnologia? Quais os reflexos psíquicos e clínicos e ambientais do uso inadequado desses recursos? O que está por trás dessa dependência? Ela surge como?
Para colocar luz sobre uma importante questão de saúde pública do século XXI, a Editora Atheneu lança, em 13 de março, na Livraria Travessa do Shopping Leblon, Rio de Janeiro, a obra Nomofobia, um tratado inédito no campo da psiquiatria brasileira.
Nomofobia aborda de maneira pioneira em nosso país, de forma estruturada e científica, a massificação e a utilização obsessiva de celulares, computadores, e outras ferramentas. Faz um sinal de alerta à sociedade, com o objetivo de estimular famílias e empresas a promoverem debates e processos de reeducação digital para resgatar o calor das relações humanas, priorizar a vida real, sem, por outro lado, perder os benefícios desses recursos.
Produzido pelo Grupo DELETE – Desintoxicação Digital e Uso Consciente de Tecnologias do Instituto de Psiquiatria (IPUB), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sob a organização de Anna Lucia Spear King, Psicóloga Clínica, Membro do Comitê de Bioética do IPUB-UFRJ e Pesquisadora do Laboratório de Pânico e Respiração (LABPR/IPUB/UFRJ); Antonio Egidio Nardi, Psiquiatra, Professor Titular do Departamento de Psiquiatria do IPUB-UFRJ e Coordenador do LABPR; e Adriana Cardoso, Professora do Programa de Pós-Graduação em Pesquisa e Saúde Mental do IPIB-UFRJ e Vice-Coordenadora do LABPR, Nomofobia abrange os aspectos clínico, cognitivo e ambiental da dependência digital. Traz como base a experiência diária do DELETE da Universidade Federal do Rio de Janeiro, único centro especializado do Brasilno manejo e terapêutica deste tipo de paciente.
“Recebemos consistente número de pessoas com transtornos sociais e observamos que suas queixas são relacionadas ao uso abusivo de computadores. Logo, enxergamos a necessidade de construir um guia para auxiliar os profissionais de saúde e leigos a lidarem com esse quadro”, explica.
Anna Lucia Spear King informa ainda que recebe muitos pacientes viciados em jogos eletrônicos e que utilizam os aparelhos celulares indevidamente, como, por exemplo, ao dirigir.
“Deixamos claro como diferenciar esses padrões e nos disponibilizamos para eventuais atendimentos. Contamos com equipe preparada para avaliações e orientações quanto ao bom uso das novas tecnologias. Quando pertinente, oferecemos tratamento psicológico e médico gratuitamente”, esclarece.
Também há discussão sobre a etiqueta digital, o relacionamento entre pais e filhos sobre a conduta online e ao cyberbullying. Os pais são responsáveis por dar exemplo e educar sobre como se comportar na internet, além de fiscalizar o tempo de permanência conectado, evitando, assim, o desenvolvimento de dependência.
Em suas 352 páginas, renomados médicos e psicólogos, doutores e pós-doutores, distinguem a dependência normal da dependência patológica, aquela que necessita de acompanhamento. Os 37 colaboradores dividem-se em 29 capítulos retratando a história da expressão ‘Nomofobia’, tangenciando a dependência em redes sociais, ansiedade e o coração dos nomofóbicos, depressão, psicose, encerrando com o lixo eletrônico (e-lixo) e o impacto ambiental.
Professora da UFRJ da Pós-Graduação no tema O Impacto das Novas Tecnologias Interferindo no Comportamento Humano, Anna Lucia Spear King destaca ainda como a ecologia também é prejudicada pela maior adesão a utilização de dispositivos tecnológicos. “Enfrentamos um uso exagerado, sem a reciclagem devida deste lixo, o que entope o planeta com material que requer descarte adequado”.
Lançamento do livro Nomofobia
Data: 13 de março de 2015
Horário: 19h
Local: Livraria Travessa, Shopping Leblon
Endereço: Avenida Afrânio de Melo Franco, 290 - Leblon, Rio de Janeiro/RJ
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