terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

.: Steve Jobs faria 60 anos - a vida dele em três livros

Nesta quarta, 24 de fevereiro de 2015, Steven Paul Jobs, popularmente conhecido como Steve Jobs, completaria 60 anos.  

Entre os internautas que o homenagearam, Tim Cook, o atual CEO da Apple, criada por Jobs, fez questão de publicar uma mensagem de lembrança. "Lembrando de Steve, que completaria 60 anos hoje. A única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz".

A editora Companhia das Letras lançou três livros, assinados por Walter Isaacson, sobre Jobs, o empresário extremamente inventivo e de personalidade forte e polêmica, cuja paixão pela perfeição e energia indomável revolucionaram seis grandes indústrias: a computação pessoal, o cinema de animação, a música, a telefonia celular, a computação em tablet e a edição digital. São estes: 

Steve Jobs - A Biografia
O livro, baseado em mais de quarenta entrevistas com Jobs ao longo de dois anos - e entrevistas com mais de cem familiares, amigos, colegas, adversários e concorrentes - narra a vida atribulada do empresário. 

Numa época em que as sociedades de todo o mundo tentam construir uma economia da era digital, Jobs se destacou como o símbolo máximo da criatividade e da imaginação aplicada à prática. 

Embora tenha cooperado com esta obra, Jobs não pediu nenhum tipo de controle sobre o conteúdo, nem mesmo o direito de lê-lo antes de ser publicado. Não estabeleceu nenhum limite: pelo contrário, incentivou seus conhecidos a falarem com franqueza. "Fiz muitas coisas que não acho louváveis, como ter engravidado minha namorada aos 23 anos de idade e a maneira como encaminhei a questão", disse ele. "Mas não tenho nenhum segredo a esconder". 

Jobs falava com franqueza, e às vezes com brutalidade, sobre os companheiros de trabalho e os concorrentes. Do mesmo modo, seus amigos, inimigos e colegas apresentam um painel com as paixões, os demônios, o perfeccionismo, os desejos, o talento artístico, as manias e a obsessão controladora que formaram sua atitude empresarial e os produtos inovadores que criou. 

Jobs é capaz de levar à fúria e ao desespero quem está perto dele. Mas a personalidade e os produtos, assim como um hardware e um software da Apple, estão unidos num mesmo sistema integrado. Sua história é ao mesmo tempo uma lição e uma advertência, e ilustra a capacidade de inovação e de liderança, o caráter e os valores de um homem que ajudou a construir o futuro.


Steve Jobs: As Verdadeiras Lições de Liderança
Depois de publicar a biografia definitiva de Steve Jobs - que vendeu milhões de exemplares pelo mundo e já bateu a marca de 300 mil livros no Brasil - Walter Isaacson perdeu a conta de quantas vezes teve de responder a perguntas sobre quais as verdadeiras lições de liderança deixadas pelo gênio da Apple.

Não é para menos: para escrever a biografia, Isaacson conviveu por meses com o reservado Jobs e teve livre acesso a seu misterioso escritório em Palo Alto, além de ter entrevistado mais de uma centena de seus amigos, parentes, concorrentes, adversários e colegas. 

Neste livro, Isaacson revisita os momentos decisivos da trajetória do gênio para revelar ao leitor de que forma a personalidade do fundador da Apple integrava o jeito como fazia negócios. Nesse livro assertivo e fundamental, Walter Isaacson propõe, enfim, uma lista sucinta e reveladora das chaves de seu sucesso.


Os Inovadores - Uma Biografia da Revolução Digital 
A onipresença dos computadores e da internet às vezes nos faz esquecer como essas invenções são relativamente novas. 

Se as gerações atuais já nascem mexendo em tablets e smartphones, é estranho pensar que há poucas décadas a computação pertencia ao domínio de cientistas, militares e uns poucos empreendedores de ponta. 

Mas quem inventou o computador? Quem teve a ideia de criar a internet? Foi perseguindo essa pista que Walter Isaacson, autor das estrondosas biografias de Steve Jobs e Albert Einstein, construiu esta empolgante narrativa, que retrata inovadores bolando máquinas em suas garagens minúsculas, pensadores excêntricos às voltas com grandes questões existenciais, batalhas épicas entre empresas e uma grande dose de bits, chips e fios de cobre.

Surpreendentemente, essa história começa na década de 1830, quando Ada Lovelace, filha do poeta inglês Lord Byron, e Charles Babbage, o matemático que foi a pedra de canto da revolução digital, descrevem em belíssimo ensaio o funcionamento de uma máquina de processar e resolver problemas. Jamais construída, a invenção iria semear, ao longo das décadas seguintes, a imaginação de inovadores ao redor do mundo. 

Gente como Claude Shannon, o brilhante matemático que criou o conceito de bit (e, com ele, toda uma disciplina), Alan Turing, que ampliou e expandiu as ideias de Babbage, ajudou os aliados a vencer a Segunda Guerra e foi preso em seu país por ser homossexual, ou ainda Grace Hopper, provavelmente a primeira programadora do mundo e uma das muitas mulheres pioneiras da estrada da informação.

A descoberta fundamental de Isaacson é que o computador e a internet foram invenções coletivas, resultado da colaboração de centenas de pessoas ao longo de décadas. Cada inovador contribuiu com uma peça nesse enorme quebra-cabeça, e cada invenção inspirou as gerações seguintes a levar adiante o projeto de um mundo conectado através de máquinas inteligentes e surpreendentes. 

Isaacson mostra em que medida foi a colaboração entre equipes, mais que o gênio individual, que impulsionou a maior revolução tecnológica da história da humanidade. Assim, empresas como a lendária Bell Labs ou a Texas Instruments tornaram-se celeiros de inovadores, cada qual com sua especialidade, polinizando-se mutuamente. O resultado foi o computador como o conhecemos: livre e cheio de possibilidades, uma ferramenta para expandir a criatividade de cada um.

Essas máquinas gigantescas e caríssimas iriam inspirar as gerações seguintes de inovadores em uma busca comum: a criação de um computador pessoal, que poderia ser operado por qualquer pessoa sem conhecimentos de eletrônica ou programação. É também o início da briga entre Bill Gates e Steve Jobs, narrada por Isaacson em ritmo de thriller. E é, acima de tudo, o início da confluência de dois mundos que até então haviam caminhado separadamente: o PC e a rede. 

Entram em cena os inovadores que deram a cara do século XXI, como Tim Berners-Lee, o criador da web, e Larry Page e Sergey Brinn, os fundadores do Google que, em meio ao início da era da informação, perceberam que cabia a alguém organizar aquela torrente de dados.

Os interessados em tecnologia encontrarão aqui um rico mapa das principais inovações das últimas décadas - do transístor ao microchip, do software livre à tela de toque. Mas o mérito de Isaacson é o foco nas pessoas, e não nos inventos. Assim, a revolução digital aparece como uma história humana, uma empolgante narrativa em torno das grandes ideias e de quem as realizou.

Sobre o autor
Walter Isaacson nasceu nos Estados Unidos, em 1952. É diretor-geral do Aspen Institute, foi presidente da CNN e editor administrativo da revista Time. É autor de Benjamin Franklin: an american life, de Kissinger: a biography e coautor de The wise men: six friends and the world they made, além do best-seller internacional Steve Jobs - A biografia.


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