Por: Mary Ellen Farias dos Santos*
Em fevereiro de 2015*
A campainha tocou e fui atender, pois era o meu maridão. A cozinha, embora estivesse com a luz apagada mais parecia o Natal Luz de tão iluminada. Sim! O reflexo da passarela do samba Dráusio da Cruz, que fica na Zona Noroeste, em Santos, clareava bem o ambiente de meu reles apartamento que fica em São Vicente.
Naquele curto espaço de tempo entre acender -propriamente- a luz e abrir a porta, o meu único pensamento era: "Ora, estamos diante de uma tremenda crise com grande promessa de ficar sem água e luz e... Como tamanho desperdício pode acontecer? Qual é o motivo de manterem as luzes fortes acessas?"
Pensei bem e assim que abri a porta desabafei ao meu companheiro de estrada, que concordou. No entanto, eu logo conclui em alto e bom som.
- Francamente, agora, quem se importa com a crise se temos o Carnaval, não é mesmo?
* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm
Em fevereiro de 2015*
A campainha tocou e fui atender, pois era o meu maridão. A cozinha, embora estivesse com a luz apagada mais parecia o Natal Luz de tão iluminada. Sim! O reflexo da passarela do samba Dráusio da Cruz, que fica na Zona Noroeste, em Santos, clareava bem o ambiente de meu reles apartamento que fica em São Vicente.
Naquele curto espaço de tempo entre acender -propriamente- a luz e abrir a porta, o meu único pensamento era: "Ora, estamos diante de uma tremenda crise com grande promessa de ficar sem água e luz e... Como tamanho desperdício pode acontecer? Qual é o motivo de manterem as luzes fortes acessas?"
Pensei bem e assim que abri a porta desabafei ao meu companheiro de estrada, que concordou. No entanto, eu logo conclui em alto e bom som.
- Francamente, agora, quem se importa com a crise se temos o Carnaval, não é mesmo?
* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm
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