Ortopedista especialista em pé e tornozelo desmitifica o assunto
Por: André de Moraes F. Jorge*
Tipos de sapato - Certo e Errado
Ideal
Plataforma com altura de 3 cm ou “Anabela”.
Este tipo de sapato é o ideal e diminui em muito os riscos de lesões e dores. Perfeito para quem precisa usar o saltodiariamente. Na dúvida entre o certo e errado, pense que o pé tem que ficar o mais paralelo ao chão possível. A base alargada do solado permite maior equilíbrio e distribuição do peso do pé. Prefira sapatos macios para seu conforto e melhor adaptação ao calçado.
Médio / regular
Salto retangular e quadrado: apresentam risco intermediário, pois apresentam maior superfície de contato com o chão, aumentando a estabilidade do pé.
Salto tipo cone: ajuda no equilíbrio, por não ser tão fino.
Meia plataforma: distribui bem o peso e não prejudica muito, mas ainda não é ideal.
Bico fino: Os mais modernos tem a estrutura para os dedos se mexerem livremente dentro do sapato, o bico está lá na frente e não interfere.
Ruim
Salo agulha e fino: O agulha é o pior de todos. Para quem não dispensa, uma boa opção é usar o salto fino, que proporciona um pouco mais de equilíbrio. Importante ressaltar que a mulher nunca deve estar na ponta do pé com o sapato.
Rasteirinha: choque direto com o chão. Por não ter salto nenhum, o pé absorve muito o impacto. Rígido, de difícil adaptação com os terrenos e sem flexibilidade. Problemas de saúde por rasteirinha geralmente são diferentes dos ocasionados pelo salto: fasceíte plantar, formação de esporão calcâneo, tendinites do tendão de Aquiles.
Dicas, mitos e verdades
1. Comprar sapato no final da tarde ou de noite – geralmente o pé está mais inchado e se tiver justo é mais fácil de identificar.
2. Experimentar os dois pés - Ninguém tem os dois pés do mesmo tamanho. Caminhar com o sapato pra ver se oferece bom equilíbrio.
3. Nem muito largo, nem muito apertado. Certinho é ruim.
4. O risco de dores e lesões de um salto de 10 cm é praticamente o mesmo do que um salto acima de 4 cm.
5. Lacear é mito! - O sapato na verdade deforma e gera calos, unha encravada, entre outros.
6. Terrenos irregulares são os maiores causadores de acidentes com salto alto, como torção, fratura e até ruptura de ligamentos.
7. Vale conhecer suas próprias limitações. Alternar os saltos muito altos, com sapatos mais baixos, estilo plataforma, de preferência até 3 cm assim que sentir a dor.
8. Cada um pode reagir de uma forma ao uso, mas o ideal é ir até o local do evento com um tênis ou sapato mais confortável e usar e colocar o salto somente quando realmente é necessário.
9. Revezar o tipo de salto dia a dia, para não deixar o pé sempre na mesma posição.
10. Pés descalços são melhores que com rasteirinha, por exemplo. O pé se adapta ao terreno, já a rasteirinha não tem flexibilidade alguma.
11. Todos os sapatos devem ter folga de 1 cm entre a ponta do sapato e o dedão do pé.
Dr. André de Moraes F. Jorge - CRM:101362
Formado em medicina pela PUC, dr. André Jorge é ortopedista e traumatologista especializado em pé e tornozelo pela Faculdade Paulista de Medicina (UNIFESP). O especialista realizou ainda curso de Medicina Esportiva em Paris, França, tendo atuado em grandes clubes de futebol paulistas como Corinthians e Santo André. Atualmente é coordenador da ortopedia no Hospital Santa Virgínia e atua também no Hospital Beneficência Portuguesa.
http://www.drandrejorge.com.br
Por: André de Moraes F. Jorge*
Tipos de sapato - Certo e Errado
Ideal
Plataforma com altura de 3 cm ou “Anabela”.
Este tipo de sapato é o ideal e diminui em muito os riscos de lesões e dores. Perfeito para quem precisa usar o saltodiariamente. Na dúvida entre o certo e errado, pense que o pé tem que ficar o mais paralelo ao chão possível. A base alargada do solado permite maior equilíbrio e distribuição do peso do pé. Prefira sapatos macios para seu conforto e melhor adaptação ao calçado.
Médio / regular
Salto retangular e quadrado: apresentam risco intermediário, pois apresentam maior superfície de contato com o chão, aumentando a estabilidade do pé.
Salto tipo cone: ajuda no equilíbrio, por não ser tão fino.
Meia plataforma: distribui bem o peso e não prejudica muito, mas ainda não é ideal.
Bico fino: Os mais modernos tem a estrutura para os dedos se mexerem livremente dentro do sapato, o bico está lá na frente e não interfere.
Ruim
Salo agulha e fino: O agulha é o pior de todos. Para quem não dispensa, uma boa opção é usar o salto fino, que proporciona um pouco mais de equilíbrio. Importante ressaltar que a mulher nunca deve estar na ponta do pé com o sapato.
Rasteirinha: choque direto com o chão. Por não ter salto nenhum, o pé absorve muito o impacto. Rígido, de difícil adaptação com os terrenos e sem flexibilidade. Problemas de saúde por rasteirinha geralmente são diferentes dos ocasionados pelo salto: fasceíte plantar, formação de esporão calcâneo, tendinites do tendão de Aquiles.
Dicas, mitos e verdades
1. Comprar sapato no final da tarde ou de noite – geralmente o pé está mais inchado e se tiver justo é mais fácil de identificar.
2. Experimentar os dois pés - Ninguém tem os dois pés do mesmo tamanho. Caminhar com o sapato pra ver se oferece bom equilíbrio.
3. Nem muito largo, nem muito apertado. Certinho é ruim.
4. O risco de dores e lesões de um salto de 10 cm é praticamente o mesmo do que um salto acima de 4 cm.
5. Lacear é mito! - O sapato na verdade deforma e gera calos, unha encravada, entre outros.
6. Terrenos irregulares são os maiores causadores de acidentes com salto alto, como torção, fratura e até ruptura de ligamentos.
7. Vale conhecer suas próprias limitações. Alternar os saltos muito altos, com sapatos mais baixos, estilo plataforma, de preferência até 3 cm assim que sentir a dor.
8. Cada um pode reagir de uma forma ao uso, mas o ideal é ir até o local do evento com um tênis ou sapato mais confortável e usar e colocar o salto somente quando realmente é necessário.
9. Revezar o tipo de salto dia a dia, para não deixar o pé sempre na mesma posição.
10. Pés descalços são melhores que com rasteirinha, por exemplo. O pé se adapta ao terreno, já a rasteirinha não tem flexibilidade alguma.
11. Todos os sapatos devem ter folga de 1 cm entre a ponta do sapato e o dedão do pé.
Dr. André de Moraes F. Jorge - CRM:101362
Formado em medicina pela PUC, dr. André Jorge é ortopedista e traumatologista especializado em pé e tornozelo pela Faculdade Paulista de Medicina (UNIFESP). O especialista realizou ainda curso de Medicina Esportiva em Paris, França, tendo atuado em grandes clubes de futebol paulistas como Corinthians e Santo André. Atualmente é coordenador da ortopedia no Hospital Santa Virgínia e atua também no Hospital Beneficência Portuguesa.
http://www.drandrejorge.com.br
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